Modelo de Gestão de Governança Corporativa e sua Ferramentas
Por: ADRIANARM • 13/5/2015 • Projeto de pesquisa • 1.288 Palavras (6 Páginas) • 218 Visualizações
2.0 Modelo de Gestão de Governança Corporativa e sua Ferramentas.
O modelo de gestão de Governança Corporativa só começou a se conhecida e utilizada a partir da década de 90, em um universo empresarial capitalista, globalizado e em constante modificações foi necessária a fundação de uma organização especializada neste tema a IBGC (Instituto Brasileiro de Governança Corporativa). O IBGC, tem o papel de definir e analisar as regras que devem ser seguidas, as aprovações societárias, as boas práticas, as ferramentas e também as fragilidades encontradas dentro do modelo de gestão de Governança Corporativa depois de sua fundação foi mas fácil entender e aplicar este modelo de gestão nas organizações de forma adequada. Conforme Coelho 2010, “Podemos conceituar a Governança Corporativa, como sendo um movimento que tinha como objetivo sistematizar e identificar as práticas mas eficientes de gestão de empresas e a relação dessa com os acionistas”.
A partir do final da década de 90 esse novo modelo de gestão ganha força e destaque em nosso país com a publicação do primeiro Código Brasileiro de Melhores Praticas de Governança Corporativa pelo IIBGC, com o intuito de indicar as melhores formas de utilização de novo modelo de gestão, para toda e qualquer organização seja ela pública ou privada.
Governança Corporativa é o sistema pelo qual as organizações são dirigidas, monitoradas e incentivadas, envolvendo os relacionamentos entre proprietários, Conselho de Administração, Diretoria e órgãos de controle. As boas práticas de Governança Corporativa convertem princípio sem recomendações objetivas, alinhando interesses com a finalidade de preservar e otimizar o valor da organização, facilitando seu acesso a recursos e contribuindo para sua longevidade.(IBGC, 2009, p.19).
O modelo de gestão de GC se mostra bastante eficiente desde que, os gestores que optarem por esse modelo de gestão saibam utilizar as ferramentas que o mesmo disponibiliza de forma adequada tornando o modelo mais eficiente. As ferramentas citadas anteriormente são:
2.1 Ética
Pode-se encontrar diversos conceitos para ética. Segundo o autor Adalto Novais 1992, “A ética pode ser definida como o estudo as ações, que se consolidam na realização de um tipo de comportamento, é uma área que se dedica primeiramente ao estudo e entendimento da liberdade humana e suas consequências”. Já para o autor Valdir J. Lameira 2001, “A ética é uma reflexão filosófica ou até mesmo científica, sobre nossos costumes e ações individuas dentro do conjunto de código e regras que nos rodeiam”. A ética dentro das organizações é um tema bastante estudado e discutido, pois a falta da mesma é um dos maiores problemas encontrado dentro das organizações, isto é evidenciado pelo aumento das comissões parlamentares de inquérito que investigam as fraudes e corrupções dentro das empresas, geradas pela falta de ética dos funcionários. Desta forma podemos observar que o entendimento e o uso da ética no ambiente de trabalho é uma ferramenta de extrema importância para as organizações que utilizam o modelo de gestão de Governança Corporativa, pois a ética e a liberdade das ações individuais estão sempre interligadas uma sempre direcionando a outra, desta forma entende-se que a ética pode ser vista e utilizada com um instrumento que possa evitar alguns problemas gerados pela falta da mesma como corrupções e fraudes.
Apesar de entender que a ética é de grande importância tanto nas empresas públicas quanto nas privadas, é perceptível que o rigor e compromisso ético é maior em organizações de caráter publico, isso ocorre por que as organizações públicas teoricamente estão a serviço da sociedade, assim se entende o por que a utilização do modelo de gestão de Governança Corporativa se maior em empresas públicas. A ética pode ser vista como um dos alicerces que sustenta o modelo de gestão de Governança Corporativa e consequentemente as organizações que utilizam este modelo de gestão, pois a mesma consegui mostrar caminhos e comportamentos corretos a serem seguidos, da mesma forma que tenta distancias os individuo de ações corruptas e fraudulentas que possam vim a lesar as empresas, visando a melhoria e crescimento tanto dos profissionais quanto das organizações.
2.2 Processos de Controles Internos
Uma outra ferramenta de grande importância no Modelo de Gestão de Governança Corporativa são os Processos de Controles Internos. O mesmo pode ser entendido como o conhecimento das normas externas concedidas pelas leis e regulamentos a partir da utilização de boas práticas de Governança Corporativa, ou seja, é mas uma ferramenta que o modelo de gestão de GC disponibiliza, com o intuito de evitar e até mesmo solucionar alguns possíveis problemas ligado aos controles internos das organizações, como: desvio de objetivos, fraudes, abuso de poder, omissão ou atraso na comunicação interna. Segundo Hellwig, 2000, “Os processos de controles internos tem como principal função condicionar o comportamento dos gestores e dos funcionários que fazem parte da organização para quer eles possam se empenhar em alcançar os resultados esperados da mesma forma que os distancie de comportamentos que venham a prejudicar as empresas”.
Para que tais problemas sejam sanados, é necessário que os gestores primeiramente entenda o que são os processos internos, para que possam utilizá-lo de forma correta. Os Processos de Controles Internos como ferramenta dentro de modelo de gestão de Governança Corporativa, devem ser implantados pelo conselho de administração e diretoria em consenso, pois ambos tem responsabilidade sobre esta ferramenta. Conforme o autor Fusinato 2004, “Os processos de controles internos tem como objetivo primordial, observar o alinhamento das ações ao direcionamento estratégico, conceder efetivamente a eficiência das operações, para obter confiabilidade no processo de comunicação especialmente por meio das demostrações contábeis, e assegurar a conformidade com as leis e regulamentos”.
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