O Espiral do Conhecimento em RH

1. Socialização

Este é o primeiro passo da aplicação da Espiral do conhecimento em um processo de Recursos Humanos, neste caso, Treinamento de Pessoal.

Através de índices e/ou indicadores, tais como: ‘’turnover’’, ‘’absenteísmo’’ ou ‘’refugo’’, é possível identificar baixo nível de produtividade ou eficiência nos processos.

Nesta proposta utiliza-se o índice de ‘’refugo’’ em uma empresa metalúrgica de estamparia para identificar a falta de eficiência no processo de estampagem.

Quando este índice apresenta aumento, acredita-se que os operadores não estão capacitados para operar as máquinas e extrair dos equipamentos e recursos um produto com qualidade e sem defeitos.

O conhecimento de instrutores especializados também serão válidos e incorporados ao processo.

Nesta etapa os colaboradores recém-contratados ou mesmo aqueles que possuem maior experiência na execução dos processos de trabalho recebem o dever de multiplicar seus conhecimentos entre os demais colaboradores, classificados até então como inexperientes.

Tal conhecimento pode ser multiplicado de forma prática ou mesmo através da observação.

2. Externalização

Até então foi identificada à deficiência da organização: alto índice de refugo no processo de estampagem de peças.

Uma primeira proposta foi sugerida, a socialização dos conhecimentos dos mais experientes.

A externalização consiste em converter os conhecimentos citados na socialização em manuais de orientação e integrar os mesmos na organização.

Nesta etapa, será criado um manual de orientação de estampagem, onde serão observados informações e detalhes do processo de operação, justamente para evitar o refugo da matéria-prima. Descrevem-se também no manual, fundamentos práticos e teóricos, tais como: posicionamento da matéria-prima em uma máquina antes da estampagem, parâmetros de regulagem do equipamento, integridade do estampo, entre outros.

Uma vez que elaborado um manual de orientações de estampagem, este deverá ser divulgado na organização a todos, não apenas aos colaboradores operacionais.

3. Combinação

A combinação consiste em agregar valor ao que é conhecido internamente, ou seja, agregar valor ao produto, serviço ou aquilo que é oferecido ao cliente. Nesta fase o conhecimento também é adotado como um padrão na organização.

Aplicando esta etapa ao caso observado até o momento, depois de elaborado e divulgado um manual de orientações de estampagem, este deverá ser tido como um padrão na organização. Todos os colaboradores deverão seguir as orientações daquele manual em prol de obter um produto sem defeitos e eliminar os refugos, até então gerados em excesso pela falta de instrução.

4. Internalização

Esta fase é definida como a incorporação do conhecimento explicito (conhecimento