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O AUMENTO SALARIAL E A REPOSIÇÃO DA INFLAÇÃO: O ESTUDO DAS DIVERSAS CATEGORIAS

Por:   •  28/11/2017  •  Trabalho acadêmico  •  2.609 Palavras (11 Páginas)  •  220 Visualizações

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AUMENTO SALARIAL E A REPOSIÇÃO DA INFLAÇÃO: O ESTUDO DAS DIVERSAS CATEGORIAS

Trabalho final em grupo, apresentado ao Curso de Graduação em Administração da Universidade Federal de Minas Gerais.

Professora: Deise Luiza da Silva Ferraz

Belo Horizonte

2014

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO 4

2. REVISÃO DE LITERATURA 5

2.1. INFLAÇÃO E SUAS PRINCIPAIS CAUSAS: 5

2.2. DISTORÇÕES PROVOCADAS PELA INFLAÇÃO E SEUS EFEITO SOBRE A DISTRIBUIÇÃO DE RENDA: 6

3. METODOLOGIA 7

4. ESTUDO DOS RESULTADOS 8

4.1. REAJUSTES SALARIAIS POR SETORES ECONÔMICOS 9

4.2. REAJUSTES SALARIAIS POR REGIÕES GEOGRÁFICAS 13

4.3. REAJUSTES SALARIAIS POR TIPO DE CONTRATO COLETIVO 14

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS 15

6. REFERÊNCIAS 16

1. INTRODUÇÃO

O presente trabalho visa fazer uma análise a respeito das relações entre o aumento salarial e a reposição da inflação. Para isto, foi analisado o Balanço das negociações dos reajustes salariais do 1° semestre de 2014 de acordo com dados apresentados pelo DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos). Para a melhor compreensão do tema é realizado uma revisão de literatura abordando os principais conceitos de Inflação e seus impactos na distribuição de renda.

O estudo demonstra as variações com relação ao aumento salarial numa perspectiva histórica podendo ser percebida as mutações ocorridas em relação à distribuição dos reajustes salariais e o valor do aumento real médio nos setores de comércio, serviço e indústria.

Além da perspectiva dos setores da economia, são verificadas também as variações referentes às atividades econômicas de diferentes regiões geográficas, por tipo de contrato coletivo e, por fim, o estudo busca analisar de forma qualitativa e quantitativa os diferentes resultados apresentados com relação ao aumento salarial e a reposição da inflação nas categorias citadas.

2. REVISÃO DE LITERATURA

2.1. INFLAÇÃO E SUAS PRINCIPAIS CAUSAS:

A inflação pode ser considerada um processo de expansão monetária, ou seja, um aumento generalizado no nível geral de preços. Isso ocorre quando movimentos inflacionários representam elevações em grande parcela de bens e serviços produzidos pela economia e não meramente de apenas o preço de um único produto. O fenômeno inflacionário leva em conta a elevação contínua dos preços durante um período de tempo, e não apenas uma elevação esporádica aleatória. Sendo a inflação uma elevação dos preços monetários, o valor real da moeda é depreciado pelo processo inflacionário.

Diversas anomalias podem levar ao processo inflacionário, o exemplo apontado como mais usual por economistas e classificado como uma das principais causas da inflação por demanda é causado pelo desequilíbrio financeiro do setor público, induzindo a elevação do estoque de moeda em taxas acima do crescimento do produto. Esse tipo de inflação pode ser concebido como decorrente de um conflito entre o setor privado e o setor público pela disputa dos produtos. Para solucionar esse tipo de inflação o setor público deverá reduzir seus gastos e assim evitar a expansão da moeda. Porém, o processo inflacionário pode resultar de vários outros tipos de conflitos distributivos. Especialmente importante para o caso da economia brasileira, está um tipo de inflação referente às relações entre salários e preços estabelecidos no mercado. O fenômeno nesse caso é proveniente da disputa pelo produto entre trabalhadores e empresários que tornariam instáveis as relações entre salários e preços, tornando a demanda por produtos maior que sua oferta desencadeando o processo inflacionário.

A expansão do crédito, redução das taxas de juros e aumento de renda disponível, seja por aumento salarial ou redução de impostos também figuram como as principais causas da inflação por demanda, quando elevado o nível da renda média da população sem um respectivo crescimento da produção os mesmos produtos serão disputados a um valor monetário maior.

Além da inflação por demanda o processo inflacionário pode ser classificado ainda por inflação de custos e inercial. No primeiro caso, o processo é causado por pressões de custos e consequente repasse para os preços dos produtos. Esse processo pode ser causado por uma elevação nos preços externos como ocorreu na Crise do petróleo em 1974 e 1979 ou até mesmo por desvalorização cambial e elevação das taxas de juros.

Especialmente importante na reflexão desse trabalho está à elevação do custo da mão-de-obra composto por salários mais encargos. Quando ocorre um aumento do salário nominal sem um aumento em contrapartida na produtividade o processo inflacionário é desencadeado.

A terceira classificação apresentada pela literatura é a inflação inercial, essa é possivelmente a mais grave forma de inflação já que não decorre necessariamente de uma variação nos custos e nem mesmo na demanda, ela está associada a mecanismo de proteção dos preços conhecidos como indexação da economia, ocorre, portanto um reajuste de preços a partir da constatação da inflação. Em longo prazo a inflação de um período acaba sendo adotada como piso para o período seguinte, em um processo de redução do grau de incerteza dos diversos agentes da economia que tentam reajustar seus preços e salários acima do nível da inflação do período anterior. Dai provem seu caráter mais perverso uma vez que a inflação inercial se torna rígida e mesmo sem variação significativa nos custos e demanda, a inflação continua em gradual escalada.

2.2. DISTORÇÕES

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