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ESTUDO DE CASO DE UM PACIENTE COM: Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS), Diabetes mellitus tipo 2 (DM2), Doença cardíaca congênita e Acidente Vascular Cerebral (AVC).

Por:   •  30/6/2017  •  Trabalho acadêmico  •  2.534 Palavras (11 Páginas)  •  3.249 Visualizações

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ – UFPI[pic 1][pic 2]

CAMPUS SENADOR HELVÍDIO NUNES DE BARROS – CSHNB

CURSO: BACHARELADO EM ENFERMAGEM

DISCIPLINA: FUNDAMENTAÇÃO BÁSICA DE ENFERMAGEM II

DOCENTE: Me. LAURA MARIA FEITOSA FORMIGA

BRUNA SILVA MARINHO BARBOSA

  DENES BRUNO GOMES OLIVEIRA

ESTUDO DE CASO

 

PICOS – PI

2017

DISCENTES:

BRUNA SILVA MARINHO BARBOSA

  DENES BRUNO GOMES OLIVEIRA

ESTUDO DE CASO

Estudo de caso destinado à obtenção de nota da disciplina de Fundamentação Básica em Enfermagem II, do curso de Bacharelado em Enfermagem da Universidade Federal do Piauí.

Orientadora: Me. Laura Maria Feitosa Formiga.

PICOS – PI

2017

SUMÁRIO

1 PATOLOGIA         3

2 PROCESSO DE ENFERMAGEM          5

2.1 HISTÓRICO          5

2.2 EXAME FÍSICO ...................................................................................................... 5

2.2.1 Cabeça e pescoço          5

2.2.2 Tórax anterior          6

2.2.3 Abdome anterior          6

2.2.4 MMSS          6

2.2.5 MMII          6

3 DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM          6

4 PLANEJAMENTO DE ENFERMAGEM          7

5 IMPLEMENTAÇÃO DE ENFERMAGEM          7

6 AVALIAÇÃO DE ENFERMAGEM          7

6.1 Evolução de Enfermagem          8

7 CONSIDERAÇÕES FINAIS          8

REFERÊNCIAS          9


1 PATOLOGIA

O paciente estudado A. A. S. de 60 anos, apresentou diagnóstico médico de Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS), Diabetes mellitus tipo 2 (DM2), Doença cardíaca congênita e sofreu de Acidente Vascular Cerebral (AVC).

Nos países em desenvolvimento, como o Brasil, a terceira idade começa aos 60 anos. Esse segmento da população, pelo próprio processo de envelhecimento, apresenta maior prevalência de doenças crônico-degenerativas (BARBOSA et al., 2014).

Dentre as doenças que podem afetar a funcionalidade das pessoas idosas, a hipertensão arterial é a condição crônica mais frequente nessa faixa etária. A Hipertensão que é a elevação da pressão arterial, causa danos à função cognitiva e habilidades motoras, devido a remodelagem arterial que ocorre nos vasos do músculo esquelético, o que individualmente compromete sua função e globalmente resulta em limitação funcional do idoso (RAMOS, 2014).

A Hipertensão Arterial é o mais importante fator de risco cardiovascular modificável, estando associada a condições bastante frequentes em idosos, como doença arterial coronária (DAC), doença cerebrovascular (DCV), insuficiência cardíaca (IC), doença renal terminal, doença vascular periférica, hipertrofia ventricular esquerda (HVE) e disfunção diastólica (MIRANDA et al., 2002).

A hipertensão arterial é uma condição clínica de alta prevalência entre os idosos, sendo apontada como um dos principais fatores de risco modificáveis para doenças cardiovasculares e cerebrovasculares, levando a óbito 7,6 milhões de pessoas no mundo por eventos secundários atribuídos, devendo ser vista como uma preocupação pelo enfermeiro, tendo em vista o seu potencial incapacitante na pessoa idosa (SOARES, 2016).                                                                                                O crescimento do contingente de idosos contribuiu para uma mudança no perfil de morbidade representado pelo aumento das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), as quais configuram a principal causa de morte no mundo. Dentre as DCNTs, o diabetes mellitus representa grave problema de saúde pública, devido a sua elevada prevalência mundial, que atinge contornos epidêmicos, sendo um dos principais fatores de risco cardiovascular e cerebrovascular (MENEZES, 2014).                                O DM2 é a forma verificada em 90 a 95% dos casos e caracteriza-se por defeitos na ação e secreção da insulina e na regulação da produção hepática de glicose. A resistência à insulina e o defeito na função das células beta estão presentes precocemente na fase pré-clínica da doença. É causada por uma interação de fatores genéticos e ambientais. Entre os fatores ambientais associados estão sedentarismo, dietas ricas em gorduras e envelhecimento. A maioria dos pacientes com esse tipo de DM apresenta sobrepeso ou obesidade, e cetoacidose raramente se desenvolve de modo espontâneo, ocorrendo quando associada a outras condições, como infecções (SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES, 2016).                                                        O DM2 pode ocorrer em qualquer idade, mas é geralmente diagnosticado após os 40 anos. Os pacientes não dependem de insulina exógena para sobreviver, porém podem necessitar de tratamento com insulina para obter controle metabólico adequado (SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES, 2016).                                        A cardiopatia congênita é um termo genérico utilizado para descrever anormalidades do coração e dos grandes vasos presentes ao nascimento. A maior parte desses distúrbios surge em decorrência da embriogênese defeituosa durante o período gestacional que se estende da terceira até a oitava semana, quando ocorre desenvolvimento das principais estruturas cardiovasculares. As anomalias mais graves podem ser incompatíveis com a sobrevida intrauterina; entretanto, a maioria está associada a nascimentos vivos. Na atualidade, a maioria das anomalias são acessíveis ao reparo cirúrgico, com bons resultados (KUMAR; ABBAS; ASTER, 2010).                Acidente Vascular Cerebral (AVC) destaca-se entre as doenças que acometem o Sistema Nervoso Central (SNC) pela elevada prevalência e morbimortalidade, independentemente do nível de desenvolvimento do país. No Brasil, o AVC, não especificado se isquêmico ou hemorrágico, representa a terceira causa de maior internação e a segunda de maior número de mortes no conjunto das doenças que acometem o aparelho circulatório (SANTOS et al., 2012).                                        As principais ações profissionais devem ser realizadas visando ao controle da pressão arterial, da diabetes, da dislipidemia, da fibrilação arterial, do controle do peso, abstinência de fumo e incentivo à prática de atividade física. O AVC pode causar várias alterações no indivíduo, como, por exemplo, distúrbio do desequilíbrio, déficit motor e distúrbio de linguagem. A partir dos fatores de risco, são necessárias intervenções sustentadas com o objetivo de reverter os números alarmantes de AVC (SANTOS et al., 2012).

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