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O COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR

Por:   •  1/6/2018  •  Resenha  •  869 Palavras (4 Páginas)  •  127 Visualizações

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Relatório sobre o consumidor Brasileiro

O COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR

O comportamento do consumidor brasileiro vem mudando de uma forma diferente com os rumos da economia e seus mercados. As incertezas referente ao cenário politico/econômico do país, coloca os consumidores precavidos referente aos gastos. Conforme a pesquisa da Nielsen (Empresa global de gestão de informação), diz que de cada 10 brasileiros 09 acreditam que o país está em recessão, 43% encontram-se endividados ou inadimplentes, e mais de 3 milhões em 2015 ficaram desempregados, afetando diretamente a possibilidade de consumo.

Diante da mudança de comportamento dos consumidores, a Nielsen desenvolveu um estudo, e ele focou em cinco fatores essenciais para o consumidor de curto, médio e longo prazo, e com isso os fabricantes e varejistas possam estudar e compreender essa mudança, e se adaptar ao cenário atual e a partir disto ter crescimento.

Em cenários de inflação recorrente, os consumidores buscam preços acessíveis, mesmo aquele produto consumido habitualmente são trocados por produtos similares de menor valor. O uso da promoção, e a utilização da prática do TPR (redução temporária de preços) traz alavancagem de vendas de produtos diversos como: bebidas, mercearia, produtos de limpeza de casa e higiene, e beleza.

Os Mercados atacadistas acabam sendo mais visitados neste período de recessão, pois os consumidores acabam trocando os supermercados locais por atacadistas por prevalecer à economia. Neste período os supermercados servem para compras de reposição emergencial. Hoje em dia é normal a “pessoa física” consumir em mercado atacadista, lugar onde a maioria era somente de “pessoas jurídicas”, atualmente todos na busca do melhor preço.

A geração Millennials (pessoas conectadas em busca de tecnologia e inovações) não se importa em economizar, e geralmente são mais fiéis à sua marca preferida, fato que não deveria passar despercebido pelos fabricantes e varejistas. Mesmo com esse período de incertezas alguns setores estão em grande desenvolvimento, e deveriam ser explorados, pois existem muitas oportunidades a serem desenvolvidas. Outra questão atual é a agilidade com que as compras são realizadas, temos uma geração que esta cada vez mais conectada, requerendo inovações para atender essa demanda, e logicamente trazer sucesso nos negócios.

Apesar do espaço que o comércio online vem ganhando no mercado brasileiro, nota-se que quanto menor a renda familiar, maior o percentual dos que nunca realizaram compras pela internet. No que diz respeito a compras realizadas em Shoppings Centers, são efetuadas por jovens com maior renda familiar, ou seja, quanto maior a renda, maior o percentagem relação ao número de compras. Em relação ao comércio informal, onde se encontram produtos piratas, o hábito da compra é influenciado pela renda familiar, dificilmente pessoas com renda familiar superior,  compram esses produtos.

Nas Classes A/B existe uma exigência por marcas líderes (famosas), que agregam maior qualidade no produto/serviço,  e atendam as expectativas nelas contidas, fazendo que o preço se torne um fator secundário no momento da escolha. Devido o ambiente externo, e pelas condições de renda familiar a classe C anseia por produtos melhores, mas acabam considerando as oscilações do mercado e acabam optando por produtos que atendam suas necessidades. Por fim a classe D/E possui comportamento oposto ao da classe A/B, escolhe o produto/serviços levando em conta primeiramente o preço, depois analisam outros atributos como marca, qualidade, custo benefício entre outras.

A influência sócio/cultural é outro componente que interfere na compra, exemplo as classes A/B tendem a comprar produtos importados, seguindo os padrões internacionais, já a classe C/D tem uma visão mais simples de consumo, devido ao meio cultural em que se vive. Geralmente quem possui maior renda e maior escolaridade são os que buscam informações sobre os produto/serviços consumidos.

Os fatores pessoais e psicológicos interferem também na tomada de decisão de compra, a idade e estágio do ciclo de vida, ocupação, personalidade e autoconceito, motivação, percepção e aprendizagem, crenças e atitudes, entre outras.

A tabela abaixo torna mais fácil o entendimento sobre as rendas das famílias brasileiras, e seu poder aquisitivo:

Rendimento familiar médio total
Município de São Paulo
dez de 1994 a nov de 1995

Rendimento familiar total
(em salários mínimos)

%

menos de 3

10,5

de 3 a menos de 5

14,3

de 5 a menos de 10

29,7

de 10 a menos de 15

17,3

de 15 a menos de 20

9,0

de 20 a menos de 30

9,3

de 30 e mais

9,8

Média em salários mínimos

13,5

Fonte: DIEESE - POF 1994/95. 
Nota: salário mínimo na data da pesquisa.

No gráfico, a seguir, pode-se verificar o perfil da distribuição de renda e componentes da estrutura do orçamento domestico revelado pela pesquisa. A "Curva de Lorenz" indica, ao longo da linha reta, a distribuição perfeitamente equitativa da renda, em que para cada ponto percentual da população corresponde igual parcela da renda. A situação real está demonstrada na curva e, quanto mais esta se afaste da reta "ótima", maior será a distorção na distribuição da riqueza entre a população. Conforme se observa, 50% das famílias mais pobres tocam em menos de 19% da renda, enquanto os 10% mais ricos detêm 35% e o 1% mais ricos se apropria de 7% da renda.

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