Ergonomia

UNIVERSIDADE CEUMA

CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

TRABALHO DE ERGONOMIA – 6º PERIODO

São Luís

2015

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 ANTÔNIO CARLOS LOPES MENDES - 18148

DHIOGO GUIMARÃES DA COSTA - 36475

FELIPE PAIVA DE OLIVEIRA - 19931

GABRIELA OLIVEIRA RIBEIRO - 18171  

JEFFERSON NEY G. FLORENZANO - 60916

ROBSON RAIKARD DE JESUS FERNANDES - 20964

RUDSON VINÍCIUS AGUIAR DO SANTOS - 22030

SARA PATTRÍCYA DE FARIAS NUNES - 21977

TRABALHO DE ERGONOMIA – 6º PERIODO

Trabalho apresentado ao curso de Engenharia de Produção da UNIVERSIDADE CEUMA como nota parcial na regimental da disciplina de Ergonomia do 6º período, lecionada pela Profª Rita Mattos Rafael em 2015.

São Luís

2015

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1. Introdução

As transformações ocorridas, de maneira rápida, no ambiente de trabalho, têm tornado as atividades cada vez mais específicas, exigindo grande esforço físico e mental do trabalhador, submetendo-o a uma adaptação repentina às novas situações de trabalho, levando-o, pela não disponibilidade de tempo, à manutenção de posturas estafantes e desconfortáveis, permanecendo grande parte do tempo sentado ou em pé.

A Ergonomia gradualmente se definiu e estendeu seu campo de aplicação, construiu seus métodos, desenvolveu saberes próprios. Paralelamente seu reconhecimento social expressou-se numa variedade de fatos: Desenvolvimento de formações universitárias, ou seja, forma-se então a partir do encontro entre engenheiros, psicólogos e fisiológos no sentido de adequar operacionalmente equipamentos, ambientes e tarefas aos aspectos humanos.

Devido as características deste conflito, fisiologistas, engenheiros, psicólogos e outros profissionais se uniram para em conjunto para planejar e estruturar o combate. Enquanto os profissionais das áreas da saúde estudávamos limites do homem, os engenheiros projetavam novas maquinas de guerra.... Os conhecimentos adquiridos puderam ser colocados em prática durante a revolução industrial, sendo que desta vez o foco era a produtividade e não o ser humano. Mesmo assim adaptações tecnológicas foram realizadas, permitindo que o trabalhador produzisse mais e melhor (IIDA, 2002)

Como já destacado, IIDA (2002) A ergonomia tem uma visão ampla, abrangendo atividades de planejamento e projeto, que ocorrem antes do trabalho ser realizado, e aqueles de controle e avaliação, que ocorrem durante e após esse trabalho. Tudo isso é necessário para que o trabalho possa atingir os resultados desejados. A ergonomia inicia-se com o estudo das características do trabalhador para, depois, projetar o trabalho que ele consegue executar, preservando a sua saúde

A importância deste trabalho é realizar uma análise ergonômica do local do trabalho na fábrica PANELAR, sendo esta, de pequeno porte na cidade de São Luís – MA, entre os meses de outubro a novembro de 2015, a partir de dados qualitativos e quantitativos coletados, através de entrevista informal e observação aberta do posto de trabalho, podendo verificar então, quais as tarefas e atividades, para conhecer a situação de trabalho e em seguida diagnosticar nos aspectos, ambientais, operacionais e projetuais, bem como as interações desta com o homem, para assim poder diagnosticar possíveis disfunções e seus impactos pra por fim recomendar melhorias.

1. Objetivo

 Utilizar a metodologia da análise ergonômica do trabalho com o objetivo de verificar a realidade do trabalho executado pelos colaboradores durante a cumprimento de suas tarefas rotineiras.

No decorrer deste estudo de caso, nosso objetivo é ter condições de poder analisar e sugerir melhorias no ambiente de trabalho no que diz respeito à relação Homem x Trabalho

Podendo assim, modificar os sistemas de trabalho para adequar a atividade nele existente as características, habilidades e limitações das pessoas com vistas ao seu desempenho eficiente, e seguro.

3        Contextualização do Estudo

O presente estudo foi realizado na Empresa PANELAR- Indústria de transformação de alumínio. As instalações em sua Sede compreendem Rua 03, Qd. 26 – lote 07 – JD. São Cristóvão – São Luís – MA. Com setores: Administrativo, Comercial, Financeiro, Marketing, Produção, Contrato, Armazenagem, Almoxarifado, Oficina, Manutenção Mecânica.  

Completando 20 anos de mercado, esta fábrica iniciou suas atividades com uma linha de estampagem de utensílios domésticos.

Em 1998 entrou em funcionamento a linha de produção de chapas.

Ao longo dos vinte anos, a PANELAR vem investindo em seu quadro de funcionários, modernizando seu processo de produção, inovando em sua linha de produtos

As dificuldades na aquisição de insumos e matéria prima, em suas maiorias produzidas nas regiões sul e sudeste, com o desafio de montar uma unidade de produção de chapas de alumínio, como a sua principal matéria prima.

Com o apoio do Banco do Nordeste, o parceiro da indústria há vinte anos e outrora com a estreita parceria com a Alcoa que fornecia o alumínio primário.

 Hoje são procurados outros meios de aquisição para matéria prima, são fornecidas também sucatas, ou até mesmo, com a reutilização do alumínio da própria fábrica.

Descrevendo o processo onde a tarefa analisada está inserida vimos que, o  alumínio segue para a fabricação das panelas é adquirido em chapas que são enviados para uma máquina estampadeira que dará o formato de discos nas chapas, sendo assim passado para o outro processo que são prensas e ferramentas de tornearia onde as peças são moldadas dando o formato final de diversos tamanhos, em seguida é passado para o acabamento com a colocação de cabos e puxadores e o lixamento sendo enviado em seguida para o polimento finalizando as peças.

O processo de fabricação de panelas, também passa pelo setor de embalagens, onde as peças são acondicionadas em embalagens plásticas e posteriormente em caixas enviadas para a expedição

• Organograma – Anexo A

• Instruções de Trabalho – Anexo B

O estudo ergonômico deste trabalho visa também, à manutenção de uma saúde física e mental do trabalhador, além de uma melhor produtividade através de análises detalhadas. Através dos dados apurados e técnicas aplicadas, a fábrica poderá ter condições de implantar métodos que possibilizem neutralizar ou amenizar os fatores ocasionadores das disfunções ergonômicas, resultando em melhores condições de trabalho para seus colaboradores, evitando possíveis agentes causadores de doenças laborais e até mesmo afastamentos do trabalho, Portanto, iremos estudar tanto as condições prévias como as consequências do trabalho e as interações que ocorrem entre o homem, máquina e ambiente durante a realização desse trabalho, estudando assim, os diversos fatores que influem no desempenho do sistema produtivo, procurando reduzir as suas consequências nocivas sobre o trabalhador. Assim, o nosso estudo procura reduzir a fadiga, estresse, erros e acidentes, proporcionando segurança, satisfação e saúde aos trabalhadores, durante o seu relacionamento com esse sistema produtivo.