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O Corporate Finance

Por:   •  2/6/2024  •  Trabalho acadêmico  •  1.091 Palavras (5 Páginas)  •  51 Visualizações

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Atividade individual        

Matriz de atividade individual

Disciplina: Corporate Finance

Módulo:

Estudante:

Turma:

Tarefa: Com base nas informações apresentadas, Amanda quer que você realize as projeções necessárias e a análise de viabilidade do negócio.

Amanda espera ainda que a devolução do capital próprio investido, devidamente remunerado pelo risco do negócio, aconteça em, no máximo, 60 meses.

Sendo assim, projete os resultados e os fluxos de caixa livres da empresa e do/a acionista para analisar a viabilidade do negócio pretendido por Amanda nos dois cenários previstos:

prazo médio de 60 dias concedido aos/às clientes, considerando 100% das vendas parceladas em três vezes sem juros, e prazo médio aumentado, considerando 100% das vendas parceladas em cinco vezes sem juros, com aumento de 10% no faturamento, caso em que o estoque teria um aumento de 15 dias no seu prazo médio.

Cálculo do custo de capital próprio e do custo médio ponderado de capital

Planilha em anexo.

Após analisarmos a viabilidade do projeto, constatamos que a taxa que torna justificável assumir os riscos, levando em conta a proporção de capital próprio e de terceiros investidos, é de 10,6%.

[pic 3]

Para chegarmos a Taxa mínima de atratividade (TAM), utilizaremos a fórmula:

ke = Rf + β * (Rm - Rf);

ke - custo do capital próprio

Rf - retorno livre de riscos  

β (Beta) - índice de sensibilidade do mercado

Rm - taxa de mercado do ativo

Para o cálculo do CMPC, utilizamos a seguinte fórmula:

CMPC = (Ponderação de Capital Próprio * Custo de Capital Próprio) + (Ponderação de Capital de Terceiros * Custo de Capital de Terceiros).

CMPC= {[Rf + β * (Rm - Rf)] * [PL / (P + PL)]} + {[I * (1 -IR)] * [P / (P + PL)]}

Projeção dos resultados e dos fluxos de caixa livres da empresa e do/a acionista para os dois cenários propostos

Cenário 1

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Cenário 2

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Pode-se observar que o cenário 1 inicia com um fluxo de caixa mais favorável para o acionista (FCLA), porém esse fluxo diminui ao longo dos anos. Em contraste, o cenário 2 começa com um fluxo de caixa inferior ao do cenário 1; no entanto, ele encerra o último ano de análise com um desempenho superior ao cenário 1.

Cálculo e análise de viabilidade

VPL

Segundo Feuser (2023), ao calcular o Valor Presente Líquido (VPL) para acionistas e para a empresa, é crucial empregar taxas de retorno distintas, visto que as modalidades de recompensa variam entre esses dois grupos.

Análise de viabilidade do valor presente líquido – FCLE

Cenário 1 = 1.086.144,72

Cenário 2 = 1.295.063,66

Análise de viabilidade do valor presente líquido – FCLA

Cenário 1 = 853.212,36

Cenário 2 = 982.163,85

Em ambos os cenários, o projeto recupera o capital investido, remunera com a rentabilidade exigida e ainda gera um excedente para a empresa. No entanto, o cenário 2 apresenta um ganho adicional superior, tornando-o mais viável.

TIR

O cálculo pode facilmente realizar o cálculo utilizando o Excel através da fórmula = TIR (valores; [estimativa]) 

Análise de viabilidade da taxa interna de retorno - FCLE

Cenário 1 = 25,58%

Cenário 2 = 25,73%

Análise de viabilidade da taxa interna de retorno – FCLA

Cenário 1 = 37,78%

Cenário 2 = 35,67%

Com base nos resultados, tanto o Fluxo de Caixa Líquido Esperado (FCLE) quanto o Fluxo de Caixa Líquido Atualizado (FCLA) de ambos os cenários apresentam valores de Taxa Interna de Retorno (TIR) superiores a zero. Em ambos os cenários, a TIR encontrada é superior à Taxa Mínima de Atratividade (TMA) de 14,60%. Isso indica que o fluxo de caixa oferece uma rentabilidade maior do que a exigida pelo investimento.

Payback simples

Para Feuser (2023), o payback simples é definido como o período necessário para que os fluxos de caixa acumulados de um investimento igualem-se ao valor inicialmente investido. Esse método envolve calcular a diferença entre os fluxos de caixa gerados pelo projeto em cada período e o investimento inicial, com o objetivo de determinar quando os fluxos de caixa acumulados serão capazes de recuperar todo o capital investido no projeto.

Análise de viabilidade do Palyback simples - FCLE

Cenário 1 = 43 meses

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Cenário 2 = 46 meses

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Para a empresa, o investimento no cenário 1 seria recuperado em média em 43 meses, enquanto no cenário 2 seriam necessários 46 meses.

Análise de viabilidade do Palyback simples – FCLA

Cenário 1 = 34 meses

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Cenário 2 = 38 meses

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Payback descontado

Análise de viabilidade do Palyback descontado - FCLE

Cenário 1 = 57 meses

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Cenário 2 = 59 meses

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Análise de viabilidade do Palyback descontado - FCLA

Cenário 1 = 45 meses

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Cenário 2 = 52 meses

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Amanda espera que a devolução do capital próprio investido ocorra em, no máximo, 60 meses. Portanto, ao calcular o payback descontado, observamos que ambos os cenários apresentam um retorno dentro do prazo esperado, sendo considerados viáveis. No entanto, o cenário 1 gera um retorno em um prazo menor.

Conclusão da análise, considerando os dois cenários propostos

Durante a análise da viabilidade do empreendimento de Amanda, analisamos duas situações distintas.

No primeiro cenário, o ciclo de recebimento dos clientes são de 60 dias, enquanto o ciclo de pagamento dos fornecedores são de 45 dias.

Amanda precisa de capital de giro para honrar os pagamentos aos fornecedores até que as vendas sejam liquidadas. Já no segundo cenário, há um aumento nas vendas devido à extensão do prazo médio de recebimento para 90 dias.

No entanto, o prazo de pagamento dos fornecedores permanece inalterado, o que aumenta ainda mais a necessidade de capital de giro para sustentar esse prolongamento no prazo concedido aos clientes.

Ambas as situações apresentam retorno do investimento, atendem à rentabilidade exigida e geram um excedente para a empresa em termos de Valor Presente Líquido (VPL).

No entanto, o excedente é mais expressivo no segundo cenário. A Taxa Interna de Retorno (TIR) em ambos os casos também supera a Taxa Mínima de Atratividade (TMA), e o período de payback simples e descontado está dentro do prazo estipulado por Amanda para obter retorno do investimento.

Embora ambos os projetos demonstrem indicadores favoráveis, a preferência recai sobre o primeiro cenário como critério de escolha, devido ao retorno mais rápido do investimento. Apesar de apresentar um VPL inferior, a discrepância em relação ao segundo cenário é relativamente pequena, o que não justifica o risco adicional de insolvência que Amanda enfrentaria ao estender os prazos de pagamento para os clientes sem conseguir prolongar o prazo com os fornecedores.

REFERÊNCIAS  

FEUSER, Carlos Eduardo Prado.  Método Quantitativos aplicados a corporate finance.  Rio de Janeiro: Faculdade Getulio Vargas, 2023.

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