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Por:   •  25/11/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.573 Palavras (11 Páginas)  •  239 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO ANHANGUERA DE CAMPO GRANDE

ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS

GESTÃO DA QUALIDADE

ADRIANO DE CAMPOS BARBOZA                         RA: 3708635582

CLEONICE APARECIDA OLIVEIRA DE ALMEIDA          RA: 1106278859

CRISTIANE S. QUEIROZ                                          RA: 6826494776

DIEGO ALLAN BUCH                                          RA: 3715639479

FERNANDA CANTIERI DE MATOS                          RA: 1191432601

GABRIELA FERNANDEZ                                          RA: 7252602864

CAMPO GRANDE – MS

2015

INTRODUÇÃO

A Qualidade se faz presente em exemplos desde os primórdios, e com o passar do tempo foi aperfeiçoada através de processos de controle. Por meio desta ferramenta, está sendo possível alcançar padrões cada vez mais altos, consequentemente aumentando o lucro das organizações através do elevado valor embutido no produto. Por este e por vários outros motivos a Gestão da Qualidade é cada vez mais utilizada entre os administradores.

        Esta ferramenta é utilizada hoje em dia para se chegar a excelência na produção ou prestação de serviço. Atualmente a qualidade de um produto pode definir se terá uma boa aceitação no mercado, podendo ser a diferença na escolha do consumidor. A gestão da qualidade visa diminuir senão extinguir qualquer possível defeito dentro de uma linha de produção por meio de técnicas eficazes.

        Neste trabalho será demonstrado algumas técnicas e modelos teóricos de administradores conceituados, por meio de um pouco da história e evolução desta ferramenta. Será exposta a importância desta ferramenta na valorização do produto junto ao consumidor, a comparativa entre teorias variadas permite que a gestão da qualidade possa ser aplicada em várias situações, tornando a flexível a qualquer organização.

Relatório

Atualmente se preocupa muito com a qualidade dos produtos e com os processos internos e externos nas organizações, mas a busca por uma melhoria na qualidade vem de muito tempo. Na história da humanidade o home sempre buscou a qualidade em tudo que constrói, pode-se citar como exemplo na antiguidade, por volta de 2.150 antes de Cristo, o chamado código de Hamurabi já apresentava uma preocupação com a durabilidade e funcionalidade com as habitações, é possível analisar as grandes obras do homem nos períodos mais antigos de nossa história e constatar que já havia um certo cuidado na construção de monumentos como as pirâmides do Egito, a muralha da China e grandes catedrais, entre outros.

        No período da idade média os artesões criaram processos como a ascensão do indivíduo, onde se estabeleciam regras de seguram e praticavam rígidos controles de produção, mas obviamente a tecnologia na época era muito limitada o que acarretava em uma produção pequena, possibilitando com que o mestre artesão inspecionasse toda a produção. A Revolução Industrial na Inglaterra que se ocorreu no século XVIII e XIX, se iniciou principalmente nos processos fabril e só pode ser desenvolvido devido à grandes evoluções na tecnologia da época. Os processos produtivos se tornaram cada vez mais complexos e a abertura de mercados, completaram o cenário ideal para o desenvolvimento da indústria e consequentemente se exigiu maior controle da qualidade dos produtos e serviços.

Nos primórdios do século XX se iniciou a chamada era da inspeção, e também se desenvolveu a técnica de verificação, Frederick Taylor conhecido como pai da administração cientifica publicou o livro “Administração de Oficinas” em 1903, onde ele afirma que o trabalho deveria ser decomposto, analisado e testado cientificamente, onde os métodos e ferramentas deveriam ser padronizados. Ele buscava uma forma de elevar a produtividade, conseguindo que o trabalhador produzisse mais em menor tempo, sem aumentar os custos da produção.

Na década de 20, Henry Ford revolucionou a indústria através da linha de produção, conseguindo diminuir significativamente o tempo de produção de um automóvel, acarretando em melhores preço e atingindo um público alvo maior, pois seus veículos podiam ser consumidospessoas de quase todas as classes sociais. Em 1922, G. S. Radford com a obra The ControlofQuality in Manufacturing, desenvolveu o controle de qualidade, que era composto por inspeção, evolução da inspeção, tipos de inspeção, métodos de amostragem, técnicas de medição e organização de departamento de inspeção.

A Era do Controle Estatístico baseado na amostragem, teve seu início na década de 30 com a publicação do livro Economic Control of Manufactured Product, o físico, engenheiro e estatístico Walter A. Shewhart descreveu que um processo por meio de um conjunto de fatores como, equipamentos, recursos humanos, metodologia e matéria prima, e gera um produto ou serviço com determinadas características, se tiver o objetivo de alterar essa característica, deve-se alterar algum desses fatores ou a sua combinação, o que geraria um novo processo. Na Era do Controle Estatístico, se deixa de fazer um controle em todos os produtos e passa-se a realizar o controle somente em uma quantidade de produtos, o chamado controle por amostragem.

Shewhart desenvolveu técnicas estatísticas simples e métodos gráficos de representação de valores de produção para avaliar, se estavam dentro da faixa aceitável, ou seja, se o produto atendia ou não as especificações mínimas de um produto ou serviço de qualidade. Essa técnica desenvolvida, criou o chamado gráfico de controle de processo, que é utilizado até hoje. Anos depois, Harold Dodge e Harry Roming formularam planos de amostragem, que asseguravam que para uma determinada quantidade de defeitos, a probabilidade de se aceitar um lote com defeito, é delimitado a um certo percentual. Esses avanços proporcionaram a diminuição dos custos de inspeção, diminuição nos defeitos, empregados mais produtivos e grande melhoria na qualidade dos serviços ou produtos.

Todas essas técnicas foram convertidas para o mercado bélico no período da II Guerra Mundial, onde essas ferramentas desenvolvidas auxiliaram na produção de armas em larga escala e consequentemente em diminuir os efeitos negativos dessa produção. O fim da guerra e o aumento da diversidade de produção, marcam o fim da Era de Controle Estatístico e o início da busca da Garantia da Qualidade. Esse período também é marcado por uma maior preocupação com a prestação de serviço e a satisfação do cliente. Joseph Moses Juran publica em 1951 a obra Quality Control Handbook, e até hoje é considerada uma referência para todo gestor de qualidade, e também despertou o interesse dos japoneses na reconstrução do Japão após a guerra, e Kaoru Ishikawa teve um papel chave no desenvolvimento de estratégia japonesa de qualidade, que foca tanto de cima para baixo internamente na organização quanto no ciclo de vida do produto. Ishikawa criou o Diagrama de Causa e Efeito, conhecido também como Diagrama de Ishikawa. Dentre as contribuições, uma que merece destaque é a possiblidade de que pessoas que não eram especialistas poderiam analisar e resolver problemas quanto a gestão de qualidade. Os Diagramas desenvolvido por Ishikawa são ferramentas sistemáticas para encontrar, classificar e documentar as causas da variação da qualidade na produção e organizar a relação entre eles.

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