O Mercado FoodTech
Por: marirede • 18/5/2021 • Dissertação • 436 Palavras (2 Páginas) • 80 Visualizações
O mercado FoodTech
Introducao
FoodTech é uma palavra de origem inglesa que une as palavras food (comida) e tecnologia (technology) e provem da ideia de aproveitar tecnologias como IoT (Internet das coisas), Big Data, Inteligência artificial e outras para transformar a indústria alimentícia, modernizando e tornando mais eficiente toda a cadeia, que vai desde a elaboração de alimentos até a distribuição e consumo.
Impacto no mercado
As empresas consideradas FoodTechs são ainda uma pequena parcela do mercado global, mas veem se tornando referencias no setor. Hoje, algumas delas já são listadas na Bolsa Americana NASDAQ, e este é o caso da Beyond Meat, que produz carne em laboratório e recebeu financiamentos de pessoas celebres como Bill Gates e Leonardo de Cáprio.
A Beyond Meat com a proposta de Eat what you love (coma o que você ama, em tradução literal) vem produzindo carnes em laboratório com origem vegetal e tem como missão melhorar as Mudanças Climáticas, a vida animal e obviamente a saúde humana. Para isso, os alimentos produzidos pela Beyond Meat usam 99% menos agua, com 93% a menos de terras, consumindo 46% a menos de energia e gerando 90% a menos de Gases que causam o efeito estufa.
Desta maneira a Beyond meat pretende inspirar e revolucionar o mercado, produzindo e entregando alimentos saudáveis para humanos e animais.
As pessoas e o FoodTech
No brasil a demanda por alimentos de origem não animal tem crescido e segundo o IBGE 14% da população se declara vegetariana e 55% dos brasileiros consumiriam mais produtos veganos/vegetarianos se estivessem indicados na embalagem. Ainda segundo o IBGE, houve um crescimento de 75% da população vegetariana nas metrópoles do brasil.
As empresas do ramo vegano/vegetariano acompanham a onda e segundo empresários consultados pela folha (http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2016/07/1787773-pequenas-empresas-de-produtos-vegetarianos-crescem-40-ao-ano.shtml
), o crescimento do mercado vegano tem sido na ordem de 40% ao ano, mesmo com a crise do pais.
Um relatório da Wedbush, gigante de investimentos norte-americana, apontou que alternativas de base vegetal - como leite de soja, leite de amêndoas, e carnes vegetais - têm visto sua popularidade emergir ao longo dos últimos dez anos, e têm poucas chances de desacelerar. “Impulsionado pela inovação em produtos alternativos a carnes e leite, nós acreditamos que a indústria de alimentos de base vegetal representa mais de 3,5 bilhões de dólares em vendas, incluindo diversos substitutos de carnes e laticínios”, diz a pesquisa (http://www.forbes.com/sites/maggiemcgrath/2016/06/22/plant-power-how-the-3-5-billion-dairy-alternative-industry-could-help-whitewave-hormel-and-other-food-giants/#7afd77346b63).
Conclusao
Há claramente uma demanda crescente por produtos saudáveis e que não causem impactos aos animais e a natureza, sejam eles comestíveis ou cosméticos e as empresas que adotarem medidas e se posicionarem neste sentido tende gerar uma boa impressão no mercado a atrair os consumidores deste setor, que vem aumentando
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