INSERÇÃO DOS JOGOS COOPERATIVO SEM UMA ESCOLA DE BRASILIA
Por: fearaujosouza • 14/3/2016 • Projeto de pesquisa • 3.082 Palavras (13 Páginas) • 714 Visualizações
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
JOSÉ ROMERO DOS SANTOS SOUSA
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
A INSERÇÃO DOS JOGOS COOPERATIVOS EM UMA ECOLA DE BRASÍLIA
BRASÍLIA
2015
Educação física
Artigo Original
A INSERÇÃO DOS JOGOS COOPERATIVO SEM UMA ESCOLA DE BRASILIA
THE INTEGRATION OF BRASILIA COOPERATIVOSEM GAMES ONE SCHOOL
José Romero¹ ,Mauricio freire ²
1 aluno do curso de educação física
2 professor especialista
Resumo
Introdução Os avanços teóricos e acadêmicos na busca por propostas inclusivas e cooperativas na Educação Física Escolar são evidentes, todavia não se pode deixar de registrar que ainda persiste uma forte influência do mito da competição e do processo de esportivização na Educação Física Escolar (CORREIA, 2006a) objetivo. A Educação Física Escolar é historicamente influenciada pelo esporte de rendimento, além de facilmente incorporar a competição como elemento fundamental de sua existência. Lovisolo (2001) confirma isso, da seguinte forma: "considero que a competição que se expressa em ganhar e perder é a alma do esporte" (p.108) e "creio, portanto, que se há atividade esportiva na escola, algum grau de competição estará presente" (p.109) materiais e métodos . Este estudo procura discutir sobre a inserção e importância dos jogos cooperativos no processo de aprimoramento do relacionamento interpessoal no contexto escolar resultado A coleta de dados foi realizada através de 1 questionário contendo 5 perguntas abertas e fechadas aplicado a 3 professores de uma instituição particular. A análise dos dados foi obtida por meio da comparação e quantificação dos resultados alcançados, assim como, a discussão sobre os dados encontrados na pesquisa conclusão Foi possível observar nos resultados encontrados que existe um grande envolvimento e grau de aceitação por parte dos alunos de diferentes faixas etárias dos jogos chamados "Cooperativos".
Palavras-chaves; Ensino-aprendizagem. Jogos Cooperativos. Realidade Escolar.
summary
Introduction The theoretical and academic advances in the search for an inclusive approach and cooperatives in physical education are evident , however one can not help noting that there remains a strong influence of the myth of competition and sportivization process in Physical Education ( CORREIA, 2006a ) objetivo.A School Physical Education is historically influenced by the performance sport , and easily enter the competition as a key element of its existence. Lovisolo (2001 ) confirms this, as follows: " I believe that the competition is expressed in winning and losing is the soul of sport " ( p.108 ) and " I believe therefore that there is sport activity at school, some degree competition will be present " ( p.109 ) materials and methods This study discusses about the inclusion and importance of cooperative games in the interpersonal relationship improvement process in the context escolar.resultado Data collection was conducted through one questionnaire with 5 open and closed questions applied to three teachers from a particular.A institution data analysis was obtained by comparing and quantifying the results achieved, as well as the discussion of the data found in pesquisa.conclusão was possible to observe the results found that there is great involvement and degree of acceptance by the students of different tracks etáriasdos games called " Cooperative " .
Keywords; Teaching and learning . Cooperative games. School reality.
Contato :romero_fenomeno@hotmail.com
Introdução
A Educação Física Escolar é historicamente influenciada pelo esporte de rendimento, além de facilmente incorporar a competição como elemento fundamental de sua existência. Lovisolo (2001) confirma isso, da seguinte forma: "considero que a competição que se expressa em ganhar e perder é a alma do esporte" (p.108) e "creio, portanto, que se há atividade esportiva na escola, algum grau de competição estará presente" (p.109).
Ao participar de jogos, as crianças se beneficiam física e psicologicamente das atividades, contribuindo para preservar sua saúde. Nesse sentido, os Jogos Cooperativos são introduzidos como uma forma de intervenção, sob uma abordagem multifatorial e holística, que envolve diversos aspectos relacionados com a saúde individual, tais como: as emoções, a aprendizagem, o relacionamento pessoal; a auto-estima, a necessidade de conhecimento e as condutas comportamentais. Essa nova abordagem, relacionando Jogos Cooperativos e saúde, vai ao encontro da perspectiva multifatorial da promoção da saúde defendida por Ferreira (2006) para a Educação Física Escolar.
Diante do exposto, torna-se relevante a necessidade de mais estudos e pesquisa sobre Jogos Cooperativos. A grande parte dos trabalhos aqui relatados dá um enfoque mais psicológico, em torno do indivíduo ou grupo, desconsiderando as correlações entre uma interferência individual e grupal com um contexto social e político mais amplo
Essa visão (compartilhada por muitos professores) demonstra o quanto ainda encontra-se polêmico o ideal de uma Educação Física Escolar que supere a predominância das concepções competitivista e esportivista. Sob essa perspectiva, as aulas são orientadas pela adaptação do esporte de rendimento às condições estruturais da escola, criando o processo de esportivização das atividades e reforçando o "mito da competição" (CORREIA, 2006a). Mito que acaba perpetuando uma concepção equivocada de que o aluno precisa aprender a competir para sobreviver às adversidades sociais, políticas e econômicas da vida lutando contra seus pares.
Nesse contexto e em busca de superar a visão excessivamente esportivizada da Educação Física e a exacerbação da competição, os Jogos Cooperativos são apresentados como uma nova e importante proposta para o cotidiano da Educação Física Escolar. Embora ainda seja considerada uma proposta carente de estudos e de aprofundamento em alguns aspectos filosóficos, sociológicos e pedagógicos, apresenta-se como bastante adequada aos propósitos de uma Educação Física Escolar não competitiva, afirma Miranda (apud CORREIA, 2006b; DARIDO, 2001 p. 10)
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