Estudo de Caso Zara - Harvard Business School
Por: Paulo Macedo • 5/11/2018 • Trabalho acadêmico • 1.059 Palavras (5 Páginas) • 1.216 Visualizações
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Fichamento de Estudo de Caso
Estudo de Caso:
REFERÊNCIA: PANKAJ GUEMAWAT e JOSÉ LUIS NUENO. ZARA: moda rápida. 2006.
O texto fala sobre a história e características da rede espanhola de vestuário Zara, de propriedade da Inditex, a qual ainda possui outras 5 redes no mesmo setor. Discorre também sobre o mercado da moda e seus respectivos modelos de negócio.
A HISTÓRIA DA ZARA
A primeira loja Zara foi inaugurada em 1975 por Amancio Ortega Gaona, fundador da Inditex, num local sofisticado da cidade de La Corunha na região da Galícia.
No final da década de 1970 já haviam meia dúzia de lojas Zara em cidades da região da Galícia.
Desde o início o posicionamento da Zara foi o de vender “roupas de moda de qualidade média com preços acessíveis”.
Ortega tinha um grande interesse por tecnologia e conheceu Jose Maria Castellano, um doutor em economia de negócios e com profundos conhecimentos em T.I. Em 1985 Castellano se uniu a Inditex como vice-presidente do conselho consultivo.
Com Ortega e Castellano a Zara continuou a crescer durante a década de 1980, tendo alcançado Madrid em 1985. Nesta mesma época a Zara iniciou sua expansão internacional, com fortes investimentos em logística de fabricação e T.I.
Na década de 1990 a Inditex iniciou o processo de aquisição de outras redes de varejo.
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No ano de 2002 a Inditex fazia a gestão de 6 redes de forma separada: Zara, Massimo Duti, Pull & Bear, Stardivarius e Oysho totalizando mais de 60 empresas.
HISTÓRICO DO MERCADO DE VESTUÁRIO
A cadeia global de vestuário era baseada num modelo baseado no comprador, com vários intermediários desde a fabricação até o varejo.
A produção era fragmentada em diversas pequenas empresas com uso intensivo de mão de obra. Foram feitos diversos investimentos em tecnologia, mas os mesmos não reduziram a necessidade de mão de obra, o que fez muitas fábricas terceirizarem suas produções em mercados com mão de obra mais barata como a China.
As empresas de comércio exterior eram peças fundamentais nesta cadeia desde a fábrica até os varejistas.
Além disso, haviam os negociantes de marca os quais terceirizavam a produção e vendiam as mesmas com sua própria marca.
Os varejistas tinham um papel dominante neste mercado com uma grande concentração em poucas empresas. No início década de 1990 os 5 maiores varejistas dos USA detinham mais de 50% da venda, e no final da década este percentual já era de 85%
No ano 2000 os gastos com no varejo com roupas e vestuários estavam na faixa de 900 bilhões de Euros, sendo que a Europa ocidental respondia por 34%, EUA por 29% e a Ásia por 23%.
Os principais concorrentes internacionais da Zara eram GAP (EUA), Hennez & Mauritz (Suécia) e Benetton (Itália) os quais trabalham com um modelo completamente diferente do implementado pela Zara.
O SISTEMA DE NEGÓCIOS DA ZARA
A Zara optou por trabalhar em todas as etapas do mercado de vestuário, passando por design, produção, distribuição até as lojas de varejo.
Na década de 1990 a Zara concluiu sua expansão no mercado espanhol e partiu para abertura de lojas no exterior. Fez também pesados investimentos em logística de fabricação e T.I, além de um Centro de Distribuição de 130.000 m2 próximo a sua sede.
Após estes esforços a Zara tinha em suas mãos um poderoso e novo modelo.
Seus estilistas monitoravam as preferências dos clientes e faziam encomendas dos cerca de 11.000 itens diferentes produzidos em um ano.
A produção era feita em pequenos lotes de modo a permitir uma integração vertical.
A Zara trabalhava em 3 linhas de produtos – para mulheres, homens e crianças com equipes criativas distintas.
A compra dos tecidos era feita preferencialmente no modo cru (sem tingimento), para que que se pudesse ter um poder de adequação e customização muito maior quanto a cores.
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