Logistica reversa

1. O modelo Supply Chain Operations Referece (SCOR), desenvolvido pelo Supply-Chain Coucil, por exemplo, é uma referencia na configuração da cadeia de suprimentos, entretanto, nele não há como objetivo definir método ou protocolo para atingir a integração das boas pratica.

1. Desse modo, alinhar as etapas que criam valor e eliminar os despercidios, ou seja, eliminar ou minimizar as etapas que interrompem o fluxo de agregação, separando – as daquilo que é valor para o cliente, torna-se uma forma de promover o fluxo de continuo dos materiais e informações, reduzindo assim o lead time, ou tempo de atravessamento, entre matéria prima e produto acabado (Ohno,1998).

1. A logística inbound é uma parte da cadeia de suprimentos que reúne em sua natureza essa complexidade sócio-tecnica a ser integrada. Diferencia-se das outras especialidades logísticas basicamente porque envolve a obtenção de insumos a partir da interação com múltiplos e independentes agentes externos à planta, os quais compõem o segmento de Suprimento do fluxo de valor estendido da empresa.

1. O time de implantação deve conter representantes das áreas envolvidas com o fluxo dos insumos desde o fornecedor até sua guarda no armazém interno ou supermercado da produção, incluindo os aspectos administrativos e documentação.

1. Observe as frequências de entrega e os volumes da demanda e procure classificar os fornecedores em uma matriz Frequência x Volume. Altos volumes com baixa frequência geralmente são uma oportunidade para reduzir lotes e aumentar as entregas com redução de estoques. Itens com uma frequência maior e mais regular são ótimos candidatos para estabelecer rotas de Milk-run e aumentar a taxa de ocupação dos veículos.

1. Não necessariamente todos os fornecedores se encaixam em perfil de coleta Milk-run. Outros podem atingir fluxo mais próximo do continuo se mantiverem entregas diretas porque seus volumes assim justificam. Coleta Milk-run em função da localização geográfica do fornecedor pode ser combinada com pontos de consolidação e crossdocking. A distribuição dos fornecedores selecionados e seus dados do PPCP é que definirão o modelo futuro. Cada fornecedor uma estratégia de coleta e recebimento.

1. O objetivo diante da situação levantada pelo grupo era migrar de um estado tradicional de Inbound, em que grandes lotes eram entregues em baixa frequência relativas ao fluxo de produção, somando ao processo de longo lead-time de recebimento, para uma situação futura de entregas de alta frequência com carregamento de pequenos lotes compartilhados entre fornecedores, com rotas de Milk-run e inclusão de operações de crossdocking em rotas selecionadas.

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