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O Lar de Idosos

Por:   •  30/9/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.685 Palavras (7 Páginas)  •  316 Visualizações

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UNIVERSIDADE DE SANTA CRUZ DO SUL

UNIDADE ACADÊMICA DE GRADUAÇÃO

CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

ANDRESSA AREZI CENTOFANTE

LUANA KONRATH

RAFAEL PEREIRA GOMES

TAINA BORBA

GESTÃO DE MICRO E PEQUENAS EMPRESAS

PROFESSORA DRA LIGIA MALLMANN

CAPÃO DA CANOA

2018

SPA E RESIDENCIAL GERICLIN

  1. INTRODUÇÃO

O presente trabalho visa expor uma ideia de negócio inovador no litoral norte gaúcho, uma casa de idosos moderna e repleta de ações e atividades de lazer. É de se considerar que o envelhecimento no Brasil tende a se intensificar nas próximas décadas, de tal forma que, em 2050 teremos aproximadamente 64 milhões de idosos. Este envelhecimento é um fenômeno relativamente recente, no entanto já existem muitos estudos que apontam o processo irreversível que tem sido registrado nas últimas décadas, esses dados são relevantes para a tomada de decisão por este negócio.

A empresa será de pequeno porte e atendera as necessidades e desejos das pessoas idosas. Um lar de idosos fora do convencional, que surpreenda os usuários e a comunidade. O presente estudo ira expor a importância das micro e pequenas empresas na econômica, levantando pontos do mercado em que se localiza a empresa.

Serão analisados os fatores que tendem a levar a mortalidade dessas empresas, verificando melhor o ambiente legal que a empresa se encaixa, quais regras e normas deve seguir e se adequar. O empreendedorismo é um tema amplo e que será conjuntamente abordado, demonstrando também os norteadores estratégicos da empresa, tendo uma visão de futuro pré estabelecida.

  1. IMPORTÂNCIA DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS NA ECONOMIA
  • CNAE- 87.11.5-02 Instituição de longa permanência para idosos. Enquadramento Resolução n° 5 art 3° artigo 12 alinea 4º. Anexo III – “empresas medicina”
  • OPORTUNIDADES: parcerias com outras instituições, envelhecimento da população,
  • AMEAÇAS: concorrências, aproveitamento dos recursos econômicos dos idosos por parte da família.
  • PONTOS FORTES: Qualificação do serviço prestado, acessibilidade, privacidade dos idosos, confiabilidade, liberdade, sistema informatizado, bom atendimento, comodidade, diversificação das atividades, recreação e passeios, festas em datas comemorativas, orientação assistencial, palestras
  • PONTOS FRACOS: Rotatividade de funcionários, custos altos, famílias pouco participativas,
  • SEGMENTAÇÃO: Prestação de serviços. Oferecer qualidade de vida para o público da terceira idade.

 

  • CLIENTES: pessoas de terceira idade. Como clientes indiretos: os familiares (filhos). Clientes com poder aquisitivo alto, pois é um serviço com custo caro.

  • CONCORRÊNCIA: outras casas de repouso para terceira idade. Como concorrentes diretos no momento não teríamos pois a nossa proposta é algo diferente dos existentes.

  • FORNECEDORES: insumos hospitalares, alimentação, rouparia,
  1. MORTALIDADE DE MICRO E PEQUENAS EMPRESAS E SUAS CAUSAS

Principais causas da mortalidade das MPEs:

Falta de conhecimento específico sobre o negócio;

Falta de preparo;

Falta de informação;

Falta de planejamento;

Escassez de Capital de Giro(cheque especial, cartão de crédito, entre outros)

Tendências e perfil dos sócios:

Podemos encontrar um perfil com baixa experiência no mercado, índice este que é o dominante em 72% das MPEs, falta de experiência seja ela em campo, profissional ou até mesmo pessoal. Citamos também a falta de visibilidade futura, ou seja, o que o sócio espera de um futuro dentro da sua empresa, outro fator que é falta da divisão entre despesas pessoais e/ou da empresa, gerando assim uma desmotivação diária e podendo acarretar em uma diminuição das vendas, tornando o cliente cada vez mais insatisfeito.

Como citado por Chiavenato (2008, p. 15), "nos novos negócios, a mortalidade prematura é elevadíssima, pois os riscos são inúmeros e os perigos não faltam."

Tipos de empresas:

É importante frisar que hoje, mesmo os pequenos negócios, não podem ser gerenciados de maneira informal. A concorrência é grande e quem sai na frente é aquele que, além de investir na qualidade de seus produtos e serviços, também se preocupa com a profissionalização da gestão, sabendo fazer mais com menos. Sendo assim, citamos a empresa domiciliar e familiar com maior taxa de mortalidade entre os tipos.

Tecnologia e ciclo de vida:

Como parâmetro de modelo metodológico, foi utilizado o ciclo de vida organizacional proposto por Adizes (2002). Segundo este analista e consultor empresarial, as organizações, da mesma forma que os organismos vivos, possuem ciclos de vida. Elas enfrentam os embates e as dificuldades normais que existem em cada estágio do ciclo de vida organizacional, e também os problemas usuais de transição ao ingressarem numa nova fase do seu desenvolvimento.

A evolução das organizações, em termos de modelos estruturais e tecnológicos, tendo as mudanças e o conhecimento como novos paradigmas, tem exigido uma nova postura nos estilos pessoais e gerenciais, voltada para uma realidade diferenciada e emergente. Porém, o grande desafio vem sendo a capacidade e a competência diária das organizações para enfrentarem e se adaptarem a essas mudanças, levando todos os seus níveis hierárquicos e funcionais, da alta gerência ao piso de fábrica, a incorporarem novos modelos, métodos, 124 COLÓQUIO – Revista do Desenvolvimento Regional - Faccat - Taquara/RS - v. 14, n. 2, jul./dez. 2017 técnicas, instrumentos, atitudes e comportamentos necessários às mudanças, às inovações e à sobrevivência saudável e competitiva no mercado (DRUCKER, 1995).

Para Mintzberg, Ahlstrand e Lampel (2000), no mundo empresarial, em qualquer parte do planeta, as pessoas estão sentindo o reflexo de novas transformações, seja pelo cenário externo, como o declínio de antigas empresas multinacionais e o surgimento de novos competidores, seja pelos diversos outros fatores internos e externos que influenciam o administrador no seu cotidiano. As mudanças enfrentadas pelos empresários são significativas, sejam elas quanto ao perfil dos clientes ou fornecedores, produtos e serviços; tudo isso gera mudanças na gestão empresarial das grandes, das médias e das MPE’s. Atualmente, gerir envolve uma gama muito mais abrangente e diversificada de atividades do que no passado. Para Mallmann (2008), o empresário precisa estar apto a perceber, refletir, decidir e agir em condições totalmente diferentes das de antigamente. Nesse sentido, há diversos modelos teórico-metodológicos para o enquadramento do estudo nos ciclos de vida de uma organização, sendo elas MEI, Micro, EPP,Média ou Empresa de Grande Porte. Para este estudo, foi utilizado o modelo Adizes, que é baseado em dois fatores: “flexibilidade” e “controlabilidade”.

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