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Estudo de Caso: Projeto Integrador III

Por:   •  4/3/2020  •  Trabalho acadêmico  •  1.967 Palavras (8 Páginas)  •  437 Visualizações

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Introdução

A empresa que escolhemos para esse trabalho foi a Faenza Planejados LTDA, inscrita no CNPJ sob nº 02.900.570/0001-63, localizada na rua Florência de Souza, nº 70, Bairro Industrial, cuja atividade principal é fabricação de móveis com predominância de madeira, como Guarda-Roupas, Cama, Cômoda, Criado, painel de televisão, disponíveis nas cores, Branco, Imbuia, Ébano e Carvalho, tendo opção de móveis de linha alta e popular. Possui também um galpão a parte especializado em estofados. Visitamos a fábrica no dia 08/03/2019, conhecendo todos os setores e o processo de produção, além do funcionamento das máquinas através do funcionário Edmilson Aparecido Vitor, gerente de produção. Ele foi quem nos informou que na maioria das vezes a empresa acompanha os lançamentos da empresa Lopas para desenvolverem seus produtos, devido setor de design da empresa em questão possuir escritório em outro país, trazendo sempre inovação ao setor moveleiro, a empresa conta também com um setor de design interno, que está sempre atento às tendências de mercado, visando atender desejos e necessidades dos clientes.

Sobre a empresa

A empresa em questão busca saber das necessidades dos clientes e da sociedade, observando lançamentos que são tendências no mercado. Geralmente os lojistas acompanham esses lançamentos e repassam para a Faenza, para desenvolver seus produtos e adequar ao seu diferencial, que são móveis que priorizam o espaço interno. Tendo como exemplo, nos guarda roupas eles optaram por colocar em seu forro uma chapa de MDF sem cortes.

Os processos da empresa são claramente definidos, pois há padronização, também existindo normas para os procedimentos realizados na empresa. Cada setor é organizado, tendo o seu encarregado responsável para quem os funcionários levam as demandas e, caso problemas ou dificuldades não forem resolvidos com ele, é repassado ao gerente geral de produção. No início do processo de produção, toda a informação sai do PCP, eles repassam para a produção o que vai ser produzido e quanto vai produzir, que é passado ao gerente de produção que, por último, chega para a diretoria da empresa. São realizados testes nos produtos no Senai, para que haja a verificação do cheiro e corrosão dos produtos, além de, por exemplo, verificar a resistência da gaveta.

A relação do cliente com a empresa tem uma interação direta, através de representantes de vendas, e-mails, grupos no WhatsApp, uma ferramenta de comunicação direta com os clientes e vendedores, tendo um grupo respectivo para cada um. Sobre os fornecedores, a Faenza possui parcerias com empresas que oferecem seus insumos com preços mais acessíveis e flexibilidade nas entregas. Porém, alguns fornecedores possuem atrasos na entrega de suas mercadorias, portanto já cientes dessa informação, a Faenza se organiza para não permitir esse gargalo, mantendo um giro de estoque para uma data determinada de 45 dias. A questão do alumínio é somente duas empresas que fornecendo esse produto para todo o país, dificultando o poder de barganha, criando-se uma barreira na relação e impedindo flexibilidade de preços e prazos. O relacionamento com os concorrentes é somente empréstimos ou vendas insumos que faltam na produção. Das instituições têm parceria com a Faenza, podemos citar apenas o Senai atualmente.

Desenvolvimento do Produto e Produção

No desenvolvimento de produtos o gerente comercial verifica as tendências, pois está atualizado na demanda do mercado, repassando ao diretor Célio Luiz Bianchi e ao seu filho, Vitor, o que é determinado para ser vendido, sendo o Vitor o responsável por passar ao gerente de produção o que vai ser feito. O próximo passo a seguir é fazer um protótipo, onde são chamados clientes e vendedores. Eles são os responsáveis por informar se o produto atende a necessidade deles, sendo aprovado, os colocam nos catálogos e enviam para o processo produtivo. No caso de não serem aprovados, eles são vendidos por um menor preço aos próprios funcionários.

Em relação ao controle de produção, foi feita uma tentativa de implantação do sistema gestão de qualidade (ISO 9001-2015), mas devido à grande burocracia no processo e alto investimento que tem que ser feito para conseguir o certificado, os gestores acabaram desistindo. A empresa já fez exportação para vários países, como Estados Unidos e Dubai. Entretanto, devido à queda do dólar, a empresa suspendeu as exportações, não tendo, atualmente, planos para retornar a exportar para o exterior mais uma vez.

O processo produtivo da Faenza começa após o recebimento da matéria prima, indo direto para o corte do MDF. Esse corte é feito por uma máquina de alta tecnologia, em que o desperdício é mínimo e pode cortar várias peças de vários tamanhos ao mesmo tempo, através de um único comando do operador no computador acoplado à máquina. Após o corte, o MDF vai para a furadeira que também faz furos de vários tamanhos ao mesmo tempo e, para o controle, o operário anota cada furo e medida feita em um caderno. O próximo passo é pegar o filete, que já é comprado pronto, e colar no MDF. Logo após o produto vai para a área de pintura, onde é pintado de acordo com o lote de pedidos e, em seguida, ele é lixado para retirar qualquer imperfeição deixado pela tintura. A partir daí é feita a secagem do produto com lâmpadas ultravioletas para assim ir para o setor de embalagem. As embalagens não possuem tanto investimento, tendo apenas etiquetas simples que constam a logo, o nome do móvel comprado e a cor para fácil identificação na entrega.

Dentro da embalagem contém um kit de peças, como, por exemplos, parafusos, que ajudam na montagem dos móveis. Esses kits são terceirizados e para que não haja desfalque, existe a pesagem para economizar tempo, ganhando em produtividade além de dar a certeza de que tudo está correto, sendo assim não faltará peças quando entregue ao cliente, evitando transtornos posteriores.

A fim de facilitar a logística interna, a empresa conta com um processo de produção circular, ou seja, por onde a produção começa também encontra seu fim, com o intuito de evitar desgaste do funcionário por movimentação exagerada e desnecessária. A capacidade máxima pode ser atingida desde que ocorra problemas inesperados, para exemplificar: a máquina ficar ociosa por motivos de manutenção ou defeito e o índice absenteísmo diário não seja alto.

A empresa está sempre preocupada com a segurança, saúde e ambiente, entretanto se os funcionários não cumprem a ordem de segurança há advertências desses. Sempre contando com treinamentos quinzenais

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