O PROJETO DE PESQUISA

FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO

MARIZA DE SOUZA OLIVEIRA

MULHER BRASILEIRA NA POLÍTICA

SÃO PAULO

2020

SUMÁRIO

1.        RESUMO        3

2.        ABSTRACT        3

3.        PALAVRAS CHAVES        3

4.        INTRODUÇÃO        3

5.        OBJETIVO        3

6.        METODOLOGIA        3

7.        DESENVOLVIMENTO        4

8.        CONCLUSÃO        6

9.        REFERÊNCIAS        7

MULHER BRASILEIRA NA POLÍTICA E SEUS DESAFIOS

1. RESUMO

O presente trabalho debate a respeito da participação feminina na política brasileira, com intenção de levantar as adversidades enfrentadas e expor que, mesmo após tanto tempo do direto ao sufrágio, a presença da mulher na política ainda é muito tímida, e a real efetivação do seu direito ainda apresenta muita fragilidade em um ambiente predominantemente masculino. Ademais, as pesquisas realizadas mostraram parte da história da mulher no meio político, e possíveis sugestões para melhorias no processo democrático feminino.

1. ABSTRACT

This paper discusses women's participation in Brazilian politics, with the intention of raising the adversities faced and showing that, even after so long from the right to suffrage, the presence of women in politics is still very shy, and the real realization of its law still presents a lot of fragility in a largely masculine environment. Furthermore, the surveys carried out showed part of the history of women in the political environment, and possible suggestions for improvements in the female democratic process.

1. PALAVRAS CHAVES

Mulher. Política. Direitos. Desafios.

1. INTRODUÇÃO

Para se chegar à democracia plena, é de extrema importância que todos tenham acesso aos mesmos direitos e deveres, no âmbito político, por exemplo, espera-se que homens e mulheres tenham as mesmas oportunidades e desafios frente a cargos de representação pública, porém, a presença da mulher ainda é muito pequena com relação a do homem, e isso traz para essa minoria que está inserida no ambiente em questão, incontáveis situações de preconceito e desrespeito pelo simples fato de ser mulher!

Este assunto tem grande relevância, principalmente atualmente, pois traz à tona o fato de que mesmo após tantas lutas, as mulheres ainda têm muito o que conquistar, e a sociedade muito o que aprender com relação a este tema.

1. OBJETIVO

Este trabalho tem como objetivo compreender e analisar dados sobre a presença da mulher na política brasileira, e todas as dificuldades e preconceitos que elas têm que enfrentar desde as épocas mais tradicionais, até os tempos atuais onde o patriarcado ainda predomina, mesmo que em menor escala.

1. METODOLOGIA

A pesquisa em questão foi realizada na intenção de compreender as dificuldades e desafios que as mulheres inseridas no mundo político encaram a todo o tempo, desde a campanha até a efetiva atividade em cargo público.

Foram realizadas pesquisas bibliográficas em livros, sites da internet, artigos e trabalhos que informam sobre a questão. Enxergou-se à proporção que este assunto poderia tomar. Assim, delimitou-se o centro da pesquisa com relação a mulheres na política brasileira.

         As redações sobre este assunto deixam claro a luta da mulher em busca de seus direitos, as conquistas já alcançadas e ao mesmo tempo as dificuldades em seguir suas carreiras políticas sem certos questionamentos e situações de julgamento devido ao seu gênero.

1. DESENVOLVIMENTO

Quando se trata de mulheres inseridas na política, é um tema que sempre foi motivo de discussão e até mesmo polêmica, desde o direito ao voto até o direito a serem votadas, o sufrágio feminino no Brasil e no mundo, levanta questões de igualdade entre homens e mulheres nas sociedades. Vivemos em um Estado Democrático de Direito, onde na teoria todos são iguais diante da lei, sem qualquer distinção, porém na prática, as relações sociais são marcadas por grandes diferenças de direitos e discriminação com relação ao gênero.

De acordo com a autora Teresa Cristina de Novaes Marques em seu livro O voto feminino no Brasil “Ao serem impedidas de votar, as mulheres não podiam concorrer a cargos públicos ou, quando concorriam, tinham muito trabalho para convencer os juízes a autorizar suas candidaturas. Enfim, não eram cidadãs plenas: não votam nem podiam ser eleitas, motivo pelo qual não havia quem as representasse ou tivesse interesse em ouvir suas demandas.”

Scherer-Warren (2005, p. 50), indica em suas análises que na cultura política do Brasil há “o predomínio de uma formação histórica reprodutora de relações sociais autoritárias e conservadoras, seja no plano da política institucional, seja no plano da sociedade civil”

No ano de 1932, o código eleitoral brasileiro passou a garantir o direito ao voto para as mulheres em nosso país, direito este, que só foi concretizado após muita luta de movimentos feministas, entretanto, só poderiam votar as mulheres casadas que tivessem a autorização dos seus maridos, e as solteiras ou viúvas com renda própria.

A primeira deputada federal do Brasil (e da América Latina), Carlota Pereira de Queirós, eleita pelo estado de São Paulo em 1934, foi a primeira voz feminina a ser ouvida no congresso, antes disso, porém, já havia registro de participação feminina ativa na política brasileira; no ano de 1928, Luiza Alzira Soriano Teixeira foi eleita prefeita da cidade de Lages, no estado do Rio Grande do Norte. Maria Felizarda de Paiva Monteiro da Silva foi a primeira vereadora do Brasil eleita em 1935, chegando a ser presidente da câmara de vereadores de Muqui no estado do Espírito Santo. Também em 1935 foi eleita deputada estadual do Rio Grande do Norte, Maria do Céu Fernandes. Eunice Michiles foi a primeira mulher a ocupar um lugar no Senado Federal mediante um processo de eleição em 1979 (a princesa Isabel foi senadora por direito dinástico durante o Império). A primeira governadora do Brasil Roseana Sarney, foi eleita no estado do Maranhão no ano de 1994. Já a primeira mulher a ocupar o cargo de presidente da república, Dilma Rouseff, foi eleita no ano de 2010.