O Capital Humano

CAPITAL HUMANO

• Como é feito o cálculo dos pilares?

1 - Coleta de dados brutos enviado pelos Estados;

2 - Tratamento de dados (normalização dos dados, nota de 0 a 100, mesma técnica utilizada no cálculo do IDH); - quanto mais perto de 100, melhor, exceto para indicadores que mensuram malefícios – ou seja, que quanto maior o índice, pior; como o caso de segurança.

3 - Construção do Ranking por pilares (distribuídos de acordo com o peso de cada pilar);

4 - Formação do Ranking geral

• Capital Humano – faz parte da dimensão econômica que analisa o nível de competitividade olhando-se a capacidade de uma região em: produzir bens e serviços, gerar emprego e renda, e possuir uma economia inovadora, dinâmica, com infraestrutura básica para o desenvolvimento de uma mão de obra qualificada.  – Peso (8,2%).

• Fatores que influenciam no cálculo do capital humano:

1. Taxa bruta de matrícula - Ensino técnico e profissionalizante;
2. Taxa bruta de matrícula - Ensino superior;
3. Qualificação dos trabalhadores em emprego formal.

• Qualificação profissional – avalia o nível educacional dos indivíduos (quantos anos as gerações passam na escola, faculdade ou em alguma instituição de ensino) que já estão no mercado de trabalho e seu impacto sobre a produtividade da economia.

• Produtividade - dada pela razão entre o PIB e a população ocupada.

• Custos da mão de obra - avalia os salários, estreitamente relacionados ao nível de qualificação, produtividade e bem-estar social de cada Estado. (Rendimento médio nominal de todos os trabalhos, habitualmente recebido por mês, pelas pessoas de 14 anos ou mais de idade, ocupadas na semana de referência, com rendimento de trabalho.)

Refere-se também aos gastos com funcionários que aplicam sua força de trabalho de forma direta ou indireta. – Inclui a remuneração e os encargos sociais e trabalhistas.

Alagoas, que caiu 11 posições, neste pilar em relação ao ano passado, passando para a 21ª posição do ranking no pilar.[pic 1]

[pic 2]

Fonte: Relatório do Ranking da Competitividade, 2020

https://www.rankingdecompetitividade.org.br/explore

Texto do Relatório da Competitividade com relação ao Pilar:

Reconhecidamente, o baixo nível de qualificação da mão de obra é um dos principais gargalos ao desenvolvimento econômico e social do País. Enquanto o trabalhador brasileiro possui 8 anos de escolaridade em média (quantos anos as gerações passam na escola, faculdade ou em alguma instituição de ensino), nos países da OCDE a escolaridade média é de 12 anos, segundo dados de 2018 da UNESCO e PNUD.

Embora este pilar não esteja entre os de maior peso (8,2%), isso se justifica em função da complementariedade com o pilar educação, cujo peso é de 11,2%. Enquanto o primeiro pilar avalia o nível educacional dos indivíduos que já estão no mercado de trabalho e seu impacto sobre a produtividade da economia, o segundo analisa as condições atuais da educação no País, que irão determinar a qualidade dos futuros profissionais dos Estados.

No pilar capital humano, foram considerados indicadores de qualificação dos trabalhadores (medido pelo número de anos de escolaridade e pela proporção de trabalhadores com ensino superior) e a relação com a produtividade (dada pela razão entre o PIB e a população ocupada). Em contrapartida, foram considerados também os custos da mão de obra (fundamentalmente salários), que, embora estejam estreitamente relacionados ao nível de qualificação, produtividade e bem-estar social de cada Estado, é também um indicador relevante para a tomada de decisão de investimentos por parte das empresas.