Gestão Ambiental Proativa.
Por: Diorgenes Dos Santos • 15/11/2015 • Trabalho acadêmico • 937 Palavras (4 Páginas) • 625 Visualizações
1. Resumo analítico
Texto: SANCHES, Carmen Silva. Gestão Ambiental Proativa. RAE: Revista de Administração de Empresas. Jan/mar. 2000. São Paulo, v. 40 n. 1.
Advindo das mudanças do ambiente de negócios, que originaram uma instabilidade e turbulência, determinando um novo dinamismo para o processo produtivo e econômico mundial, tendo assim uma forte influência dentro das organizações industriais. A transformação da economia mundial e o processo de globalização tanto da produção quanto do consumo, passaram a determinar um novo modo de se estabelecer a exigência dos consumidores, onde buscam por meio de sua autoridade sobre a compra determinar uma maior preocupação e exigência com relação a qualidade dos produtos adquiridos, melhorando a dicotomia preço-desempenho. Esse processo fez com que a sociedade passasse a aderir novos valores que por consequência obrigaram as empresas a adotarem uma postura que levasse em conta também questões sociais, políticas entre outras. Quanto as questões ambientais, tem sido exigida novas maneiras de operar os negócios e suas organizações. Essas mudanças podem tanto se dar por meio de regulamentos externos e culminarem numa imagem pública ruim, ou também por meio de mecanismos internos de auto-regulação.
Palavras-chave: Ambiente de negócios; preço-desempenho; questões ambientais.
2. Comente
a) A auto-regulação
A auto-regulação, é determinada como um conjunto de ações tomadas por organizações ou setores industriais que tem por finalidade o empreendimento e disseminação de políticas ambientais que promovam uma responsabilidade maior por parte das empresas quanto às questões ambientais. Visando assim o estabelecimento de um equilíbrio das forças de mercado e distribuir de uma maneira mais justa, os danos ambientais, cuja sociedade passa a suportar, que culminam numa modificação da qualidade do meio ambiente. A partir disso surgem práticas como monitoramento, metas de redução da poluição entre outras.
O processo de auto-regulação é apresentado de diversas formas a primeira delas são acordos voluntários promulgados por autoridades públicas, para tornar mais forte os métodos de regulamentações existentes, onde a organização passa a atuar de forma a atender as demandas e objetivos ambientais do local onde se instala. Outra forma de auto-regulação são os princípios e códigos de condutas internacionais como o de Keidanren, Carta de Princípios para o Desenvolvimento Sustentável, entre outras. Também existem as parcerias entre empresas, com o objetivo de partilhar as melhores práticas de gestão ambiental.
b) A postura proativa
As empresas passam a agir também por conta de suas próprias iniciativas e desempenho de seus negócios, onde a mesma passa a aderir uma postura proativa. Em detrimento a preocupação ambiental, há uma incorporação dos fatores ambientais nas metas e estratégias da organização. Assumindo essa ótica o meio ambiente passa a sofrer uma nova perspectiva para empresas proativas, sendo o meio ambiente colocado como base de negócios ou de desenvolvimento de ideias. A empresa estabelece uma responsabilidade ambiental, entre consumidores e fornecedores, assumindo valores, políticas e metas que incorporem a dimensão ambiental, passando a existir transformações no seu próprio ambiente interno. Visando atender as exigências e demandas futuras e presentes dos grupos de interesse da organização, buscando novas informações, sobre impactos ambientais gerados por produtos e processos.
Para garantir o desempenho econômico, produtivo e ambiental de uma organização tem-se a utilização de tecnologias ambientais, para a proteção ambiental são usadas as tecnologias que envolvem, controle de poluição, equipamentos de controle de emissões e efluentes, prevenção de poluição, para torna o processo produtivo mais eficiente, tecnologias de produtos e processos, adoção
...