O Fichamento Embraer
Por: Thalles Milet • 11/10/2017 • Resenha • 795 Palavras (4 Páginas) • 293 Visualizações
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM GESTÃO DE PROJETOS
ESTRATÉGIA EMPRESARIAL
RIO DE JANEIRO
2017
FICHAMENTO DE ESTUDO DE CASO:
EMBRAER: A LÍDER MUNDIAL EM JATOS REGIONAIS
Trabalho da disciplina de Estratégia Empresarial do curso de MBA em Gestão de Projetos pela Universidade Estácio de Sá.
RIO DE JANEIRO
2017
Estudo de Caso: Embraer: A Líder Mundial em Jatos Regionais
REFERÊNCIAS: GHEMAWHAT, PANKAJ.; HERRERO, GUSTAVO A.; MONTEIRO, LUIZ FELIPE.
EMBRAER: A LÍDER MUNDIAL EM JATOS REGIONAIS
Andrews W., Dowling, M. (1981) Explaining performance changes in newly privatized firms.
Journal of Management Studies, 35(5).
Criada em 1969 pelo governo brasileiro, a Empresa Brasileira de Aeronáutica (EMBRAER), passou a ser responsável pela fabricação de aeronaves militares e comerciais em São José dos Campos (SP) e tinha como meta combinar os recursos de uma empresa estatal à agilidade de uma empresa privada. A EMBRAER contava com apoios governamentais como, por exemplo, a isenção do pagamento de tarifas aduaneiras e impostos sobre a matéria prima, além do investimento que empresas poderiam fazer destinando 1% de seu imposto de renda à companhia brasileira.
No início da década de 90, a EMBRAER apresentou uma enorme queda financeira devido a uma série de mudanças no Brasil e no Mundo o que acabou contribuindo para a privatização da empresa em dezembro de 1994, fato que gerou uma série de protestos. Com isso, algumas medidas foram implementadas no intuito de recuperar a companhia: O governo brasileiro assumiu uma dívida de US$ 700 milhões, recapitalizou outros US$ 350 milhões, e permitiu outras facilidades para quitação de suas dívidas.
A partir daí ouve uma reestruturação da empresa, onde Maurício Botelho foi nomeado como CEO. Alguns projetos foram implementados visando a recuperação da EMBRAER, como a adoção de uma organização matricial estruturada em função de projetos, com o objetivo de aumentar a flexibilidade, interação e autonomia, reduzindo prazos e custos.
Os gastos com funcionários também foram reduzidos: boa parte da mão de obra foi cortada e os remanescentes tiveram seus salários ajustados. Para combater o desanimo dos trabalhadores, foi criado um programa de incentivo baseado no desempenho em metas estabelecidas de acordo com o plano estratégico que visava os objetivos da empresa para os próximos 5 anos.
Vale salientar também os esforços da nova estrutura para com o mercado, onde a terceirização foi adotada em alguns setores e houve uma busca de aproximação com seus fornecedores, para melhorar a qualidade e velocidade da produção de suas linhas aéreas.
O primeiro projeto após a privatização, que permitiu que a EMBRAER se recuperasse financeiramente foi o programa ERJ 145: um modelo baseado em um projeto anterior, o turboélice Brasília, com 30 assentos. Graças à investimentos de riscos de empresas parceiras, à ajuda do BNDES e à agilidade na implementação de projetos consequente da privatização, o novo modelo de avião passou a ser sucesso de vendas. Vale ressaltar a visão estratégica da EMBRAER, que conseguiu apoio devido à sua posição de mercado, com inovação e design de seus aviões, fato estes que possibilitaram a empresa a ser competitiva diante de seus concorrentes.
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