O Corporate Finance
Por: Larissa Rodrigues • 18/9/2022 • Trabalho acadêmico • 1.837 Palavras (8 Páginas) • 83 Visualizações
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Atividade individual
Matriz de atividade individual | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Disciplina: Corporate Finance | Módulo: IV | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Aluno: Larissa Rodrigues de Paula | Turma: ONL021Z3-POGFIRS15T3 | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Tarefa: Nesta atividade, iremos calcular o custo de capital e realizar a projeção dos fluxos de caixa de um projeto de investimento em dois cenários, de modo a verificar a viabilidade da implantação de uma loja que pretende atuar no varejo de comércio de roupas. Os cenários ora citados são:
O objetivo é compreender o contexto e identificar as variáveis necessárias para estruturar e projetar o resultado e o fluxo de caixa de um projeto de investimento bem como aplicar os conceitos relacionados a corporate finance ao processo decisório de avaliação de um projeto de investimento. | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Custo de capital próprio e custo médio ponderado de capital | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
O custo de capital é a taxa que justifica assumir o risco de efetuar um investimento, nesse contexto, temos o custo de capital próprio e o custo de capital de terceiros. Para o cálculo do custo de capital próprio, usaremos o modelo CAPM - Capital Asset Pricing Model, que se baseia no risco diversificável e no risco não diversificável, sendo assim, usaremos a seguinte expressão para calcular o custo de capital próprio (Ke), ou seja, a taxa mínima de atratividade do acionista: Ke = Rf + β x (Rm – Rf) Sendo: Ke = custo de capital próprio, ou seja, a taxa que expressa o risco de capital próprio Rf = taxa equivalente à renda fixa Rm = retorno médio de uma carteira de mercado β = coeficiente Beta que expressa o risco sistêmico da empresa em relação ao mercado Dessa forma, temos que o custo de capital próprio do projeto de Amanda é de 13,00%
O custo médio ponderado de capital (CMPC), conforme FEUSER, é a taxa mínima de atratividade dos investimentos dos credores e acionistas. É calculado usando a seguinte expressão: CMPC = {Ke x [PL ÷ (P + PL)]} + {[i x (1 – IR)] x [P ÷ (P + PL)]} Onde: Ke = custo de capital próprio, ou seja, a taxa que expressa o risco de capital próprio (TMA) P = proporção do capital de terceiros inserido no capital total da empresa. PL = proporção do capital próprio inserido no capital total da empresa i = taxa de juros da dívida IR = alíquota do imposto de renda Assim sendo, calculamos que o custo médio ponderado de capital (CMPC) do projeto é de 9,64%
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Projeção dos resultados e dos fluxos de caixa livres da empresa e do acionista | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
A projeção de fluxo de caixa da empresa e do acionista apura o valor disponível para novos investimentos ou pagamento dos investidores de capital. O fluxo de caixa livre da empresa é o volume de recursos que poderá ser retirado sem impactar na geração de valor, já o fluxo de caixa livre do acionista é o valor que a empresa poderá distribuir para os acionistas. Abaixo é apresentado a apuração do fluxo de caixa livre da empresa e do acionista nos Cenários 01 e 02 do projeto de Amanda.
Observamos que no Cenário 01 projeta-se uma receita inicial maior que no Cenário 2 que pode ser justificado pelo menor prazo de recebimento dos clientes. | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Análise de viabibilidade | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
VPL | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
O Valor presente líquido (VPL) é o cálculo do valor presente equivalente de todos os fluxos de caixa futuros, aplicando uma taxa mínima de atratividade e subtraindo desse resultado, o valor total investido. Como resultado possível, temos: - VPL > 0, nesse caso, temos um projeto viável - VPL < 0, nesse caso, temos um projeto inviável - VPL = 0, nesse caso, o projeto cumpre os requisitos de rentabilidade, porém não gera lucro e nem prejuízo No projeto de Amanda, foi calculado o VPL para a empresa, usando o fluxo de caixa livre, usando como taxa o CMPC (custo médio ponderado de capital) no valor de 9,64% e para o acionista foi usado a TMA (taxa mínima de atratividade) no valor de 13,00%. Dessa forma, temos os seguintes resultados:
Nota-se que todos apresentaram volores positivos, podemos dizer, então, que o projeto é viável tanto para a empresa como para o acionista e em ambos os cenários, porém o cenário 1 apresenta um resultado maior que o cenário 2. | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
TIR | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
A TIR - Taxa interna de retorno é a taxa média de retorno, que determinado fluxo de caixa oferece, considerando toda a vida útil do projeto analisado. A TIR no fluxo de caixa da empresa é comparada com o CMPC e no fluxo de caixa do acionista com a taxa mínima de atratividade (TMA), os resultados podem ser conforme apresentados abaixo: - TIR > TMA, dizemos que o projeto é viável - TIR < TMA, o projeto é inviável - TIR = TMA, nesse caso, ainda podemos considerar o projeto viável ou indiferente uma vez que retorna o mínimo esperado pelo investidor, cabendo a ele decidir se investirá ou não nesse projeto. No projeto analisado, tivemos os resultados da TIR conforme apresentado abaixo:
Como no resultado do VPL, a TIR apresentou resultados positivos, ou seja, resultados maiores que as taxas mínimas de atratividade, sendo assim, o projeto é viável em ambos os cenários, porém tendo o cenário 1 apresntando um melhor resultado. | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Payback simples | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
O payback simples apresenta o tempo em que o reultaado dos fluxos de caixa de um projeto retornará, integralmente, o capital investido, ou seja, é o momento em que os fluxos de caixa acumulados se igualam ao capital investido. O resultado do payback é comparado com o prazo máximo de retorno exigido pelo investidor, caso o resultado seja igual ou inferior ao prazo máximo, podemos de dizer que o projeto é viável e retornará o capital investido dentro do prazo esperado, caso o resultado seja superior dizemos que o projeto poderá ser descartado mesmo que apresente VPL e TIR positivos, pois os mesmos dependem do fluxo de caixa posterior ao prazo máximo de retorno exigido. No projeto em questão, obteve-se o seguinte resultado do payback simples, considerando que o prazo máximo de retorno é de 48 meses:
Ambos cenários apresentaram payback simples menor que o prazo máximo de retorno esperado, porém o cenário 1 teve o retorno de capital investido em menor tempo que o cenário 2. | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Payback descontado | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
O Payback descontado, assim com o payback simples, calcula o tempo em que o projeto retornará o capital investido, porém no payback descontado, os fluxos de caixa deverão ser computados pelo seu valor equivalente no presente, descontados pela taxa mínima de atratividade. No projeto de Amanda, obteve-se o seguinte resultado do payback descontado, considerando que o prazo máximo de retorno é de 48 meses, conforme demonstrado abaixo:
Apenas no cenário 1, tivemos retorno dentro do prazo máximo esperado de 48 meses, e apenas para o acionista, para a empresa, o retorno acontece 2 meses após o esperado. Considerando o payback descontado, dizemos que o projeto é inviável por não retornar o capital investido dentro do prazo esperado. | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Conclusão da análise | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Como a análise de viabilidade tem por objetivo verificar a saúde financeira de um projeto, permitindo verificar se o mesmo possui a capacidade de remunerar, satisfatoriamente, o capital investido respeitando os requisitos mínimos de rentabilidade e devolução do capital, fizemos a análise do projeto de Amanda considerando os dois cenários expostos sendo, o cenário 1 considerando um prazo médio concedido aos clientes de 90 dias, com 100% das vendas parceladas em cinco vezes sem juros, e no cenário 2, prazo médio reduzido para 60 dias, com 100% das vendas parceladas em três vezes sem juros e com um faturamento reduzido em 20%. Após projetar os fluxos de caixa da empresa e do acionista e calcular os principais indicadores de viabilidade, vemos que o projeto de Amanda apresenta bons resultados, nos dois cenários, em três dos quatro indicadores de viabilidade analizados, sendo eles TMA, TIR, payback simples e payback descontado. No cenário 2 o payback descontado não apresentou retorno dentro do prazo esperado, já no cenário 1, apresentou retorno para o acionista dentro do prazo mas, para a empresa, o retorno superou dois meses ao prazo máximo estipulado. Sendo assim, é importante que a empresa analise a possibilidade de aceitar esse retorno em prazo superior visto que, o projeto apresentou bons resultados de lucratividade tanto para a empresa como para o acionista em ambos cenários, importante destacar que o cenário 1 apresentou melhores resultados, pois com um prazo maior de pagamento para os clientes, dividido em cinco vezes sem juros, a empresa consegue um faturamento 20% maior do que o parcelamento das vendas em menor tempo, tendo assim, um retorno maior do investimento. | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Referências Bibliográficas | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
FEUSER, Carlos E.P. Corporate Finance. Apostila do Curso de Corporate Finance – Fundação Getúlio Vargas. |
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