Estudos de Tempos e Métodos

Pesquisa: Estudos de Tempos e Métodos

Frederick Taylor contribuiu de forma grandiosa na Administração Científica com o Estudo dos Tempos e Métodos. Evoluiu para a Croanálise e a Racionalização Industrial. E, apesar do Taylorismo ser um conceito antigo, iniciando-se em 1881, na usina da Midvale Stell Company, ainda é um método bastante usado nas indústrias.

Com a ajuda da croanálise uma empresa pode identificar a necessidade de melhoria da produtividade, o entendimento do processo em detalhes, capacidade de produção, desperdício de tempo, ineficiências, capacidade de produção, alteração de postos de trabalho, etc. Seu principal objetivo é agregar valor ao processo de fabricação e transformação usando técnicas administrativas, como, divisão de tarefas e cronometragem dos tempos de trabalho, buscando o tempo padrão de referência.

Há uma relação bem estreita entre o estudo de tempos, movimentos e métodos e mais três setores da área empresarial: engenharia de métodos, projeto de trabalho e ergonomia.

O diagrama de processo de duas mãos, também conhecido como diagrama SIMO (movimentos simultâneos) é usado para o estudo de produção que envolve montagem e desmontagem de componentes. Podendo assim, calcular quantos movimentos serão necessários para montagem ou desmontagem de um produto. Seguindo a aplicação dos princípios do diagrama, fazendo o estudo e calculando um menor tempo para tal tarefa, pode-se permitir grande aumento da produtividade na execução de tarefas em qualquer tipo de organização.

Estudo dos alimentadores

Alimentadores são recipientes de alimentação dos componentes. Estes devem ser adaptados para que a pessoa que o abasteça não sofra problemas relacionados à lesão por esforço repetitivo, ocasionada por tensões musculares resultantes da necessidade de utilização de uma classe de movimento mais alta.

Estudo de Tempos é a determinação, com o uso de um cronômetro, do tempo necessário para se realizar uma tarefa.

A croanálise, muito utilizada pelas empresas brasileiras até hoje, é usada para designar o processo de estudo, mensuração e determinação dos tempos padrão em uma organização.

O croanalista foi bastante utilizado nas indústrias brasileiras para designar o cargo e a função do profissional que executava as tomadas de tempo. Hoje, devido à redução de contingente de overhead nas organizações, o cargo foi substituído por cargos mais abrangentes, como analista de processos ou analista industrial.

O estudo de tempos, além de estabelecer melhor forma de trabalho, tem, por finalidade, encontrar um padrão de referência que serve para determinar a capacidade produtiva da empresa, valor da mão-de-obra direta no cálculo do custo do produto vendido (CPV), elaborar programas de produção, dar uma estimativa do custo de um novo produto durante seu projeto e criação e balancear as linhas de produção de montagem.

Há vários equipamentos para estudo do tempo, como, cronômetro de hora centesimal, filmadora, prancheta e folha de observação.

Há a necessidade da divisão da operação por elementos para que o método de trabalho possa ter uma medida mais precisa, o trabalho do operador e da máquina devem ser medidos separadamente e o atraso ocasionado por eles também.

Devem ser determinados o número de ciclos a serem cronometrados, o tempo normal, avaliar a velocidade do operador e determinar a velocidade, determinar a tolerância para alívio da fadiga e tolerância para atendimento às necessidades pessoais.