O PLANO DE NEGÓCIOS
Por: Larissa Garcia Sens • 16/6/2020 • Trabalho acadêmico • 4.384 Palavras (18 Páginas) • 429 Visualizações
PLANO DE NEGÓCIOS: HVTEC SHOP
Larissa Garcia Sens
Professora: Anne Cristina Lorenzetti
Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI
Administração – ADG1768 – Seminário Interdisciplinar VI – PLANO DE NEGÓCIO
05/12/2019
RESUMO
O presente trabalho tem por objetivo abordar os temas empreendedorismo e plano de negócios. Será apresentado o conceito de empreendedorismo, o papel do empreendedor e o conceito e estrutura de um plano de negócios. Em seguida, será apresentada a elaboração do plano de negócios completo da empresa Hvtec Shop, loja destinada a venda de produtos para estética automotiva, e sua viabilidade.
Palavras chaves: Empreendedorismo. Empreendedor. Plano de negócios.
- Introdução
Antigamente o mercado era dominado por grandes empresas, com número expressivo de funcionários, muitos maquinários, etc. e aos poucos esse modelo foi mudando. Empresas menores foram sendo criadas trazendo consigo a demanda de inovação e agilidade no atendimento. Empreendedorismo e inovação andam juntos. O mundo empresarial e dos negócios pertence cada vez mais aos empreendedores, que são aqueles que identificam as oportunidades e sabem como aproveitá-las. O planejamento deve fazer parte de todas as fases de um empreendimento, desde a sua abertura até mesmo em suas inovações e conquistas de mercado. Muitas empresas ainda não entendem a necessidade de um planejamento e, por isso, acabam fechando suas portas. Segundo dados do Sebrae, cerca de 31% delas fecha as portas no primeiro ano de funcionamento, chegando a 60% até o quinto ano. O planejamento não garante o sucesso, mas serve, principalmente, para minimizar os erros e otimizar as oportunidades.
O plano de negócios é uma das ferramentas mais importantes para o empresário, e deve ser ajustado frequentemente. Nele serão descritas e analisadas todas as estratégias da empresa, seja financeira, de marketing, operacional, etc., bem como sua viabilidade.
Os aspectos relacionados ao empreendedorismo acabam refletindo também no cenário econômico, visto que empresas geram empregos e desenvolvem tecnologias. Dessa forma,
deve-se incentivar o espírito empreendedor nas pessoas visando sempre o crescimento de todos como sociedade.
- Fundamentação Teórica
2.1 Empreendedorismo e o Empreendedor
O processo de empreender engloba todas as funções, ações e atividades relacionadas a criação uma nova empresa.
Em primeiro lugar o empreendedorismo é a criação de algo novo e que tenha valor de mercado. Em segundo lugar, se refere a algo que exige comprometimento de tempo e esforço para crescer. Em terceiro lugar o empreendedorismo requer ousadia e tolerância com a possibilidade de insucesso. (Chiavenato,2012)
Ao escrever sobre o tema empreendedorismo, não podemos deixar de descrever e definir o termo empreendedor.
Com o passar do tempo, muitas disciplinas começaram a estudar sobre o assunto empreendedorismo, dessa forma muitas visões e teorias surgiram sobre o termo empreendedor, como por exemplo, “Os economistas associam o empreendedor com inovação, enquanto os comportamentalistas se concentram nos aspectos criativos e intuitivos. ” (FILION, 1999, p. 6).
O empreendedor é criativo e consegue estabelecer e atingir objetivos visando sempre oportunidades de negócios com consciência do ambiente em que vive. O papel de empreendedor sempre estará aceso dentro daquele que continua a aprender sobre oportunidades de negócios e a tomar decisões arriscadas (com moderação) que visam a inovação. (Filion,1999)
Da mesma forma, Chiavenato (2012, p. 3) diz que “o empreendedor é a pessoa que inicia ou dinamiza um negócio para realizar uma ideia ou um projeto pessoal assumindo riscos e responsabilidades e inovando continuamente. ”
Através de suas empresas, os empreendedores geram empregos, contribuem com as inovações e incentivam o crescimento econômico.
A esse respeito, Dornelas (2008) declara:
O bom empreendedor deve reconhecer suas limitações e saber montar um time de gestão que leve a empresa em direção à sua visão, envolvendo-se, com o passar do tempo, mais com questões estratégicas e menos com questões operacionais. O início do negócio depende totalmente do empreendedor e de suas atitudes dentro da empresa. Mas, a partir do momento em que a empresa começa a andar com suas “próprias pernas” e a crescer, o empreendedor deve profissionalizar cada vez mais a gestão, contratando especialistas para tocarem o negócio, sem medo de perder sua autonomia ou autoridade, dedicando-se a fazer o que mais sabe ou o de que mais gosta: inovar, criar e pensar estrategicamente. (DORNELAS, p. 216, 2008)
Empreendedorismo e inovação andam juntos e são fundamentais para o desenvolvimento econômico. Mas organizações já consolidadas devem tomar cuidado com projetos de inovação, tomando decisões que não comprometam seu futuro.
Em empresas consolidadas os projetos de inovação devem ser desenvolvidos de forma independente da empresa principal, criando uma empresa exclusiva para isso. Essas são práticas vencedoras pois elas se mantem a frente de seu mercado e ainda criam novos mercados. Dessa forma, se tornam um exemplo muito forte de empreendedorismo corporativo: a criação de novos negócios, a partir do negócio atual. (Dornelas, 2008)
O intraempreendedorismo também vem ganhando muita força dentro das instituições. Implementar o intraempreendedorismo significa mostrar aos funcionários que eles têm o poder e a habilidade de inovar.
Para Pinchot (1985) o intraempreendedorismo não é somente uma forma de se aumentar o nível de inovação e produtividade das organizações, embora o faça. Ele é uma forma de se organizar as empresas para que o trabalho volte a ser uma expressão da contribuição da pessoa à sociedade.
Segundo Hashimoto (2006) a motivação que move o intraempreendedor está diretamente relacionada com a liberdade de fazer o que se quer, o prazer de conduzir seus próprios projetos e a dedicação com que empenha todo seu ser nesses projetos, refletem elementos ainda mais inquestionável do segredo do sucesso das redes intraempreendedoras nas organizações.
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