MONGE E EXECUTIVO
Por: Igor_andra • 14/5/2015 • Trabalho acadêmico • 1.902 Palavras (8 Páginas) • 346 Visualizações
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Beatriz Karine Mello - Nº 04
Gustavo Vasconcellos Padula - Nº18
Giovanni Arato - Nº16
Igor Cabral de Andrade - Nº 20
Thais da Costa - Nº 39
São Bernardo do Campo / SP
2013
SUMÁRIO
MUDANÇA DE HÁBITO ............................................................................ 03
REFERÊNCIAS........................................................................................... 08
MUDANÇA DE HÁBITO
Qual o significado do sucesso profissional? Ser admirado pelo seu chefe ou pelos seus funcionários? Arriscar-se ou não arriscar-se em algo novo? Ouvir ou escutar? Essas e muitas outras perguntas, nos fazemos todos os dias, nossa vida é feita de escolhas e será através delas que traçaremos o caminho mais longo ou o mais curto para nossas conquistas ou fracassos.
Há de fato, fatores que contribuem para nossas escolhas, sejam elas boas ou ruins, e por muitas vezes somos reféns das mesmas, e quando nos decepcionamos procuramos um culpado para tal. Nós somos responsáveis por nossas escolas e mais ninguém é por ela.
O livro “O monge e o executivo: uma história sobre a essência da liderança” (SEXTANTE, 2009,127 páginas) do autor James C. Hunter nos remete a refletir sobre o velho paradigma e o novo empresarial e pessoal, incrível como este livro que foi escrito apenas como um manual de liderança para sua filha de dois anos, tornou-se um livro que contribui para o enriquecimento da vida de toda humanidade, com mais de três milhões de cópias vendidas, é sem dúvida uma excelente escolha para aprender a reaprender a valorizar os valores morais de nossas vidas e daquelas que nos cercam.
Hunter é consultor-chefe da J.D. Hunter Associados, uma empresa de consultoria de relações de trabalho e treinamento, com mais de 20 anos de experiência, Hunter hoje é reconhecido pelo seu trabalho como palestrante e escritor, além é claro como consultor, na área de liderança. Através do livro ele pretende esclarecer o que vem a ser liderança e a sua importância para as relações trabalhistas e pessoais, questionando sobre as lideranças existentes atualmente, a essência deste livro é liderar para servir.
Os ensinamentos em si estão voltados para a conduta moral da pessoa, seja ela para a vida social e/ou profissional, um dos ensinamentos é o desenvolvimento de aprimorar as relações entre ambas, abordando a liderança como um processo complexo que por sua vez compreende diversas atividades na gestão de pessoas. A base é a motivação e o compartilhamento de ideias para solucionar juntos, algo que gerou uma necessidade legítima, onde a participação do trabalho em equipe passa a ser o fator primordial para o bom relacionamento entre todos.
O livro conta a história de John Daily, um executivo bem sucedido, gerente de uma grande empresa, voluntário como treinador de um time de beisebol, casado há 18 anos com Rachel, pai de Sara e John Jr., tinha uma vida confortável com alguns luxos, porém aos poucos sua vida entrou em declínio, em seu trabalho John enfrentava uma campanha de seus funcionários por uma representação sindical, na vida familiar o relacionamento com sua esposa e filhos estava em constante atrito e apesar de ganhar muitas partidas o time de beisebol já não se divertira. John Daily decididamente era um homem orgulhoso, que subestimava as pessoas e não aceitava sugestões, importava-se apenas com resultados.
Após estes acontecimentos John, acatou ao pedido de sua esposa e procurou o pastor de sua igreja para ouvir seus conselhos, o qual sugeriu a John que ele se afastasse de seu trabalho por alguns dias, para refletir sobre os últimos acontecimentos de sua vida, para isso John precisaria participar de um retiro em um pequeno mosteiro, se John levou em consideração o que o pastor disse é evidente que não, a não ser um fato que lhe chamou atenção, o fato de que neste mosteiro encontrava-se Leonard Hoffman um ex-executivo de uma das maiores empresa dos Estados Unidos, que abandonou sua brilhante carreira para se tornar monge.
John tinha um receio, receio de mudar e de admitir que não estivesse no caminho certo para ser um bom líder, por isso tomou a decisão de ir aceitar a sugestão do pastor, pois também temia que sua esposa o deixasse, apesar destas condições, no fundo, a real motivação para ele ir até o mosteiro foi a de ter a oportunidade de conhecer Leonard Hoffman, e aprender com ele melhorar suas habilidades de liderança.
Sua chegada ao mosteiro foi repleta de surpresas, a primeira delas aconteceu quando soube que Leonard Hoffman era conhecido como “Irmão Simeão”, esse nome “Simeão” o intrigava, pois desde tempos antigos de sua vida sempre sonhará que este nome o perseguia - “Ache Simeão – ache Simeão e ouça-o” - era sempre neste momento que John acordava, suando frio. John foi batizado na Igreja Luterana local, sua certidão do batismo mostrava o versículo da bíblia escolhido do livro de Lucas que se tratava a respeito de um homem chamado Simeão, um homem bom e devoto, possuído pelo Espírito Santo.
John tinha suas expectativas sobre Leonard Hoffman, porém mais uma vez subestimou as pessoas, para sua surpresa, John conheceu-o no banheiro, trocando os canos de um vaso sanitário, ele mal pode acreditar.
É no mosteiro que toda a história é contada, nele estão hospedados seis participantes do retiro, incluindo John, cada um com suas características e funções diferentes, porém todos tem uma característica em comum, a liderança. Os participantes ficaram em uma espécie de exílio, contendo em sua rotina algumas programações de atividades que envolviam desde treinamentos a momentos de reflexão, os quais a humildade, a atenção e a paciência foram os principais objetivos trabalhados para o aprimoramento destes participantes, cada qual com sua programação.
Você deve estar se perguntando qual a razão para a história ser contada em um mosteiro? A resposta poderia ser simples, foi uma escolha do autor, mas vale lembrar que, no entanto, percebemos que ele nos passou a seguinte lição: em um mosteiro onde todos os monges possuem o mesmo status, ninguém é melhor ou pior que ninguém, a presença de um líder no mosteiro é indicada apenas como um modelo a ser seguido para o cumprimento das atividades habituais, o que não desperta demasiada preocupação em cumprir as tarefas dadas a eles, mantendo assim a harmonia e a ordem no ambiente, não sendo necessário utilizar o poder ou arrogância.
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