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Governança Corporativa

Por:   •  21/9/2015  •  Trabalho acadêmico  •  869 Palavras (4 Páginas)  •  130 Visualizações

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Cada empresa pode ser comparada a um mundo diferente, em que possuem suas particularidades e culturas distintas. Assim como o mundo, as empresas enfrentam momentos de tempestades ou calmaria, por isso precisam estar preparadas para as adversidades que as cercam. Assim como a terra possui mares, montanhas e arvores, as empresas possuem seus atores: colaboradores administradores, cliente, acionistas... Ao redor do mundo empresarial giram satélites, que analogamente é a adoção de regulamentos, políticas e objetivos estratégicos.

A governança corporativa pode ser vista como um desses satélites de orientação, que entra nesse belo cenário para orientar e dirigir as sociedades, juntamente com os acionistas e cotistas, conselho de administração, diretoria, auditoria independente e conselho fiscal. Tendo como principal objetivo recuperar e garantir a confiabilidade de uma determinada empresa para os seus acionistas.

Já o pensamento estratégico é a forma como o futuro será pensado e desenvolvido na corporação. Para sua evolução faz-se necessário o crescimento e a atualização das organizações, com base na inovação, inclusão de novas tecnologias, maior capital e na capacidade de gerenciamento. Nesse sentido, foram desenvolvidas as escolas dos pensamentos:

A escola do planejamento financeiro em 1950, em que a empresa era controlada através de orçamentos anuais e a estrutura da administração era constituída por um único executivo, que era o estrategista da companhia.

A escola do planejamento de longo prazo foi formada em 1960. Nessa escola o futuro da companhia era planejado com base nos acontecimentos passados e atuais.

A escola do planejamento estratégico pensada em 1970 se utilizava principalmente da técnica da análise de SWOT, analisando o ambiente interno e externo da organização.

Em 1980 teve início a escola da administração estratégica, que Leva em consideração as outras fases, enfatizando que a implementação da estratégia é tão importante quanto a sua formulação.

E por fim a escola da gestão estratégica em 1990, onde a gestão estratégica trouxe uma perspectiva mais sistêmica ao processo de planejamento, com uma visão integrada dos processos e menos centralizada das funções administrativas.

O mercado de capitais é o fator-chave para a adoção das práticas da boa Governança Corporativa, constituindo-se em um sistema de distribuição de valores mobiliários que tem o propósito de proporcionar liquidez aos títulos emitidos pelas empresas e viabilizar seu processo de capitalização.

O mercado de capitais é formado por instituições como as bolsas de valores, sociedades corretoras e órgãos reguladores, que possuem a função de estabelecer regras para o funcionamento das operações, controle e fiscalização.

No Brasil o maior investimento desses mercados até 1960 era em imóveis. Em 1964 o governo assumiu o poder e deu início a reestruturação do mercado financeiro, leis foram editadas, entre elas a Lei de Mercado de Capitais - MC, que disciplinou esse mercado e estabeleceu medidas para o seu desenvolvimento. Em 1970 as ações pararam de subir deixando o mercado depressivo. A recuperação teve início em 1975, com a criação das sociedades de investimento para captar recursos externos e aplicar no mercado de ações, além de maiores investimentos por parte dos fundos de pensão. Em 1976 foram introduzidas duas novas normas, a nova Lei das sociedades anônimas e a segunda Lei do Mercado de Capitais que, entre outras inovações, criou a Comissão de

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