Gestão de Pessoas filme a Fuga das Galinhas no contexto das Organizações: o confronto de lideranças a fusão de um novo modelo de gestão
Resenha: Gestão de Pessoas filme a Fuga das Galinhas no contexto das Organizações: o confronto de lideranças a fusão de um novo modelo de gestão. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: 4563 • 15/3/2014 • Resenha • 1.324 Palavras (6 Páginas) • 3.165 Visualizações
Gestão de Pessoas filme a Fuga das Galinhas no contexto das Organizações: o confronto de lideranças a fusão de um novo modelo de gestão
O filme “Fuga das Galinhas” é um contexto riquíssimo para debatermos o cotidiano das empresas e seus desafios organizacionais tanto em termos de gestão de pessoas, quanto em termos administrativos e de fatores ligados ao empreendedorismo. Sem contar que é um filme divertido que agrada tanto adultos quanto as crianças.
O filme é ambientado em um contexto de situação extrema: um campo de concentração. Muitas empresas se sentem exatamente nesta situação quanto a questão é produtividade e inovação para o mercado. As nossas personagens passam por isso. Elas estão confinadas e são obrigadas a serem “produtivas” mesmo em condições de extrema pressão onde o único elemento motivacional é a morte (no caso das empresas é a demissão). Se não produzir morre e nas empresas é se não produzir será demitido. Os donos simplesmente querem aumentar a produtividade.
Há uma constante vigilância e cobrança milimétrica a respeito da produção sem qualquer respaldo por parte dos donos. Sem piedade! Dentro deste contexto as galinhas produzem e se organizam para produzir melhor. Por outro lado temos um grupo se auto-organizando para tentar “fugir” do galinheiro. Este grupo é liderado por uma galinha chamada Ginger. Ela é o tipo de funcionário muito dedicado e muito inteligente, mas que não uma visão ampla do processo. Auxiliada por uma galinha que é a caricatura do Engenheiro de Produção ela executa uma infinidade de planos de fuga que nunca dão certo. Ela convoca reuniões, faz assembleias traz o pessoal a discussão, mas nunca sai nada. É a caricatura daquele líder que quer debater tudo, mas em um nível bem acima de seus correligionários...
A Ginger é tipo mais comum de “pessoa inteligente”. Muitas pessoas que chegam ao comando de equipes e departamentos hoje tem esse perfil. Elas acham que trabalham em equipe porque as outras pessoas as escutam, mas não percebem que nunca contam com uma colaboração motivada das pessoas. As pessoas veem, mas não se envolvem. O envolvimento é o primeiro termômetro da liderança. Estar à frente do processo não é conduzir o processo. Ginger sempre esta a frente do processo, mas não percebe que não conduz nada. O resultado que ela alcança é desastroso. Na sua visão parte da culpa (grande parte da culpa) é das pessoas que não se envolvem e não colaboram com o plano de fuga.
Ela se frustra, tem acessos de raiva e se sente cada vez mais isolada. Ginger acha que as galinhas são apáticas a situação em seu redor, quando na realidade elas são apáticas porque não veem esperança e não tem liderança efetiva. Sem liderança efetiva as pessoas dificilmente se mobilizam para algo. É preciso que elas tenham esperança. E eis que a esperança surge dos céus! Literalmente. O galo galã chamado Rocky desce no galinheiro. Ele é um galo de palco. Um galo de circo! Ele é acostumado a empolgar plateias. Logo ele se estabelece como uma nova liderança. Ele é uma liderança especializada em dar esperanças.
É a liderança emocional que as galinhas tanto esperavam. Ele logo parte para criar unidade entre as galinhas. Ele faz exercícios em grupo, faz com que as galinhas se entrosem e vejam que são um grupo e não um agrupamento. A liderança que é baseada no carisma (ela é essencialmente emotiva) ela tem esse poder de dar liga as pessoas. Ginger acha que as pessoas só vão ter liga com elementos concretos, mas Rocky sabe que não é assim. As galinhas precisam se conhecer primeiro para poder fazer algo junta depois. Essa situação é muito parecida com aquela em que as empresas criam situações de entrosamento: alugam uma quadra para jogar futebol, um salão de festas, uma chácara no final de semana, um teatro etc. É o que se chamava de confraternização.
A confraternização visava dar as pessoas “intimidade”. Falar sobre seu cotidiano e sobre sua vida pessoal coisa que no horário de expediente não dava para fazer. Elas se conhecem e criam sentimentos umas em relação às outras. Criam afinidades e isso é superimportante na hora em que elas vão enfrentar um desafio coletivo. O Galo Rocky tem essa visão, mas Ginger não. Ela acha que o objetivo em si é que cria liga e não coisas superficiais como sentimentos em comum. Não demora em o conflito se estabelecer. Veja que Rocky (através destes elementos cotidianos e integradores) consegue fazer as galinhas se motivar a voar. Coisa que elas nunca fizeram. Isso equivale a sonhar alto. Sonhar com metas ousadas. Mas, Ginger não conseguiu fazer com que elas se motivassem a pular uma cerca durante anos. Ela deu planos medíocres e simples e as pessoas (galinhas) simplesmente não acreditaram. Outra coisa, Ginger separava
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