Gestão da Cadeia de Suprimento

REPENSANDO A LOGÍSTICA

A logística, conhecida desde o Séc. XVIII, relacionava-se com todo o processo de adquirir e fornecer materiais para suprir as necessidades das tropas em combate.

Após esta época muitas barreiras já caíram, inexistindo assim fronteiras , pois com a formação de dos blocos econômicos, como o NAFTA, Mercado comum europeu e o Mercosul tem mostrado a necessidade de união dos países.

Como sabemos o conceito de logística é a integração das áreas e processos da empresa a fim de obter o melhor desempenho que seus concorrentes, pois as empresas precisam oferecer aos clientes, produtos e serviços com menor preço e melhor qualidade.

As empresas precisam repensar seu sistema lógico, pois precisam alcançar sucesso diante da competição acirrada que é o mercado e a logística tem transformado seu potencial no sentido de integração e coordenação das atividades e coordenação com outras funções da empresas e fatores externos.

Quando não damos a devida atenção a este tema chamado logística perdemos a continuidade nas atividades relativas a movimentação, armazenagem, seleção de fornecedores, compras, produção de forma separada e funcional, isto nos traz como conseqüências a falta de foco no cliente; níveis de serviço abaixo do desejado; custos elevados; alto nível de estoque; ciclos longos de produção e pouca flexibilidade.

O controle de estoque é fundamental pois ele, o estoque, é responsável por absorver em até 40% dos custos totais, mas ficamos com um grande dilema em manter ou não o nível de estoque elevado. Quando mantenho o nível de estoque elevado, penso na disponibilidade rápida de determinado produto, porém esta decisão pode significar um elevado custo de manutenção do mesmo.

Nos dias de hoje fala-se muito em ferramentas e técnicas de gestão de estoque, como o just in time, o sistema de push e o sistema de pull.

Fatores externos, como a competição, o ciclo de vida do produto, clientes mais exigentes e informados, a racionalização da base de fornecedores, papel mais restrito dos distribuidores e a demanda por parcerias, estão exercendo pressão e a cadeia logística tradicional esta com seus dias contados.

Diversos fatores estão pressionando as empresas a analisar de forma critica todos os elementos de sua cadeia logística e posicionar-se a um novo papel, desta forma chegamos ao SUPPLY CHAIN, que consiste em todas as partes relacionadas seja direta ou indiretamente, na execução do pedido de um cliente. Ela inclui não apenas os fornecedores ou os fabricantes, mas também as transportadoras, os armazéns, varejistas e os consumidores finais.

O SUPPLY CHAIN é todo esforço envolvido nos diferentes processos e atividades empresariais que criam valor na forma de produtos e serviços para o consumidor final.

A capacidade de respostas dos clientes; a qualidade dos produtos e serviços; a velocidade, qualidade e timing da inovação nos produtos e a efetividade dos custos de produção e entrega e utilização de capital corroboram para o desempenho do supply chain.

Resposta Eficiente ao Consumidor (ECR), consiste numa estratégia utilizada principalmente na indústria de supermercados na qual distribuidores e fornecedores trabalham em conjunto para proporcionar maior valor ao consumidor final. Trata-se de um movimento voluntário, baseado na mudança e na melhoria continua, que afeta toda a cadeia de produção e distribuição de produtos de grande consumo.

O ECR tem como objetivo estabelecer um fluxo consistente de informações e produtos que se incluem bidirecionalmente na cadeia logística de abastecimento, tendo em conta a manutenção do abastecimento do ponto de venda a custos baixos e em estoques adequados.

O gerenciamento de categoria; a reposição contínua; o custeio baseado em atividade;