EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO ADMINISTRATIVO – EPA – UM ESTUDO SOBRE A APLICAÇÃO DE CONCEITOS DA ESCOLA CLÁSSICA DE ADMINISTRAÇÃO NA EMPRESA
Por: Priscila Alves • 21/8/2018 • Relatório de pesquisa • 7.443 Palavras (30 Páginas) • 646 Visualizações
UNIVERSIDADE PAULISTA INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO – ICSC CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS
EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO ADMINISTRATIVO
ESTUDO DE CASO
EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO ADMINISTRATIVO – EPA – UM ESTUDO SOBRE A APLICAÇÃO DE CONCEITOS DA ESCOLA CLÁSSICA DE ADMINISTRAÇÃO NA EMPRESA ***** ORGANIZAÇÃO DE PEQUENO PORTE .
Atividades Práticas Supervisionadas – APS- PIPA II – Trabalho apresentado como exigência para a avaliação dos 2°/1° semestres, do curso de Ciências Contábeis da Universidade Paulista sob orientação do Profª.
INTRODUÇÃO
O Programa de APS – Atividades Práticas Supervisionadas, tem como objetivo propiciar aos alunos de graduação Ciências Contábeis da Universidade Paulista (UNIP) uma fundamentação prática dos conceitos teóricos explorados na disciplina de Administração do Relacionamento com o Cliente.
Os participantes desse grupo têm como objetivo realizar uma análise e diagnóstico organizacional da empresa ****.
Os objetivos dessa APS são: Fazer uma apresentação do Perfil da Organização, buscar os indicadores práticos do mesmo e, por fim, fazer a fundamentação teórica com base no material disponibilizado em aula.
A metodologia utilizada pelo programa é, entrevistar os colaboradores da empresa para fazer um levantamento das informações e suas sugestões de melhoria. O questionário foi baseado no roteiro de conteúdo da APS.
1 REVISÃO CONCEITUAL
1.1 Teoria da Administração Cientifica
“ A abordagem típica da Escola da Administração Cientifica é a ênfase nas tarefas, isto é, nas atividades cotidianas dos operários. O nome Administração Cientifica é decorrente da tentativa de aplicação dos métodos da ciência aos problemas da Administração, a fim de alcançar maior eficiência industrial. ” (Chiavenato, 2013, p. 80)
“ Os princípios da administração científica se basearam na estrutura formal e nos processos das organizações. As pessoas eram vistas como instrumentos de produção e utilizadas para alcançar eficiência para a organização. Esses instrumentos de produção (pessoas) poderiam ter sido interpretados por propriedades fisiológicas e psicológicas, mas os classicistas preferiram ignorar ou minimizar a importância do fator humano, principalmente porque, implicitamente, acreditavam que as pessoas deveriam estar sob um sistema de autoridade. ” (Silva, 2007, p. 108)
No decorrer do século XX a administração científica se mostrou a melhor maneira de produção nas organizações, baseada em acabar com o desperdício elevando a produtividade por meio de métodos aplicados. Tendo como principal objetivo a prosperidade para o empregador e empregado.
Porém com o decorrer do tempo essa teoria foi apresentando falhas consideráveis, Taylor e seus seguidores buscaram a eficiência na linha de produção a qualquer preço, tornando os operários das organizações máquinas humanas.
Apesar das falhas apresentadas a teoria da administração científica mudou a realidade das indústrias, pois buscava a eficiência dos processos, minimizando os problemas relacionados ao fator humano. Desta forma teve início a organização moderna que conhecemos atualmente.
1.2 Teoria Clássica da Administração
“ Fayol registrou a relativa importância dos requisitos para as pessoas, dependendo de sua situação na hierarquia, separando em níveis as habilidades técnicas das administrativas. “ (Silva, 2007, p. 134)
“ A Teoria Clássica era marcada pela ênfase na estrutura que a organização deve possuir para ser eficiente. “ (Chiavenato, 2013, p.118)
Desenvolvida paralelamente a teoria da administração científica, mas com o mesmo objetivo de alcançar a máxima eficiência das organizações, a teoria clássica é focada na divisão do trabalho, garantindo a competência de todas as partes envolvidas. Para Fayol a uma proporcionalidade nas funções administrativas, ou seja, as funções são distribuídas proporcionalmente entre todos os níveis hierárquicos.
Apesar de também ter apresentado falhas, por ser uma teoria rígida e conservadora, a mesma é a base para todas as teorias administrativas que vieram futuramente, e segue sendo uma das abordagens utilizada pelos administradores.
1.3 - Teoria das Relações Humanas
“As relações humanas são as ações e atitudes desenvolvidas a partir dos contatos entre pessoas e grupos. Cada pessoa possui uma personalidade própria e diferenciada que influi no comportamento e atitudes das outras com quem mantem contatos e é, por outro lado, igualmente influenciada pelas outras. As pessoas procuram ajustar-se as demais pessoas e grupos: querem ser compreendidas, aceitas e participar, no intuito de atender a seus interesses e aspirações pessoais. ” (CHIAVENATO, 2000, p. )
“Os aspectos organizacionais mais importantes se concentram no homem e seu grupo social, isto é, a preocupação passa dos aspectos técnicos e formais para os aspectos psicológicos e sociológicos. O movimento das relações humanas foi um esforço combinado entre teóricos e práticos para fazer os gerentes mais sensíveis às necessidades dos empregados. Isso veio como um resultado de circunstâncias especiais que ocorreram durante a primeira metade do século XX. ” (SILVA, 2008, p.184)
O surgimento dessa teoria se deu pelo enfraquecimento do sindicalismo, a fim de corrigir a desumanização do trabalho, onde foi desenvolvido um estudo em Hawthorne para provar que o indivíduo dava produtividade de acordo com o tratamento que recebia.
Os estudos de Hawthorne foi coordenado por Elton Mayo, onde foi dividido em quatro fases. Foram selecionadas algumas moças para participar, ficando em uma sala separada dos demais operários. Onde foi desenvolvido teste de iluminação, pausas durante a jornada de trabalho,
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