Gestão Hospitalar

Introdução 

O Sistema Único de Saúde (SUS) é uma política organizacional para o reordenamento dos serviços e opções de saúde estabelecida pela constituição de 1988. A lei 8.080 de 1990 caracteriza o SUS como sendo um conjunto de ações e serviços, prestados por órgãos e instituições publicas, com o objetivo de reunir todas as instituições sejam elas publicas e privadas em um único sistema de saúde, além de oferecer uma atenção integral à saúde (FONTOURA, MAYER, 2006).

A integralidade é um dos princípios constitucionais do SUS que garante ao usuário o direito de acesso a todas as esferas de atenção em saúde desde atos preventivos, curativos, individuais e coletivos (GOMES; PINHEIRO 2005).

Para se alcançar a integralidade das ações é preciso trabalhar com um conceito mais amplo de saúde como trabalho em equipe, cuidado ao paciente e suas necessidades buscando uma assistência maior, transformadora, centrada no individuo, envolvendo a valorização do cuidado e o acolhimento (FONTOURA, MAYER, 2006).

O acolhimento enquanto uma das estratégias da política nacional de humanização (PNH) propõe inverter a lógica da organização e do funcionamento das instituições de saúde para que o serviço seja organizado de forma a atender melhor o usuário.

O setor de acolhimento (espaço família), empenha-se em escutar o usuário, comprometendo-se em solucionar seu problema de saúde (BRASIL, 2006). Desta forma, o presente trabalho tem como objetivo relatar como o acolhimento com classificação de risco contribuiu para alcançar à integralidade da assistência como um dos princípios do Sistema Único de Saúde em serviço de emergência de um hospital público de média complexidade.

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