Fichamento Estratégia Empresarial
Por: ju.lianass • 22/6/2017 • Resenha • 928 Palavras (4 Páginas) • 272 Visualizações
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM GESTÃO DE PROJETOS
Fichamento de Estudo de Caso
Juliana Santos Sousa
Trabalho da Disciplina Estratégia Empresarial,
Tutor: Prof. Audemir Leuzinger
Recife
2017
FICHAMENTO
TÍTULO: Estratégia Empresarial
CASO: Embraer: A Líder Mundial em Jatos Regionais
REFERÊNCIA: GHEMAWHAT, P. ; HERRERO, G. A.; MONTEIRO, L. F.; Embraer: A líder mundial em jatos regionais. Harvard Business School. 704-P03, 2000.
Em 1969, a Embraer foi fundada pelo Ministro da Aeronáutica do Brasil com o objetivo de fabricar aeronaves militares e comerciais. Esta, deveria combinar os recursos de uma empresa estatal e a agilidade empreendedora de uma empresa privada.
Ozires Silva, formado pelo ITA e oficial da força aérea, foi seu primeiro diretor. Houve um decreto presidencial, onde estipulava que o governo brasileiro controlaria no mínimo 51% do seu capital, além de privilégios como o não pagamento de impostos ou tarifas aduaneiras sobre matérias primas, entre outros.
As companhias brasileiras poderiam investir anualmente 1% dos seus impostos de renda federais em ações da Embraer. Com isso, a Embraer levantou um capital estimado em U$ 350 milhões entre 1970 e 1985.
Em 1978, a Embraer convenceu uma empresa da Flórida a adquirir três Bandeirantes e a pedir uma certificação da Federal Aviation Administration. Após esta aprovação, as vendas para os EUA cresceram de 5 aviões em 1979 para 39 em 1981.
No fim da década de 1980 e início da década de 1990, o desempenho da Embraer apresentou uma queda acentuada. A Guerra Fria, levou ao cancelamento de bilhões de dólares em programas militares que coincidiu com a recessão mundial que afetou os pedidos de aeronaves de passageiros.
As vendas sofreram queda de U$700 milhões em 1989 para U$ 177 milhões em 1994.
Só em dezembro de 1994, foi privatizada, ano em que registrou um prejuízo de U$310 milhões sobre vendas de U$ 177 milhões.
1994, foi um ano excelente para a Embraer, esta, registrava seu recorde em lucro líquido, além, de ser o ano onde conquistou o décimo trimestre consecutivo de crescimento dos lucros e recebeu o título de maior exportadora do Brasil. Entregando 97 jatos, em comparação com os 82 da Bombardier of Canada, 23 da British Aerospace e 15 da Fairchild Dornier.
Também em 1999, a Embraer anunciou que um consorcio de empresas francesas dos setores aeroespacial e de defesa iria adquirir 20% do seu capital acionário.
Em meados de 1995, Maurício Botelho foi escolhido pelos acionistas para o cargo de CEO da empresa. Nos meses seguintes Botelho, alterou a estrutura da cúpula administrativa da Embraer. Além de implantar um programa de demissões, onde, primeiramente, resultou em 1800 pessoas desligadas da empresa.
Botelho ainda fixou um programa de incentivo aos funcionários que distribuía o equivalente a 25% dos dividendos pagos aos acionistas duas vezes ao ano. As metas de desempenho eram fixadas com base em um Plano Estratégico de Ação que definia os objetivos da empresa para os cinco anos seguintes. Mas, para elevar os níveis de desempenho de maneira que valessem a pena sustentar, a Embraer também precisava de um produto de sucesso, foi aí que criaram o ERJ 145.
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