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HELENA ANTIPOFF: DA GUERRA RUSSA PARA AS ESCOLAS DO BRASIL

Por:   •  24/4/2019  •  Trabalho acadêmico  •  711 Palavras (3 Páginas)  •  227 Visualizações

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HELENA ANTIPOFF: DA GUERRA RUSSA PARA AS ESCOLAS DO BRASIL

Helena Antipoff nasceu na Rússia em 1892 e, em 1908 mudou-se para Franca. Trabalhou no laboratório de psicologia da universidade de Paris, participou da padronização dos testes de nível mental de crianças. Concluiu seu curso de psicologia com especialização em psicologia educacional na Suiça no instituto Jean- Jacques Rousseau. Suas primeiras experiências profissionais foram testes de inteligência usando métodos de experimentação natural, onde fundamentaram sua prática pedagógica.

Depois de ter tido experiência é de ter trabalhado com crianças órfãs vítimas da revolução russa na guerra, Antipoff foi convidada pelo governo de Minas Gerais para auxiliar na implantação da reforma de ensino. Ao chegar no Brasil em 1929, Helena Antipoff  assumiu o cargo de professora de psicologia em uma escola de aperfeiçoamento, onde ela construiu laboratórios, ministrou aulas, é realizou pesquisas junto aos alunos.

Um dos cursos de Antipoff na escola de aperfeiçoamento visava conhecer a conduta das crianças, seus modos diferentes de reagir durante o trabalho escolar, era o metodo de Experimentação Natural aplicado a realidade Brasileira. Helena Antipoff via o estudo da criança como método muito complexo, onde não deveria ser estudado isoladamente, sugeriu a aplicação de vários testes, tendo como objetivo a observação direta da crianca, pois onde a observação coincide com o teste o diagnóstico e mais seguro. Diante dos resultados, Helena Antipoff destacou três problemas com o ensino mineiro: 1) a orientação profissional da criança não ocorria nas escolas; 2) a formação física, moral é intelectual das crianças ao sairem da escola primaria; 3) o problema das crianças “em perigo moral'. Para a educadora esses problemas estavam relacionados à duração da escolaridade, comparada com países da América do norte é da Europa, portanto seria resultado do próprio sistema de ensino.

HELENA ANTIPOFF: SOCIEDADE PESTALOZZI E FAZENDA DO ROSÁRIO

Na busca por soluções para o problema da exclusão social, surgiu a sociedade pestalozzi instituída em 1932 por um grupo de médicos e educadores religiosos, sob a presidência de Helena Antipoff, à instalação tinha como foco assessorar as crianças especiais é tbm os professores dessas classes especiais dos grupos escolares. A sociedade pestalozzi visava atuar sobre diversos focos de exclusão social, seja eles por motivos de miséria ou abandono, é até mesmo por deficiência mental. Em todos os casos Helena Antipoff procurava resguardar os direitos das crianças em situação de risco social.

Com a fazendo do Rosário Helena Antipoff teve  experiência social e pedagógica no meio rural, e em 1951 Antipoff obteve sua cidadania Brasileira, completando o ciclo de integração a seu novo universo cultural. Depois de voltar do Rio de Janeiro onde trabalhou por mais de dez anos no Ministério da Saúde, após o Estado de Minas Gerais ter recusado a renovação do seu contrato, Antipoff reassumiu suas funções educacional na faculdade de filosofia na universidade federal de Minas Gerais. Mas o que realmente a interessava nessa época era colocar suas ideias em prática através das instituições na fazenda do Rosário. Com a integração da escola para crianças especiais, a fazenda do Rosário foi muito enriquecida, e passou a ter a iniciativa de contribuir e interagir as escolas da comunidade rural adjacentes, a filosofia da Fazenda do Rosário enfatizava a integração da comunidade com as crianças recebidas pela sociedade pestalozzi, crianças abandonadas ou com serios problemas mentais. E com isso foram criadas várias instituições educativas que vieram compor o complexo da Fazenda do Rosário, como: Escolas Reunidas Don Silvério; Ginásio Normal Oficial Rural Sandoval Azevedo; Clube Agrícola João Pinheiro, entre outros. A ideia era torna a fazendo do Rosário que Antipoff denominava “cidade rural” em que seus moradores, sem especificação profissional, se transformassem em cidadãos de um padrão mais apurado, do ponto de vista cívico, econômico e cultural, cabendo aos educadores o papel de contribuir com isso.

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