Entrevistas às Comunidades Psicologia Comunitária
Por: guzbuz • 6/6/2016 • Projeto de pesquisa • 3.201 Palavras (13 Páginas) • 2.750 Visualizações
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
CURSO DE PSICOLOGIA
Entrevista às Comunidades
Psicologia Comunitária
Gustavo Pereira Lopes
Nivaldo Gomes Batista Junior
Dhieiny Stefania de O Lellis
Marcella Barbosa Mannarelli
Cesar Augusto B Bezerra
Ingrid Verdinasse de Lacerda
Cloé Siqueira Macheitto
Araçatuba
2016
Entrevistas às Comunidades
Psicologia Comunitária
Trabalho do qual relata observações diretas (sem intervenção) e entrevistas para o conhecimento e discussão da psicologia nesta prática, apresentado como requisito parcial para obtenção de aprovação na disciplina, no curso de Psicologia Comunitária, na Universidade Paulista - UNIP.
Prof.º Dreyf Assis Gonçalves.
Araçatuba
2016
Introdução:
A Psicologia Comunitária é uma disciplina científica e um movimento social que tem como objetivo primordial a melhoria efetiva do bem-estar das populações, em particular das pessoas que se encontram em situação de maior vulnerabilidade social (Cruz, L.R. et al., 2013, Ximenes, M.V. et al., 2009).
É preconizado pela Psicologia Comunitária que, através de intervenções em contextos comunitários, pode contribuir-se decisivamente para o aumento da participação e para o aprofundamento da democracia em todos os grupos sociais, independentemente do género, da idade, do grupo social de origem ou da orientação sexual. Um psicólogo comunitário contribui para a construção de programas inovadores de intervenção social, baseados em metodologias colaborativas de investigação e facilitadoras da mudança social. A estrutura, implementa ou avalia programas de prevenção na área da violência, particularmente no domínio da violência contra as mulheres e/ou crianças, na violência entre pares.
A psicologia comunitária apoia os grupos e as organizações na comunidade (coletividades, organizações não-governamentais ou outras) para que funcionem de forma mais eficaz, cumprindo os objetivos a que se propõem ao nível da cultura, do bem-estar físico e do desenvolvimento integral dos grupos que pretendem beneficiar. O psicólogo pode também contribuir para a consultoria na criação de grupos ou organizações de ajuda mútua, onde as pessoas podem ajudar-se a si próprias e a outras na resolução dos seus problemas de forma natural, integrada e que promove o sentimento de integração e de pertença (Gomes, A. M. A. et al., 1999).
Desta maneira, entende-se que a presença do psicólogo nas ações de Proteção Social Básica pode contribuir para ampliar as possibilidades destas, na medida em que permite uma compreensão mais subjetiva da realidade local, isto é, ver que as localidades são realidades profundamente humanas e simbólicas, sendo por isso um erro pensá-las somente em termos sociológicos e econômicos (Ximenes et al apud Góis, 2005, p. 73). O psicólogo comunitário visa o desenvolvimento de potencialidades e aquisições e o fortalecimento de vínculos familiares e comunitários (Ximenes et al apud Brasil, 2005a, p.33).
Objetivos:
Conhecer a instituição e sua prática em loco através de observação direta (sem intervenção) e entrevistar gestores e/ou psicólogos sobre a presença da psicologia nesta prática. Posteriormente, a discussão das visitas técnicas e das entrevistas.
Materiais e métodos:
Este trabalho utilizou o roteiro de perguntas para o auxílio das entrevistas, apresentando em seu conteúdo às perguntas:
- Qual seu nome? Idade? Profissão?
- Há quanto tempo trabalha aqui?
- Quantos pacientes estão hospedados atualmente?
- Quais suas dificuldades no trabalho?
- Qual maior dificuldade a instituição pode relatar atualmente?
- Quais são os momentos mais gratificantes? A partir de uma visão profissional.
- Apresenta apoio/auxilio do governo? Como funciona o apoio/auxilio do governo?
- Apresenta alguma outra parceria com qualquer outra instituição ou comunidade?
- Como os pacientes chegam até esta comunidade?
- Como os pacientes deixam a comunidade? Existe um intervalo de tempo máximo?
- Existe voluntários que auxiliam a instituição?
- Precisa de ajuda de voluntários? Se sim, como a instituição promove essa necessidade?
- Qualquer tipo de paciente pode participar desta instituição? (Ex.: Pacientes especiais).
Desta maneira, caberia ao entrevistador decidir em utiliza-las quando for oportuno ou necessário.
Todos locais visitados obtiveram consentimento e assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido. Os locais entrevistados foram:
1º) Programa Recomeço (Birigui).
2º) CAPS. (Araçatuba).
3º) Conselho Tutelar de Auriflama.
Resultados: (Entrevistas)
1º Entrevista:
19/02/2016
Sexta feira, 14hrs.
Profissional: J.
“O programa é uma iniciativa do governo do estado de são Paulo para ajudar os dependentes químicos, principalmente os usuários de crack, oferecendo tratamento e acompanhamento multiprofissional ao paciente e seus familiares”
Quantos pacientes estão hospedados atualmente?
“9 pessoas”
Quais suas dificuldades no trabalho?
“Necessitamos de muitas doações, principalmente roupas e comidas. Encontramos algumas vezes a dificuldade de voluntários dentro da comunidade. Agora temos uma quantidade de pessoas razoável”
Quais são os momentos mais gratificantes? A partir de uma visão profissional.
“Um dos melhores momentos que podemos observar é o momento de visita de família. É quando abrimos alguns finais de semana para visitação, onde a família vê o progresso dos hospedados. Podemos ver em seus olhos a felicidade e o orgulho de estar vencendo esta fase de vida”
Apresenta apoio/auxilio do governo? Como funciona o apoio/auxilio do governo?
“Sim! As ações são coordenadas entre a Secretaria Estaduais da Saúde, da Justiça e Defesa da Cidadania e do Desenvolvimento Social e facilitam o acesso ao tratamento médico e apoio social e, quando necessário, a internação dos dependentes em centro de referência, incluindo aqui, uma comunidade terapêutica ”.
...