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HUMANIZAÇÃO E CUIDADO NO AMBIENTE HOSPITALAR

Por:   •  10/2/2019  •  Resenha  •  785 Palavras (4 Páginas)  •  245 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

MBA EM GESTÃO DE SAÚDE E ADMINISTRAÇÃO HOSPITALAR

Fichamento de Estudo de Caso

Deuseane Ribeiro Faria

Trabalho da disciplina Humanização e Cuidado em Saúde

                                         Tutor: Profª. Renata Jabour Saraiva

Mineiros, 01 de Maio,

2018

Estudo de Caso :

Children’s Hospital and Clinics

A abordagem deste estudo de caso relata a implantação e o desenvolvimento de uma iniciativa de aprimorar as estratégias de serviços de segurança ao paciente, no Hospital Children’s, formado em 1994.

 A princípio, o texto relata um caso em que houve um acidente na administração de uma medicação, que causou uma overdose em uma criança de 10 anos, e a partir dessa situação começam a ser abordadas fatos que levaram a necessidade de se contratar uma pessoa para liderar as mudanças necessárias para evitar que os acidentes acontecessem. Foi então que o CEO Nelson, contratou a senhora Julie Morath.

A senhora Julie Morath, tornou-se diretora operacional do Hospital Children’s em 1999, com experiência de 25 anos na área hospitalar e cursos de aperfeiçoamento em técnicas sobre Erro Médico e Segurança do Paciente. Julie, muito ansiosa em colocar seus conhecimentos em prática, ficou muito animada com a proposta.

Assim, Julie começou seu processo de implantação de serviço de segurança ao paciente, e sabendo que não seria fácil, logo iniciou uma conversa com os colaboradores, afim de falar sobre sua visão e ideias a respeito da segurança do paciente, e montou um grupo de pessoas para assessorarem o seu projeto, como Dr Terry Hart, além do Dr.Nelson.  Para Julie era extremamente importante que todos se engajassem na causa, por isso iniciou também palestras de educação continuada que falavam sobre o tema, sobre casos de acidentes que já haviam acontecido em outras instituições.

 A fim de estimular os funcionários a falarem sobre o assunto, Julie formou grupos com reuniões direcionadas na área de segurança, onde eram relatadas pesquisas nacionais sobre erros médicos, e com o passar do tempo, os mesmos começaram a falar mais abertamente sobre o assunto, e juntos traçavam estratégias para que não voltasse a acontecer.

Em seguida Julie Morath, estabeleceu um plano de estratégia detalhado para o Programa de Segurança do Paciente, e dentro do seu projeto criou a sigla SAFE, que significava Segurança, Acesso, Finanças e Experiência. Cada uma dessas partes era abordada com metas claras e bem definidas.

Dentro do clima organizacional, Morath criou uma cultura baseada no diálogo aberto, na comunicação sem culpa, uma linguagem diferenciada, e uma intensa política de divulgação. Dentro do critério de comunicação sem culpa, era incentivado que os colaboradores relatassem os acidentes que ocorriam, anonimamente, e através dos relatórios que forneciam era possível traçar estratégias para evitar que voltassem a acontecer. Embora alguns considerassem essa abordagem errada, pois dessa forma não seria possível punir os causadores dos acidentes.

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