O Planejamento Estratégico no Setor Hospitalar

Planejamento Estratégico No Setor Hospitalar

Resumo:

Este trabalho visa discorrer sobre o planejamento estratégico inserido ao setor hospitalar que, apesar de ser um dos grandes obstáculos no âmbito nacional é de extrema relevância para a elevação da qualidade dos atendimentos e para o ínfimo desgaste operacional do estabelecimento. Tal planejamento oferece a conduta adequada para a compra de materiais, bem como sua destinação para cada setor, além de, todas as tomadas de decisão sobre os profissionais atuantes e seus atendimentos aos enfermos. É imprescindível que os pacientes sintam suas enfermidades reconhecidas já no pronto-atendimento, através do diálogo equipe- paciente. Além disso, é notório abranger a importância das tomadas de decisões não serem concentradas em um único cargo, assim há pouca divergência no ambiente de trabalho e maior flexibilidade para ouvir e refletir a opinião da equipe, refletindo na qualidade da demanda dos atendimentos aos seus pacientes. Apresenta-se assim, teorias sobre como o planejamento estratégico na área da saúde pode ter sucesso a partir de uma base comunicativa entre pacientes/funcionários e funcionários/funcionários. Em suma, sem uma estratégia adequada, o sistema de saúde entra em colapso.

Palavras-Chave: Estratégia, Pacientes, Saúde, Qualidade e Planejamento Estratégico.

Introdução

Diversas organizações de saúde não se desenvolvem e não crescem devido a não elaboração de um planejamento estratégico. Porém, os grandes organismos de saúde já estão incorporando e implementando tal processo em suas gestões. Sendo porque, atualmente é extremamente importante que o organismo tenha definido sua maneira de gestão e isso se dá também através da implantação do planejamento estratégico.

Em primeiro tempo, há de se analisar o aspecto ambiental, ou seja, suas questões externas e internas. Sendo a externa, a questão das ameaças, das oportunidades, do marketing e da concorrência. E a interna, a questão dos pontos fortes e fracos do organismo. Em segundo tempo, há de se fazer a análise da qualidade da assistência prestada tanto aos pacientes quanto aos próprios funcionários, deste modo, é possível definir missão e valores perante seus pacientes e colaboradores. (Coltro, A.; Pazzini, D.S. 2016)

 No corpo deste trabalho poderá ser encontrado alguns artigos que revelam a importância comunicativa dentro do ambiente hospitalar bem como seu resultado efetivo na satisfação e na qualidade do atendimento aos enfermos. Juntamente ao teor do artigo acima citado encontra-se a estrutura ensinar-aprender, na qual análises mostram que atuar em conjunto aumenta a dissipação do conhecimento, do comprometimento e da cooperação dentro da organização. Esses fatores são totalmente relevantes quando se trata de um planejamento estratégico cujas bases são elaborar a visão conjunta em prol de uma missão/objetivo que incorpore e favoreça a qualidade da saúde brasileira. (Rivera, Artmann E. 1999)

Sendo uma área de primazia na base societária, as organizações hospitalares requerem um olhar mais atento de seus gestores/administradores para que o ambiente externo não desestabilize a conformidade interna do estabelecimento. Através de um bom marketing, um bom conjunto de colaboradores e fornecedores confiáveis é possível estabelecer um equilíbrio com o mercado e, até mesmo angariar fundos de investimento para a organização. Deste modo , há grandes chances de se diminuir o colapso que vivenciamos hoje na área da saúde no Brasil. (La Forgia, Gerard M. 2009)

O método científico para a elaboração deste estudo se deu a partir da identificação do tema, levantamento bibliográfico, seleção de artigos/textos, estruturação preliminar seguido da suas avaliações, interpretação dos resultados e síntese do conhecimento obtido. Na escolha dos materiais utilizou-se as bases de dados Spell, Scielo e Periódico CAPES.

O estudo está estruturado em quatro seções, além desta introdução. Na primeira seção é discutida a questão do referencial teórico; abordando o tema referente à planejamento estratégico, setor hospitalar e planejamento estratégico inserido ao setor hospitalar. A seguir são detalhados os aspectos metodológicos. Na terceira seção, foi apresentado os resultados esperados. Na última seção são expostas as devidas referências.

 

2. Referencial Teórico

2.1. O Planejamento Estratégico

Planejamento estratégico é o ato de criar e manter estratégias entre os objetivos da organização e as oportunidades existentes no ambiente.

A ação de planejar estrategicamente é criar condições para que as organizações possam tomar decisões rapidamente frente a opções de oportunidade e ameaças, explorando as oportunidades de mercado e otimizando as vantagens competitivas. (Coltro, A.; Pazzini, D.S. 2016)

Trata-se de um processo contínuo, permissivo, para que toda a dedicação realizada pela organização seja coerente com o objetivo de apresentar um desempenho superior. Para maior êxito, os gestores devem conhecer todos os elementos do planejamento, sendo eles: missão, visão do futuro, valores ambiente, objetivos estratégicos e metas. (Matos, 1999)

Este, em suma, é utilizado pela gerência para estabelecer a direção a ser seguida pela organização, visando maiores interatividades com o ambiente. É inserido no âmbito organizacional com a função de antecipar o futuro da empresa, mostrando qual a melhor tomada de decisão, como essa deverá ser executada e quais recursos será necessário para que tal decisão seja a mais eficiente e eficaz. (Hindle, T. 2002)

2.2. O Setor Hospitalar Brasileiro

As instituições hospitalares lideram a prestações de serviços de saúde, além de, serem centros de treinamento e o principal ambiente de desenvolvimento e adoção de novas tecnologias.

Apesar do país deter um Sistema Único de Saúde com objetivos de abrangência e qualidade de atendimento, este, encontra-se vulnerável na atual conjuntura brasileira. A maioria dos hospitais depende de financiamento público e está abaixo do padrão razoável de qualidade. (La Forgia, Gerard M. 2009)

Os hospitais representam para a população o caminho para a sobrevivência, ao mesmo tempo, que representam uma obra apenas com o intuito de consumir grandes quantidades de recursos e, com isso, pouco contribui para a saúde da população. (La Forgia, Gerard M. 2009)