GERENCIAMENTO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS
Por: APGSILVA • 13/4/2016 • Trabalho acadêmico • 4.131 Palavras (17 Páginas) • 416 Visualizações
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 3
2 DESENVOLVIMENTO 4
3 CONCLUSÃO.........................................................................................................14
4 REFERÊNCIAS.......................................................................................................15
1 INTRODUÇÃO
O propósito deste trabalho é apresentar a estrutura conceitual do gerenciamento da Cadeia de Suprimentos, confrontando diferentes enfoques da sua definição, evolução, analisando o gerenciamento da Cadeia de Suprimentos como uma filosofia gerencial. A metodologia de pesquisa é bibliográfica. Fez-se um estudo a partir de um referencial teórico, considerando os principais autores que tem publicações com foco no aspecto conceitual e descritivo.
Para um maior entendimento, o trabalho foi dividido em três unidades. A primeira unidade apresenta um estudo detalhado dos processos da Cadeia de Suprimentos e seus diferentes processos gerenciais como o Planejamento e Controle de Produção, destacando os modos de medir a capacidade de produção, assim como o Planejamento das Necessidades de Materiais (MRP), Planejamento dos Recursos de Manufatura (MRP II), Programa Mestre de Produção, Registros de Estoques, Programação para trás, Lead Time, Just In Time (Sistema Kaban), Viabilidade, Aceitabilidade e Vulnerabilidade.
A segunda unidade exibe uma pesquisa detalhada sobre cinco empresas de atividades diferentes que utilizam de estratégias de logísticas para melhorias e aperfeiçoamentos de produtos oferecidos no mercado; E a terceira unidade apresenta de forma clara e objetiva sobre a Teoria dos Jogos. Von Neumann trabalhando com o economista australiano Oskar Morgenstern, ligando a Teoria dos Jogos com o comportamento econômico e alguns tipos de jogos mais conhecidos.
2 DESENVOLVIMENTO
UNIDADE 01 O GERENCIAMENTO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS
Toda organização faz parte de uma ou mais Cadeia de Suprimentos, quer a companhia vendendo produtos ao consumidor final ou vendendo algum serviço, fabricando produtos ou extraindo matéria-prima. A forma como esta Cadeia de Suprimentos necessita ser gerenciada depende de diversos fatores, incluindo a complexidade do produto, a variedade de fornecedores e a variedade de matéria-prima.
De modo crescente, as empresas estão adotando o Suply Chain Management (SCM), para reduzir custos, incrementar vendas e as ações no mercado de trabalho e construir uma sólida relação com o consumidor. Nenhuma organização pode desenvolver uma estratégia de vantagem competitiva que priorize somente suas eficiências internas. A vantagem competitiva real somente é alcançada quando o fluxo como um todo é mais eficiente e mais eficaz que a dos concorrentes. O novo paradigma competitivo é a Cadeia de Suprimentos concorrendo com Cadeia de Suprimentos. Para se ter sucesso em um mercado altamente dinâmico, as firmas não podem despender grande volume de recursos para competir como entidades individuais. Antes, elas necessitam competir como redes ou canais de parceiros. Aqueles que ignorarem as forças da integração da Cadeia de Suprimentos verão uma lacuna entre eles e os líderes em ascensão. (Considerando que um determinado produto, mesmo que o fabricante tenha conseguido excelência operacional; se os membros da Cadeia de Suprimentos, sendo eles os fornecedores atacadistas e varejistas, operam em condições precárias, o produto será penalizado pela ineficiência sistêmica do canal, diante do consumidor final. Nenhuma operação produtiva ou parte dela existe isoladamente, ou seja, todas as operações fazem parte de uma rede maior de processos, interconectados com outras operações internamente da organização e externamente com outras empresas. Essa rede de processos interfuncionais gerenciados de forma integrada envolvendo fornecedores, distribuidores e clientes é o que se denomina de Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos (SCM do inglês: Supply Chain Management).
De acordo com Cooper:
“Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos é uma filosofia integrativa do gerenciamento do fluxo total de um canal de distribuição desde o fornecedor até o consumidor final”. (Cooper et al. (1997, p 6)
Cadeia de Suprimentos é um termo emergente que enfatiza interações entre logística e produção. Desta forma devemos planejar e controlar a capacidade de produção com dois tipos de sistemas. São eles:
1° o sistema MRP – Um sistema lógico de cálculo que converte a previsão de demanda em programação da necessidade de seus componentes. A partir do conhecimento de todos os componentes de um determinado produto e os tempos de obtenção de cada um deles. Podemos, com base na visão de futuro das necessidades, calcular o quanto e quando se deve obter de cada item, de forma que não haja falta e nem sobra no suprimento das necessidades da produção. Atualmente um conceito mais amplo do MRP e que leva a mesma lógica é o MRPII (Planejamento dos recursos de Manufatura), que além das quantidades e momentos de aquisição ou fabricação de cada item, são calculados e planejados os recursos a serem utilizados, como a capacidade de máquinas, os recursos humanos necessários, os recursos financeiros, etc.
O Sistema MRP disponibiliza as seguintes ferramentas:
Registro de Estoque: É o Registro permanente das entradas e saídas dos produtos. É um registro muito importante nas grandes organizações, de modo que o estoque possa ser controlado por produtos e valores, pela própria seção de contabilidade, sem prejuízo de um outro controle de uso da própria organização.
O Programa Mestre de Produção: É um documento que demostra quais itens serão produzidos e quando cada um será produzido em determinado período. Geralmente este período cobre algumas poucas semanas, podendo chegar de seis meses a um ano.
Gráfico de Gantt: O Gráfico de Gantt é um gráfico usado para ilustrar o avanço das diferentes etapas de um projeto. Os intervalos de tempo representando o início e fim de cada fase aparecem como barras coloridas sobre o eixo horizontal do gráfico.
Programação para trás: Uma técnica de programação que parte da data de entrega do produto para chegar às datas de início de produção ou chegada dos itens comprados.
Lead Time: É o período entre início de uma atividade produtiva ou não e seu término.
A definição mais convencional para Lead Time é o tempo entre o momento de entrada do material até a sua saída do inventário.
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