Fichamento Caso Blaine
Por: MHA33 • 1/4/2016 • Trabalho acadêmico • 508 Palavras (3 Páginas) • 828 Visualizações
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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM GESTÃO FINANCEIRA E CONTROLADORIA
Fichamento de Estudo de Caso: Blaine Kitchenware Inc.
Marcelo Augusto Alves
Trabalho da disciplina Fundamentos de Mat. Fin. e Est. Ap.
Tutor: Prof. Beniam A. Bondarczuk
Rio de Janeiro
2016
Estudo de Caso:
Título: Fundamentos Mat. Fin. Esta. Ap.
Subtítulo: Blaine Kitcheware Inc.: estrutura de capital.
Referência: Timothy Luehrman e Joel Hebilprin
Este caso baseia-se na estrutura de capital da empresa Blaine Kitchenware fundada em 1927. Uma empresa de médio porte, que produzia em seu inicio eletrodomésticos residenciais modernos para a época como ferros de passar, aspiradores de pó e maquinas de waffe, que eram promovidos como mais modernos, simples e fáceis de usar do que seus análogos a óleo, carvão, gás ou mesmo manuais. Após alguns anos a empresa começou a produzir pequenos utensílios de cozinha usados para preparo de comidas e bebidas.
A Blaine tinha menos de 10% do mercado de eletrodomésticos nos EUA, no período de 2003 a 2006 teve um aumento de 2,0% nas vendas anuais devido a fatores externos, como: aumento no mercado de habitação e aumento de proprietários afluentes. Em 2006 a empresa expandiu para o mercado externo e teve 65% das suas receitas proveniente de remessas a atacadistas e varejistas dos EUA, com o restante advindo de vendas para o Canadá, Europa e para as Américas Central e do Sul.
Devido às alterações e necessidades do mercado a Blaine teve que se inovar, a concorrência com os mercados Asiáticos e produtos de marca própria de outros distribuidores estava dificultando seus negócios, introduziu no mercado novos produtos com funções de tecnologia “Smart” tendo como publico alvo consumidores de classe alta.
No ano de 2006 a Blaine teve um lucro liquido de US$ 53,6 milhões, sobre receitas de US$ 342 milhões.Aproximadamente 85% de sua receita e 80% do seu resultado operacional vinham de vendas de produtos de nível intermediário. Sua margem EBITDA de quase 22% estava entre os concorrentes apresentados. O setor em todo EUA enfrentava pressão considerável de produtos importados e de marca própria.
Apesar da lucratividade da empresa, o retorno dos acionistas ficava abaixo da média. O ROE (retorno sobre o patrimônio liquido) estava bem atrás dos seus concorrentes com capital aberto, além disso, o lucro por ação tinha caído significativamente desde 2004, devido à diluição nas aquisições.
Como política financeira, a empresa Blaine sempre foi muito conservadora, tomando recursos emprestados acima de suas necessidades correntes, apenas duas vezes em sua história. No fim de 2006, o balanço patrimonial da empresa era o mais forte do setor. Ela não so estava livre de dividas, como também tinha US$ 231 milhões em caixa e aplicações financeira, abaixo dos US$ 286 milhões de dois anos antes.
No dia 27 de abril de 2007 Victor Dubinski, CEO da Blaine, estava pensativo sobre uma proposta de um banco de investimentos sobre a compra de sua empresa. Dubinski entendeu que só podia considerar essa venda em conjunto com todas as políticas financeiras da empresa: liquidez, estrutura de capital, política de dividendos, estrutura societária e plano de aquisição, além disso ele considerava se o momento era o certo.
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