Mudança e complexidade organizacional - Sintese

BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA[pic 1]

DISCIPLINA: EAD – 366 Seminário Temático

PROFESSORA: Tânia Rossi Garbin

ASSUNTO: Atividade: Síntese – Unidade 2

DATA: 01/02/2016

ALUNO: GERALDO SIMÕES DE AGUIAR  13.1.7539

PÓLO: DIVINOLÂNDIA DE MINAS

EAD – 366 Seminário Temático

Atividade: Síntese – Unidade 2 - Mudança e complexidade organizacional

A presente síntese visa mostrar um pouco do que foi entendido por Mudança Organizacional nesta unidade, onde foi estudada a mudança como um processo complexo, e todas as transformações no relacionamento entre a organização e seu ambiente interno e externo, e também as transformações como um processo complexo, dinâmico e multifacetado. Para tanto, torna-se necessário uma breve introdução sobre o que venha a ser Mudança Organizacional, quais as suas características e qual a sua relevância no presente estudo. 

 Por entender tratar-se de processos que constituem fenômenos complexos, como forma de fixar o conceito, definiu-se a cultura e a organização, separadamente: como disse Santos (1994): “a cultura é uma construção histórica, seja como concepção, seja como dimensão do processo social. Ou seja, a cultura não é algo natural, não é uma decorrência de leis físicas ou biológicas. Ao contrário, a cultura é um produto coletivo da vida humana...”. E organização, segundo a definição clássica:  “É o conjunto de duas ou mais pessoas reunidas, para, individual ou coletivamente, utilizando os recursos e meios disponíveis e atuando de forma coordenada e controlada, empreender esforços com o intuito de atingir objetivos previamente determinados”. Assim para se quebrar os paradigmas adquiridos durante um processo de gestão em uma organização necessitam-se mudar sistematicamente o pensamento e as formas de gestão. A mudança visa dar um novo significado a organização, sair da rotina e adotar através da aprendizagem novos valores e conceitos que irão interagir com o novo modelo de gestão a que se pretende mudar na organização.

Para o gestor público, ter o conhecimento da cultura, da personalidade e dos modos de socialização da organização é uma grande ferramenta no processo de mudança preterido. A mudança organizacional implica também reconhecer o que se entende por organização, políticas públicas e como deve proceder a suas intervenções, pois os traços culturais são interligados e devem ser minuciosamente estudados para que não haja ineficiência na abordagem, o que pode trazer a situação de conflitos. “Assim à natureza das relações sociais de Burrel e Morgan (1979), especificamente relacionados às dimensões “ontológicas” (perspectiva de ser no mundo) e epistemológicas” (pressupostos acerca de como o conhecimento é produzido)”. Para que se perceba as mudanças é necessário que se passe por um processo de aprendizagem das pessoas da organização para que haja uma mútua interação entre processos e objetivos.

Processos de mudança são amplos e complexos e dependem dos fatores ambientais e culturais, até que sejam devidamente assimilados pelos componentes da organização. Além disso, é claro dos fatores motivacionais e das necessidades para a obtenção de resultados efetivos, o interesse na mudança.

Para que se possa observar o processo real da mudança organizacional teremos que visualizar o processo de transposição de objetos naturais, reconhecidos as diferenças entre os contextos originários e os do destino do conteúdo mudado. Temos observado que no rol de mudanças há o apelo pelo processo de antropofagia, que literalmente não condiz com as condições dos processos de mudança aplicando tecnologias e conceitos estrangeiros, o que na maioria das vezes não satisfaz os interesses de quem os adota, pois em fase de execução grandes diferenças irão passar a existir, criando conflitos nas técnicas adotadas.