O PROJETO INTEGRADOR

CENTRO PAULA SOUZA

FACULDADE DE TECNOLOGIA DE SERTÃOZINHO DEPUTADO WALDYR ALCEU TRIGO

CURSO DE TECNOLOGIA EM GESTÃO EMPRESARIAL - EAD

GILMAR LEMES BATISTA

LUIS FERNANDO COSTA OLIVEIRA

MARIA APARECIDA HERRERA DOS ANJOS

Projeto Integrador 2º Semestre

SERTÃOZINHO

2018

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ................................................................................. 4

ECONOMIA COLABORATIVA E SUSTENTABILIDADE .......................... 6

CONCLUSÃO .................................................................................... n

REFERÊNCIAS ..................................................................................

1 INTRODUÇÃO

De acordo com o relatório Nosso Futuro Comum (1987), sustentabilidade significa: “Atender as necessidades do presente sem comprometer a possibilidade das gerações futuras satisfazerem a sua própria necessidade”, ou seja, a sociedade utiliza os recursos naturais para satisfazer as suas necessidades socioeconômicas. Contudo, não deve afetar os recursos que deverão ser utilizados também pelas gerações futuras e dessa forma preservar o ambiente físico-natural.

Em 1972 aconteceu em Estocolmo, na Suécia, uma conferência em que cento e treze países e quatrocentas organizações não governamentais se reuniram para discutir as consequências da degradação do meio ambiente, políticas de desenvolvimento humano e buscar um senso comum para a preservação dos recursos naturais, pois ao final dos anos 60, a população que sofria com os prejuízos que as tecnologias dos países estavam causando a sociedade começou a protestar, exigindo controle da poluição e da preservação do meio ambiente.

Após os debates, foi elaborado o documento da Declaração sobre o Meio Ambiente Humano, em que foi reconhecida a necessidade da gestão adequada dos recursos, para que estes não sejam extintos e estejam disponível às novas gerações. Apesar dos discursos e provas da necessidade do controle e gestão dos recursos naturais, houve algumas dificuldades para a implantação desse novo modelo de gestão ambiental pois países desenvolvidos foram contrários com as metas de redução imposta, já que estas ações poderiam reduzir a sua capacidade de desenvolvimento econômico.

O Brasil sediou as duas conferências internacionais sobre sustentabilidade mais importantes da história: a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (Rio92) e a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20).

O Rio92 consolidou o conceito de desenvolvimento sustentável como a promoção simultânea e equilibrada da proteção ambiental, da inclusão social e do crescimento econômico. Nessa conferência, o Brasil assumiu postura ambiciosa nas discussões e teve papel determinante na aprovação de documentos cruciais, como a Agenda 21, a Declaração do Rio sobre Ambiente e Desenvolvimento, a Declaração de Princípios sobre Florestas e as Convenções sobre Biodiversidade, sobre Mudança Climática e sobre Desertificação.

Apesar dos impasses e dificuldades de implantação do desenvolvimento sustentável, a preocupação para adequar o modo de produção e consumo da sociedade, a fim de que os recursos sejam preservados é um tema amplamente discutido, pois muitos consumidores antenados a questões socioambientais valorizam empresas preocupadas com a gestão do consumo consciente e visam a manutenção da sustentabilidade ambiental, social e econômica. Um exemplo que ilustra esse novo modelo de gestão são as empresas que se especializam em economia colaborativa, a qual tem os seus pilares de sucesso semelhantes ao do tema sustentabilidade: desenvolvimento econômico, desenvolvimento social e proteção ambiental.



2 SUSTENTABILIDADE

O conceito de Sustentabilidade é a característica ou condição de um processo ou de um sistema que permite a sua permanência, em certo nível, por um determinado prazo. Sustentabilidade é algo complexo, pois atente a um conjunto de variáveis interdependentes, mas deve ter a capacidade de integrar as questões sociais, energéticas, econômicas e ambientais.

O desenvolvimento sustentável propõe três pilares interdependentes e mutuamente sustentadores: desenvolvimento econômico, desenvolvimento social e proteção ambiental.

Empresas que desenvolvem um planejamento estratégico baseado no desenvolvimento social e sustentável têm ganhado mais espaço e destaque no mercado.

Neste sentido, sustentabilidade empresarial é um conjunto de ações que uma empresa toma, visando o respeito ao ambiente e o desenvolvimento sustentável da sociedade. A sustentabilidade abrange muito mais do que questão ambiental, procurando reduzir o consumo de matéria prima para aumentar a competitividade.

Verifica-se que empresas que enxergam a necessidade de se desenvolver de modo sustentável e mudam seus processos para atingir este objetivo estão colhendo bons frutos. De certa forma, o sistema vai afunilando neste sentido, pois empresas comprometidas com o meio ambiente, com a qualidade e com questões sociais se tornam mais atrativas, competitivas, atendem as legislações em vigor e começam a moldar o novo sistema empresarial baseado na sustentabilidade.

Temos exemplos de empresas existentes há um bom tempo no mercado que se adaptaram com o novo modo de agir, como a Ariel, que desenvolveu um sabão que faz menos espuma e como consequência requer menos enxágue. A Danoninho, que vem umas sementinhas para que as crianças plantem.

Ter uma empresa antiga não significa que ela precisa ser antiquada.



3 ECONOMIA COLABORATIVA E SUSTENTABILIDADE

Economia Colaborativa surgiu nos Estados Unidos nos anos 2000 e ganhou força após a crise mundial de 2008, quando os americanos começaram a