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Industrialização no Brasil

Por:   •  1/9/2015  •  Artigo  •  1.808 Palavras (8 Páginas)  •  188 Visualizações

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Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro

Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro

Disciplina: Economia Brasileira

Aluna: Caroline Ribeiro Menezes dos Santos Matrícula: 13213110224

Polo: Paracambi

Economia Brasileira

O texto de Rego e Marques (2010), intitulado “Economia Brasileira”, inicia

tratando dos difíceis anos vivenciados desde a década de 1980, década considerada

como perdida na economia do país, devido a recessão internacional e a crise do

petróleo, que afetou diretamente o país, a diminuição do PIB e das exportações,

dificuldade nas importações e contração de dívidas com o FMI, com juros altos que

foram capazes de enxugar a poupança pública para o pagamento destes, em detrimento

dos investimentos internos, o que acarretou na queda da produção, na baixa de salários,

no desemprego e no aumento da inflação. Com a recuperação dos EUA, em 1984, numa

clara dependência do país em todo o mundo, o Brasil conseguiu melhorar seus índices

macroeconômicos, mas a inflação permaneceu alta durante o período.

O que se percebe na década de 1980 é que os problemas econômicos foram

resultado de uma anterior inserção do país no mercado internacional, que promoveu

crescimento das reservas internacionais em detrimento de investimentos no país, e que a

inflação foi o problema mais constante, chegando a ser considerada por alguns

estudiosos como “inflação inercial”, que resulta de uma memória inflacionária, quando

os empresários resistem as políticas de estabilização econômica do governo. Todo o

período, porém, foi marcado pela intervenção estatal, na tentativa de amenizar os

problemas econômicos e manter a renda do trabalhador e os pagamentos de dívidas

externas.

Desestatização como estratégia de reforma do Estado: análise preliminar da

privatização no Brasil da Nova República

O presente artigo trata, inicialmente, de perceber como as reformas de Estado

em diferentes países do Terceiro Mundo, assim como o Brasil, se basearam na reforma

orçamentária, seja pela reforma tributária, gerencial e, especialmente, pela reforma

patrimonial, por meio da desestatização e das privatizações, processo este iniciado ao

fim do governo da ditadura militar.

O Brasil viveu um período em que o Estado necessitava intervir na economia de

tal forma que chegou a um ponto em que não pôde sustentar esse tipo de política

econômica, e as privatizações de empresas estatais serviram para preencher rombos da

dívida público e de pagamento de juros internacionais, assim como para equilibrar a

balança de pagamentos, diminuir a inflação, crescer a renda e os salários dos

trabalhadores e, obviamente, melhorar os serviços prestados pelas empresas,

especialmente os serviços de infraestrutura como transporte, energia e comunicação.

A análise do artigo se dá após o processo de privatização. É percebido pelo autor

que em muitos casos, tal processo não trouxe tantos benefícios quanto se propunha,

muitas empresas foram vendidas a um baixo custo, já que à época sua cotação era baixa,

e outras sem princípios de transparência; muitas, pelo contrário, se tornarem menos

eficientes na prestação de serviços e, o próprio Estado, através de empréstimos pelo

BNDES, continuou, de certa forma, a investir e promover as melhorias dos serviços

com renda própria, mas desta vez para empresas agora nas mãos de capital externo e

privado. Por outro lado, pode-se dizer que, a exemplo da Companhia Vale do Rio Doce,

muitas obtiveram sucesso, esbarrando, ainda assim, no processo natural que se deu pelas

necessidades do mercado interno e externo. Ela obteria, portanto, sucesso em virtude do

crescimento natural de produção e consumo.

Com o processo de privatização vivenciado no Brasil, diante de todos os

problemas enfrentados pelo Estado, percebeu-se a necessidade da criação de agências

reguladoras, a fim de dar maior transparência aos contratos e maior cobrança na

prestação de serviços. Podemos, portanto, perceber que, neste quesito, o papel do

Estado e das agências reguladoras deverão ser de tanta importância quanto o do próprio

consumidor final, que entra juntamente na cobrança pela melhoria de serviços e

diminuição no pagamento de contas.

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