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Glossário com Termos de Negócios Internacionais

Por:   •  30/8/2022  •  Trabalho acadêmico  •  2.792 Palavras (12 Páginas)  •  88 Visualizações

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GLOSSÁRIO

Nome: Adriane Mombach

  1. EXPORTAÇÃO: É a remessa de bens de um país para o outro. Abrange também os serviços ligados a esta operação (frete, seguros, serviços bancários...).
  2. IMPORTAÇÃO: É a entrada de mercadorias em um país, provenientes do exterior. Também abrange outros serviços como: frete, seguro, serviços bancários...
  3. INTERNACIONALIZAÇÃO: A internacionalização se refere as trocas econômicas, políticas, culturais entre nações, e as relações que daí resultam, pacíficas ou conflituosas, de complementaridade ou de concorrência.
  4. EXPORTAÇÃO DIRETA: O próprio fabricante ou produtor emite os documentos em nome do comprador estrangeiro, promovendo a movimentação física do produto até sua efetiva saída para o exterior. Ocorre quando a empresa que realiza a venda ao outro país também é a responsável pelos trâmites burocráticos envolvidos na operação. Ou seja, a empresa desempenha três funções: fabricante, exportadora e embarcadora. Para fazer a exportação direta, a empresa deve estar cadastrada no Siscomex. A empresa produtora identifica potenciais compradores (atacadistas e/ou varejistas e/ou consumidores) e vende a eles diretamente no exterior.
  5. EXPORTAÇÃO INDIRETA: A exportação pode ser praticada por diversos tipos de empresas, cujo objeto social tenha previsto a exportação. Exemplos: comercial exportadora; trading company (equiparada); cooperativas;
    consórcios; Conta com a intermediação de empresas estabelecidas no Brasil, que adquirem a mercadoria com finalidade de exportá-la.
  6. LICENCIAMENTO: Concessão do direito de uso de determinada propriedade intelectual por um período específico de tempo, mediante o pagamento de royalties ou outra forma de remuneração.  O empreendedor tem apenas o direito de uso da marca e mais liberdade na gestão do negócio.
  7. FRANQUIA: Concessão do direito de uso de um sistema completo de negócio, mediante o pagamento de taxas, royalties, ou outras formas de remuneração. O empresário é responsável por grande parte do processo produtivo. 
  8. CONTRATO DE MANUFATURA: Acordo no qual a empresa elabora um contrato com um fornecedor independente para fabricar produtos conforme especificações bem definidas. Uma vez que os produtos são fabricados, o fornecedor os ‘devolve’ para a contratante que os comercializa e distribui. Em essência, a empresa aluga a capacidade produtiva do contratado. É comum nas indústrias de vestuário, calçados, mobiliário, computadores, farmacêutica, etc. A fabricação e o gerenciamento de toda a produção e distribuição de seus produtos ficam por conta de uma indústria de contrato de manufatura. Todos esses encargos serão de responsabilidade da indústria contratada.
  9. JOINT VENTURE: É um acordo de colaboração mediante o qual duas ou mais empresas (mantendo a própria independência jurídica) precisam colaborar para realização de um projeto de natureza industrial ou comercial, o que exige a sinergia dos vários parceiros e uma repartição uniforme dos riscos do investimento.  Um tipo de associação em que duas entidades se juntam para tirar proveito de alguma atividade, por um tempo limitado, sem que cada uma delas perca a identidade própria.
  10. INVESTIMENTO EXTERNO DIRETO: O Investimento Estrangeiro Direto (IED) é, num sentido mais amplo, a movimentação de capitais internacionais para propósitos específicos de investimento, quando empresas ou indivíduos no exterior criam ou adquirem operações em outro país. O IED engloba "fusões e aquisições, construção de novas instalações, reinvestimento de lucros auferidos em operações no exterior e empréstimos intercompany (entre empresas do mesmo grupo econômico)". Investimento estrangeiro direto é o investimento feito para adquirir um interesse duradouro em empresas que operem fora da economia do investidor. A relação de IED compreende uma empresa matriz e uma filial estrangeira, as quais, em conjunto, formam uma empresa multinacional.
  11. SH-SISTEMA HARMONIZADO: O Sistema Harmonizado de Designação e Codificação de Mercadorias é uma nomenclatura de 6 (seis) dígitos de uso múltiplo baseada em uma série de posições subdivididas em 4 (quatro) dígitos, códigos numéricos, notas de seção, de capítulo e de subposição e regras gerais para interpretação do SH. A sua utilização será com base na nomenclatura adotada no país, neste caso no Brasil e Mercosul foi criada a NCM.
  12. NCM: é um código de oito dígitos, criado para facilitar a identificação da natureza das mercadorias comercializadas entre os países. Aqui no Brasil, o código correspondente ao bem vendido precisa constar na nota fiscal referente à transação, mesmo que seja uma operação feita no mercado interno.
  13. CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO: canais de distribuição consistem no conjunto de organizações independentes envolvidas no processo de tornar um produto ou serviço disponível para o uso ou para o consumo, no lugar adequado, no tempo certo e no nível desejado. Ou seja, o canal de distribuição abrange as organizações que participam da distribuição física de produtos ou serviços para os consumidores finais. São o caminho percorrido pela mercadoria desde o produtor até os importadores e usuários finais.  A escolha do canal de distribuição adequado é essencial para o êxito na atividade exportadora. Exemplo: Fabricante, atacadista e varejista.
  14. ATACADISTA: O comércio atacadista é um intermediário entre fabricantes e varejistas, comprando e vendendo de diversos fornecedores e destinando em geral, a venda às pessoas jurídicas, ou seja, que tenham CNPJ, como as instituições, empresas, restaurantes, e os demais lojistas que trabalham no varejo.
  15. VAREJISTA: Comércio varejista, ou varejo, é o espaço voltado para a venda de produtos para os consumidores finais. No Brasil e outros grandes países em desenvolvimento, o comércio varejista tem grande valor por ser um setor que gera muitas vagas de emprego. De maneira bem simples, o varejo é a forma de vender o produto para o consumidor final. Ou seja, a pessoa que realiza a compra é a mesma que desfrutará do produto ou serviço.
  16. RISCO INTERCULTURAL: que diz a respeito às diferenças de idioma, religião, de costumes, pensamento, entre outros que podem dificultar a comunicação e a formulação/implementação de estratégias; onde a má interpretação cultural coloca em jogo alguns valores humanos. Os valores  de uma cultura são transmitidos de geração em geração e estes valores influenciam a mentalidade e o modo de trabalhar dos funcionários e os padrões de compra dos consumidores. A falha de comunicação causada por diferenças culturais dá origem a estratégias inadequadas de negócios e relações ineficazes com os clientes.
  17. RISCO-PAÍS: é o instrumento de medida usado pelos mercados desenvolvidos para avaliar a capacidade dos países emergentes de pagarem suas dívidas e ter subsídios para fazer ou não investimentos na região. Ele depende da situação política, econômica, social e jurídica do país, podendo impor restrições às transações. O risco-país abrange a possibilidade de uma intervenção governamental estrangeira nas atividades de uma empresa. O risco-país também envolve leis e regulamentações que afetam as operações e o desempenho empresarial. Os países também estão sujeitos a condições econômicas potencialmente prejudiciais, sobretudo decorrente de um alto índice de inflação,  dívida externa e desequilíbrio na balança comercial. Ele é um indicador utilizado para orientar os investidores estrangeiros a respeito da situação financeira de um mercado emergente.
  18. RISCO CAMBIAL: também pode ser denominado risco financeiro, refere-se ao risco de flutuações adversas nas taxas de câmbio. Risco de flutuações nas taxas de câmbio do país estrangeiro, que pode acarretar em um aumento de custos, pois há uma diferença entre o valor de uma moeda em relação a outra. Quando as moedas passam por acentuada flutuação, contudo, o valor dos ativos, lucros e renda operacional de uma empresa pode sofrer redução. Qualquer alteração no valor da moeda do país que faz exportações acarreta no aumento dos custos do país que recebe a importação, ocorrendo um acréscimo no custo de peças ou componentes importados utilizados em produtos acabados manufaturados. A inflação e outras condições prejudiciais experimentadas por um país podem ter efeito imediato sobre as taxas de câmbio. As empresas podem obter prejuízos através dos prazos dos contratos de compra e venda ou em prestações de serviços que abrangem as moedas estrangeiras.
  19. RISCO COMERCIAL: refere-se a probabilidade de prejuízo ao fracasso de uma empresa, resultante de estratégias, táticas ou procedimentos mal formulados ou mal implementados. Considera-se como risco comercial a possibilidade de ocorrência de atos ou fatos relacionados com o devedor estrangeiro ou seu garantidor. Os responsáveis pela gestão podem errar nas escolhas em áreas como seleção de parceiros de negócio, o momento mais oportuno de entrar em um mercado, precificação, criação de especificações de um produto e campanhas promocionais. Embora essas falhas também existiam no mercado doméstico, as consequências geralmente resultam mais onerosas quando ocorrem no exterior. Comercializar produtos inferiores ou recessivos, frustrar as expectativas de clientes ou deixar de prestar o devido atendimento pós-venda podem causar danos à reputação e ao desempenho internacional de um negócio .
  20. BLOCOS ECONÔMICOS: Os Blocos Econômicos correspondem à união de países de uma mesma região para fomentar o crescimento econômico e social. Os blocos econômicos correspondem a acordos entre os países com a finalidade de facilitar e incentivar o livre comércio, derrubando ou reduzindo as diferentes barreiras que possam dificultar essa fluidez de capitais, bens e pessoas entre os seus membros. São uma resposta dos países ao processo de globalização que amplificou as trocas comerciais. Entre as vantagens de participar de um bloco econômico é possível destacar o aumento da circulação de mercadorias e dos investimentos. Mas é importante falar que nem todos os blocos econômicos são iguais. Do mais simples para o mais complexo, eles apresentam níveis de integração.
  21. ZONA DE PREFERÊNCIAS TARIFÁRIAS: é um passo inicial de integração entre os países, de forma que esses adotam apenas algumas tarifas preferenciais envolvendo alguns produtos, tornando-os mais baratos em relação a países não participantes do bloco. Exemplo: ALADI
  22. ZONA DE LIVRE COMÉRCIO: consiste na eliminação ou diminuição significativa das tarifas alfandegárias dos produtos comercializados entre os países-membros. Assim como o tipo anterior, trata-se de um acordo meramente comercial. Exemplo: NAFTA, CAN
  23. UNIÃO ADUANEIRA: trata-se de uma zona de livre comércio que também adotou uma Tarifa Externa Comum (TEC), que é uma tarifa que visa taxar os produtos advindos de países não membros dos blocos. Dessa forma, além de reduzir o preço dos produtos comercializados entre os países-membros, a União Aduaneira ainda torna os produtos de países externos ao bloco ainda mais caros. Exemplo: Mercosul (Mercado Comum do Sul). A TEC, nesse caso, é adotada apenas entre os seus membros efetivos (Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai*).
  24. MERCADO COMUM: é um bloco econômico que conta com um avançado nível de integração econômica, indo muito além de um acordo comercial, pois envolve a livre circulação de produtos, pessoas, bens, capital e trabalho, tornando as fronteiras entre os seus membros quase que inexistentes em termos comerciais e de mobilidade populacional.
  25. União Política e Monetária: consiste em um mercado comum que ampliou ainda mais o seu nível de integração, que passa a alcançar também o campo monetário. Adota-se, então, uma moeda comum que substitui as moedas locais ou passa a valer comercialmente em todos os países-membros. Também é criado um Banco Central do bloco, que passa a adotar uma política econômica comum para todos os integrantes. O único exemplo de mercado comum e, ao mesmo tempo, de união política e monetária é a União Europeia, que é hoje considerada o mais importante bloco econômico da atualidade em razão do seu avançado nível de integração. Em muitos casos, essa integração alcança até mesmo as decisões políticas que eventualmente são tomadas em conjunto pelos países-membros.  A Venezuela foi suspensa do Mercosul, por tempo indeterminado em dezembro de 2016.
  26. NAFTA: Acordo de livre comércio da América do Norte, é uma zona de livre comércio assinada em 1992. O acordo é composto por Canadá, Estados Unidos e México.
  27. MERCOSUL: O Mercado Comum do Sul foi criado em 1991 como uma zona de livre comércio, a partir da assinatura do Tratado de Assunção, por Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai.No entando em 1995, passou a vigorar uma União Aduaneira, o que se traduziu na instalação de uma tarifa externa comum.  É uma união aduaneira imperfeita.
  28. UNIÃO EUROPEIA: É um bloco que apresenta maior nível de integração, é uma união econômica e monetária além da cooperação política. O bloco foi formalmente criado em 1992 a partir do Tratado de Maastricht. O bloco até janeiro de 2020 é composto por 27 países.
  29. ASEAN: A Associação de Nações do Sudeste Asiático foi criada em 1967. É uma zona de livre comércio desde 2009. É composta por Brunei, Camboja, Cingapura, Filipinas, Indonésia, Laos, Malásia, Mianmar, Tailândia e Vietnã.
  30. CAN: A Comunidade Andina de Nações foi criada em 1969, atualmente é uma união aduaneira composta por Bolívia, Peru, Colômbia e Equador.
  31. ALIANÇA DO PACÍFICO: Ela foi criada em 2012 como uma zona livre de comércio. É composta por México, Chile, Peru, Colômbia e Costa Rica.
  32. OMC: A Organização Mundial do Comércio (OMC), do inglês: World Trade Organization (WTO), é um órgão global que opera no estabelecimento do sistema de regras do comércio internacional e cujo objetivo é cooperar para o desenvolvimento dos seus países membros.
  33. CULTURAS DE ALTO CONTEXTO: ENFATIZAM mensagens não verbais e consideram a comunicação como um meio de promover relacionamentos harmoniosos.
  34. CULTURAS DE BAIXO CONTEXTO: baseiam-se em explicações verbais elaboradas com forte ênfase na palavra dita. A função da fala nessas culturas é expressar as ideias e os pensamentos do modo mais claro, lógico e convincente possível.
  35. GLOBAL SOURCING: O suprimento global envolve a aquisição de produtos ou serviços de fornecedores independentes ou de subsidiárias da própria empresa, localizadas no exterior, para o consumo ou beneficiamento no país de origem ou em outro país.
  36. EMPRESA FOCAL: Concebe, desenvolve e produz mercadorias e serviços destinados ao comércio internacional. Ex. Multinacionais, PMEs, Born Globals.
  37. INTERMEDIÁRIO DO CANAL DE DISTRIBUIÇÃO: Especializado em oferecer uma gama de serviços logísticos e de marketing para as empresas focais, operando em nome dessas empresas, tanto no país de origem quanto no exterior. Ex. Representantes, Agentes, Distribuidores, Atacadistas, Varejistas, Trading Companies.
  38. FACILITADOR: Empresa ou indivíduo com experiência em consultoria jurídica, bancária, despacho aduaneiro dentre outros, que prestam assistência a empresas focais na realização de transações internacionais.
  39. BORN GLOBAL: Representa uma nova geração de pequenas e médias empresas internacionais – aquelas que adotam uma internacionalização precoce e significativa. Apesar de sua característica escassez de recursos e experiência, elas podem atingir um nível considerável de vendas externas.
  40. SUPERÁVIT: Se as exportações superaram as importações, o resultado é positivo.
  41. DÉFICIT: quando esse valor é negativo, ou seja, quando os valores das importações são maiores que os das exportações.
  42. COMMODITIES são produtos de origem agropecuária ou de extração mineral, em estado bruto ou pequeno grau de industrialização, produzidos em larga escala e destinados ao comércio externo. Seus preços são determinados pela oferta e procura internacional da mercadoria.
  43. WORLD TRADE ORGANIZATION: Organização Mundial do Comércio é uma organização criada com o objetivo de supervisionar e liberalizar o comércio internacional. A OMC surgiu oficialmente em 1 de janeiro de 1995, com o Acordo de Marraquexe, em substituição ao Acordo Geral de Tarifas e Comércio, que começara em 1947.
  44. NEGÓCIOS INTERNACIONAIS: foca em como as trocas podem ser proveitosas e produtivas, mesmo em países com costumes, culturas, políticas ou economias distintas, capitais, pessoas, comércio internacional, empréstimos, financiamentos, investimentos, capital, produtos, serviços. Refere-se ao desempenho de atividades de comércio e investimento por empresas, através das fronteiras entre países. O aspecto mais característico desse tipo de comércio é que ele atravessa as fronteiras nacionais.
  45. COMÉRCIO INTERNACIONAL: foca transações comerciais efetivas entre diferentes países, exportação e importação. Troca de bens e serviços através de fronteiras nacionais, a qual envolve tanto os bens                             quanto os serviços. Essa troca pode ocorrer por meio da exportação (estratégia de entrada que consiste na venda de bens e serviços a clientes localizados no exterior, a partir de uma base no país de origem ou em um terceiro). Pode também assumir a forma de importação ou global sourcing (aquisição de bens ou serviços de fornecedores localizados no exterior para consumo no país ou em um terceiro). Constitui uma atividade voltada para fora das fronteiras nacionais, enquanto a importação representa um fluxo interno de bens e serviços.
  46. CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO: são meios que as empresas utilizam para realizar a entrega de um produto ou serviço para os seus clientes. Dessa forma, é por meio de um canal de distribuição que a empresa garante que um produto irá chegar na hora certa e na quantidade correta para o consumidor.
  47. MODAIS DE TRANSPORTE: são os modos de se realizar a locomoção de uma carga, ou seja, os tipos de transporte. Hoje, contamos com cinco possibilidades: modal rodoviário, modal ferroviário, modal hidroviário, modal dutoviário e modal aeroviário.
  48. GLOBALIZAÇÃO DE MERCADOS: Refere-se à integração econômica e a crescente interdependência de países que ocorre em escala mundial. Macrotendência de intensa interconectividade econômica entre países.
  49. INVESTIMENTO DIREITO ESTRANGEIRO: relaciona-se a uma estratégia de internacionalização em que a empresa estabelece uma presença física no exterior por meio da aquisição de ativos produtivos, como capital, tecnologia, força de trabalho, terrenos…. É o último estágio da internacionalização

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