Fichamento Caso Blaine Kitchenware
Por: jamlima • 28/9/2016 • Trabalho acadêmico • 466 Palavras (2 Páginas) • 1.619 Visualizações
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM GESTÃO FINANCEIRA E CONTROLADORIA
Fichamento de Estudo de Caso
Trabalho de Fundamentos da Matemática Financeira e Estatística Aplicada
Tutor: Prof. Geraldo Gurgel Filho
EAD
2016
Estudo de Caso:
Blaine Kitchenware Inc: estrutura de capital
Referência: HEILPRIN Joel; LUEHRMAN Timothy, Harvard Business School: For the exclusive use of B. Bondarczuk, 2009.
O texto extudado nos mostra o caso da Blaine Kitchenware Inc., produtora de pequenos eletrodomésticos, com menos de 10% de seu mercado, relatando entre 2003 e 2006, modesto crescimento, e havia, nos últimos anos, expandido para o mercado externo. Com fábrica própria, e produção terceirizada, estratégia adotada por Vitor Dubinsk, diretor da Blaine desde 1992, para aumentar e complementar sua oferta de produtos.
Dubinsk estava surpreso após, em 2007, ser sondado por um banker conhecido sobre interesse de um grupo de investidores interessados na empresa.
Segundo o banker um comprador private equity poderia adicionar valor à Blaine. O fundo pivate equity depois compraria as ações em circulação por um preço maior que o de mercado usando caixa da Blaine e fazendo empréstimos. A dívida seria paga com lucros futuros da companhia.
Blaine era uma empresa de capital aberto, mas a maioria de suas ações pertencia a descendente dos fundadores, e a família não tinha interesse em vender a mesma, ao contrário, estava interessada em adquirir outras.
No encerramento de 2006, apesar da lucratividade da empresa, o retorno dos acionistas havia ficado um pouco abaixo da média, e o lucro por ação havia caído significativamente.
Entre 2004 e 2006 o retorno anual dos acionistas da Blaine foi de aproximadamente 11% ao ano, o que continuava abaixo dos 16% recebidos pelos acionistas de empresas concorrentes.
Por muito tempo a Blaine manteve postura financeira conservadora, assim como em sua administração. Apenas por duas vezes a empresa havia tomado recursos emprestados, e nas duas ocasiões a divida foi paga o mais rápido possível.
No fim de 2006 além de estar livre das dívidas a Blaine tinha o balanço mais forte do setor.
Em 2007 era planejado manter os preços, todavia havia espera de crescimento de 3%, o que mostrava que nenhuma aquisição seria feita naquele ano.
Refletindo sobre a possibilidade sugerida pelo banker Dubinsk entendeu que só poderia considerar esse passo em conjunto com as políticas financeiras da Blaine, e claro, entender se o momento era certo. Apesar do preço da ação, seu desempenho estava atrás de seus concorrentes, dessa forma, menbros da família que faziam parte do conselho teriam boa receptividade em relação alguns dos possíveis efeitos da compra, além da flexibilidade ao conselho para definir futuros dividendos por ação. Mas a recompra poderia também ser impopular forçando Blaine desistir de aquisições e reservas de caixa.
No final do texto, percebemos que quando Dubinsk gira a cadeira para a janela e vê a foto de seu bisavô com a primeira desnatadeira da empresa, está descartando a hipótese da recompra das ações.
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