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O Monge e o Executivo

Por:   •  6/11/2017  •  Trabalho acadêmico  •  3.839 Palavras (16 Páginas)  •  324 Visualizações

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O MONGE E O EXECUTIVO

INTRODUÇÃO

O Monge e o Executivo”, com argumentos fortes e precisos, vem ressaltar a importância das pessoas e do relacionamento humano no que se aplica a liderança.

O objetivo deste livro consiste em demonstrar que valores e atitudes são ações próximas no desenvolvimento da liderança. Para tanto, o autor traz conceitos e definições que visam tão somente estimular a autocrítica dos leitores, dentro de uma visão humanística no âmbito dos negócios. Especificamente, o autor busca:

- Enfatizar a importância do trabalho em equipe como estandarte para alcançar o sucesso;

- Salientar valores éticos e morais como prerrogativas para o sucesso profissional;

- Refletir sobre a arte de liderar;

- Propor modelos ideais de reconstrução de práticas estilizadas e conservadoras no mundo dos negócios.

John considerava-se uma pessoa bem-sucedida em todos os sentidos; era executivo de uma fábrica de vidros planos; casado com Rachel e com ela tivera dois filhos; era treinador de um time de basebol. Tudo caminhava muito bem, até que ele vê tudo começar a desmoronar. Seu chefe e sua esposa o alertaram que o problema estava nele, porém ele se achava autossuficiente e não reconhecia.

Rachel o convence a falar com um pastor, que o orienta há passar uma semana em um mosteiro, e menciona que um grande executivo - Leonard Hoffman - seria um dos frades deste mosteiro. John interessado na possibilidade de encontrar o lendário Len Hoffman aceitou.  

Em sua chegada se depara com uma grande coincidência que o cercara por anos, o famoso executivo usara o nome de Frade Simeão, um nome que o cercou por diversas vezes em sua trajetória.

O tema do retiro era voltado para a Essência da Liderança, ministrada por Simeão, formaram o grupo John, Lee – pastor, Greg – sargento, Teresa – diretora de escola, Chris – treinadora, Kim – enfermeira. Todos possuíam cargo de liderança e estavam buscando o aprimoramento em suas funções.

ANÁLISE CRÍTICA

No primeiro capítulo, cujo tema é “As definições”, os integrantes do grupo definem o conceito de liderança que é: A habilidade de influenciar pessoas para trabalharem entusiasticamente visando atingir aos objetivos identificando como sendo para o bem comum. O papel do líder é usar sua influência para que seus liderados possam de boa vontade fazer o esperado, se o uso do poder sobressair é claro que se terá grandes problemas, pois uma relação baseada em imposição pode funcionar por um tempo, mas não será uma relação duradoura. Se o líder for respeitoso, honesto, confiável, bom ouvinte, encorajar seus liderados, ter uma boa convivência, naturalmente seus liderados o reconhecerão como um Líder e não apenas um gerente que o foco está voltado apenas para tarefas.

No que se diz respeito à arte de ouvir é abordado a importância de ser um bom ouvinte, quando não se dá a devida atenção ao que está sendo falado passa uma mensagem negativa e desrespeitosa, deixando claro que não está sendo dado o devido valor e importância a opinião do próximo.

Este capítulo passa uma mensagem muito importante de valorizar as coisas simples e pequenas da vida, algo intangível, que não se pode comprar, é a verdadeira felicidade.

No segundo capítulo, cujo o tema é “O Velho Paradigma”, que foi muito bem definido por Simeão: O paradigma são padrões psicológicos, modelos ou mapas que usamos para navegar na vida. Com essas informações podemos concluir que são crenças que utilizamos para seguir determinados caminhos, sejam bons ou ruins, porém se estivermos engessados em paradigmas que não nos trarão a possibilidade de crescimento ficamos em um estágio de paralisia, não conseguindo prosseguir nos objetivos.

Nesta fase é mencionado a pirâmide organizacional, que nos é apresentado como as empresas que possuem velhos paradigmas se organizam:

[pic 1]

Kim (enfermeira) faz uma importante análise de que todos os envolvidos das organizações estão olhando para cima; para o chefe, e longe do cliente. O mais apropriado a se seguir seria a pirâmide invertida, a que todos os envolvidos estejam voltados para as necessidades dos seus clientes.

[pic 2]

Mais um exemplo piramidal é Hierarquias das Necessidades Humanas de Maslow:

[pic 3]

Este exemplo foi utilizado para identificar quais são as motivações das pessoas, quais são suas verdadeiras necessidades, com isso o líder pode e deve incentivar e dar condições para que as pessoas possam se tornar melhores do que são.

Simeão sugere que um líder deve servir e dá exemplo de Jesus Cristo que mesmo sem poder influenciou e influencia pessoas do mundo inteiro até hoje.

No quarto capítulo, cujo o título é “O verbo” em que faz menção ao amor ágape, definido por ele como o ate de se colocar à disposição de outrem, identificando e atendendo as necessidades. Trata-se de uma liderança “amorosa” em que o amor se refere ao comportamento, estimulando a construção de novas realidades. Há quem tem uma certa resistência em usar a palavra amor nas organizações, porém o amor conforme é definido no livro está relacionado a comportamento, doação as pessoas, se sacrificar para o bem de todos.

“Amar não é como você se sente em relação aos outros, mas como se comporta em relação aos outros”.

No quinto capítulo, cujo tema é “O Ambiente”, um assunto muito importante para que as coisas evoluam a partir do comportamento que o líder tem em relação aos seus liderados, eles devem se sentir bem, valorizados e respeitados, ou seja, é necessário criar condições adequadas com carinho e cuidado. Porém, estabelecer normas de comportamento, o que é possível ou não, fornecendo condições à mudança e a motivação do colaborador como influência nas suas escolhas, pois somente ele pode mudar a si mesmo.

A analogia feita por Simeão ficou muito claro que para se ter um ambiente harmonioso, assim como no jardim, é necessário preparar a terra, trabalhar o solo, plantar as sementes, regar, adubar, se livrar das pragas e capinar para que nasçam as flores e frutos. O ambiente, se cuidado, poderá render bons frutos!

No sexto capítulo, cujo tema é “A Escolha”, segundo James Hunter o modo de agir das pessoas depende das decisões que requer a responsabilidade em assumir as ações.

A responsabilidade de nossas escolhas é ponto principal em um líder. Os que não têm geralmente se esquivam da responsabilidade colocando sempre para o outro a culpa. A palavra responsabilidade pode ser dividida em duas: Resposta e Habilidade. Todos os estímulos vêm a nós, pagar contas, ir ao cinema, assistir televisão, e nós temos a habilidade de escolhermos o que fazer. Ou seja, temos que ter a habilidade de escolhermos nossa resposta.

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