Grupo Schincariol Fundamentos da administração I
Por: Rafael Sousa • 17/5/2017 • Trabalho acadêmico • 674 Palavras (3 Páginas) • 251 Visualizações
“ Grupo Schincariol “
Fundamentos da administração I – Eduardo Marostica
Rafael Sousa de Paula; 1°ciclo de Administração
Em 1939 Primo Schincariol fundava o Grupo Schincariol, na cidade de itu, interior de São Paulo, a empresa deu início a suas atividades com a fabricação de refrigerantes. As primeiras linhas de cerveja foram criadas após 60 anos, levando o grupo a esse mercado com a Pilsen e a Schincariol.
A entrada do grupo nesse novo mercado deu-se em um momento oportuno, onde as grandes e tradicionais marcas vinham enfrentando problemas em suprir a grande demanda do produto no país. O Grupo Schincariol utilizou de uma estratégia especifica para chegar ao mercado oferecendo um produto com cerca de 30% a menos do valor dos concorrentes, conseguindo assim uma grande quantia de consumidores, o que fez com que a empresa se consolidasse no mercado rapidamente.
Mesmo com o crescimento do grupo, o ambiente empresarial não deixava de lado os aspectos familiares quem os acompanhavam desde a fundação da empresa. Na empresa haviam lacunas em relação a departamentos, sendo que em 2002 ainda não tinham uma gerencia de recursos humanos. As decisões eram centralizadas a uma única pessoa, José Nelson Schincariol – Presidente da empresa, além da resistência a investidores estrangeiros. Com a morte de José em 2003, fica clara a necessidade de renovação no Grupo. As dificuldades da empresa aumentaram e as vendas começavam a cair, a estratégia de baixo preço da companhia tinha atrelado a marca uma imagem de produto destinado a pessoas de baixa renda, fazendo caírem mais as vendas, a rejeição era tão grande que a equipe de venda se desmotivou e ficaram sem autoestima.
Em 2002, querendo recuperar sua imagem e aumentar o público o Grupo Schincariol lançou no mercado duas novas cervejas, Glacial que vinha para ser um produto popular com valor acessível e a Primus, que chegava a custar quase o dobro da antiga Schincariol e era destinada a “ classe alta “, tendo também com esse lançamento o objetivo de desvincular a cerveja da marca Schincariol. Além de usarem essas novas marcas para baterem de frente com as grandes concorrentes, a empresa solucionava outra necessidade da empresa, a diluição dos custos de distribuição, fazendo com que mais de um produto seja distribuído ao mesmo tempo.
O Grupo Schin não fazia investimentos na área de marketing como as outras empresas, o valor disponibilizado para essa área era um tanto quando “ baixo “ o que foi apontado como um problema para os baixos números de venda da nova cerveja Primus. Mesmo sem ter sido um grande sucesso, a cerveja Primus conquistou uma fatia do mercado que anteriormente era dominada pelas marcas líderes, fez com que a empresa ficasse presente em um segmento especifico pela primeira vez.
Em 2003, um mês após a morte do presidente, o Grupo Schincariol lança uma nova marca de cerveja, a Nova Schin, essa nova cerveja agrega valor à marca, altera o pensamento do pesquisador em relação a empresa e faz a reestruturação do produto. Com esse novo lançamento a empresa decidiu mudar a estratégia, investiu mais de u mais de R$ 120 milhões com marketing, lançando a campanha “ experimenta “ que atrelada a diversas celebridades fez um grande sucesso, as campanhas publicitárias se estendiam há patrocínios de eventos que também ajudam a marca no reposicionamento e a conquistar outros nichos no mercado.
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