O Programa de APS (Atividades Práticas Supervisionadas)

Introdução

O Programa de APS (Atividades Práticas Supervisionadas) é realizado pelos alunos do curso de graduação em Administração de Empresas, da Universidade Paulista (UNIP) no polo de Jundiaí. Esse trabalho tem como objetivo proporcionar aos leitores, sendo eles alunos ou professores, fundamentos práticos e conceitos teóricos abordados na disciplina, e como esses aspectos são trabalhados dentro de uma organização.

Os membros desse grupo realizaram uma análise aprofundada dentro da organização escolhida, para analisar os conceitos abordados dentro da sala de aula com relação a: Teoria Cientifica (Taylor), Teoria Clássica (Fayol) e a Teoria das Relações Humanas (Mayo).

Os integrantes do grupo realizaram uma visita técnica na empresa IRON MOUNTAIN, localizada na região de Itupeva, com o foco em armazenamento de documentos confidenciais e gestão de Recursos Humanos, com o objetivo de analisar as principais teorias abordadas na prática e apresentar esse estudo em sala de aula.

A organização foi escolhida pois uns dos membros do grupo trabalha no local, e através disso acabou facilitando a entrada para uma análise mais aprofundada das teorias abordadas.

O método utilizado para conseguir as informações necessárias da organização foi por meio de um questionário baseado nas questões aprendidas em sala de aula, além de uma entrevista feita com o líder do setor para averiguar se os métodos das teorias estão sendo aplicados corretamente.

O grupo foi recebido de forma harmoniosa pelo o líder do setor de desenvolvimento DMS William Ferreira, que foi o nosso guia na em nossa visita e nos contou a história da empresa além dos processos que são feitos no local.

O grupo teve permissão somente de visitar um departamento na unidade de Itupeva, ao todo foram 3 horas de visita com análise dos processos feitos para recebimento, limpeza, processamento e envio de documentos para a nuvem onde os clientes da organização tenham acesso aos arquivos digitalizados.

Neste trabalho o grupo buscou o máximo de aproveito junto ao líder do setor e aos outros colaboradores para extrair todas as informações possíveis para o trabalho, coletando informações sobre os processos e tarefas e conhecendo um pouco mais o dia-a-dia de uma empresa multinacional, sendo esta, a maior do seu segmento em operação mundialmente.

1. Revisão Conceitual

1. ADMINISTRAÇÃO CIÊNTIFICA

Segundo Chiavenato em a “ Introdução à Teoria Geral da Administração” (2011 p.54) A abordagem básica da Escola da Administração Científica se baseia na ênfase colocada nas tarefas, o nome Administração Científica é devido à tentativa de aplicação dos métodos da ciência aos problemas da Administração a fim de aumentar a eficiência industrial. A Escola da Administração Científica foi iniciada no começo do século XX pelo engenheiro americano Frederick W. Taylor, considerado o fundador da moderna Teoria Geral da Administração (TGA) e da Organização Racional do Trabalho (ORT), com foco de substituir métodos empíricos e rudimentares do trabalho e suas tarefas.

Taylor provocou uma verdadeira revolução no pensamento administrativo e no mundo industrial de sua época, a preocupação original foi eliminar o fantasma do desperdício e das perdas sofridas pelas indústrias e elevar os níveis de produtividade por meio da aplicação de métodos e técnicas da engenharia industrial, elevando assim os lucros e diminuindo o tempo perdido para que a tarefa seja realizada.

Com isso, Taylor criou 5 princípios que seguem como base para a sua teoria:

1. PREVER

Ter uma visão do futuro e fazer planejamentos para alcançar os objetivos.

1. ORGANIZAR

Organizar as atividades de acordo com os recursos disponível na organização.

1. COMANDAR

Unir todos os atos de esforços coletivos que beneficiem a organização.

1. CONTROLAR

Observar se todas as atividades estão de acordo com os planos da empresa.

1. ESTUDO DOS TEMPOS DE MOVIMENTO

        Seguindo Chiavenato (2011 pg.56), Talyor considerava o operário um ser irresponsável, vadio ou negligente. Com isso Taylor se preocupou em criar um sistema educativo baseado na intensificação do ritmo de trabalho em busca da eficiência empresarial. Esse sistema teve como inspiração cientifica a termodinâmica de N. Carnot, que foi um engenheiro Francês criador de uma máquina térmica que se comportava como uma máquina de rendimento total, estabelecendo um ciclo de rendimento máximo, de onde Taylor extraiu a ideia da maximização da eficiência industrial com base na maximização da eficiência de cada uma das tarefas, tendo como lema “ A melhoria da eficiência de cada operário conduz à melhoria em toda a empresa”.

1. ESTUDO DA FADIGA HUMANA

Conforme diz Chiavenato (2011 pg. 58), o estudo da Fadiga Humana possui uma tripla finalidade, sendo elas:

1. Evitar movimentos inúteis na execução de uma tarefa
2. Execução econômica dos movimentos uteis do ponto de vista fisiológico.
3. Seriação apropriada aos movimentos (princípios de economia dos movimentos)

O estudo da Fadiga Humana teve como objetivo encontrar os efeitos colaterais do estado de fadiga no operário, sendo eles: Diminuição na Produtividade, Qualidade do Trabalho, Perda de Tempo, Aumento na Rotatividade, Doenças e Acidentes e Diminuição da Capacidade de Esforço. Em suma, a fadiga é um redutor de eficiência.

A Administração Científica pretendia racionalizar os movimentos, eliminando os que produzem fadiga e os que não estão diretamente relacionados com a tarefa executada pelo trabalhador.

1. DIVISÃO DO TRABALHO E ESPECIALIZAÇÃO DO OPERÁRIO

Com a decorrência dos estudos sobre o tempo dos movimentos, surgiu a divisão do trabalho e a especialização do trabalhador com o objetivo de elevar a sua produtividade. Com isso, cada operário passou a ser especializado na execução de uma única tarefa para ajustar ao padrão descrito e as normas de desempenho definidas para a tarefa.

1. DESENHO DE CARGOS E TAREFAS

Taylor foi o pioneiro em definir e estabelecer cargos e tarefas, criando assim uma rotina dentro do cargo do operário, dividindo as tarefas conforme a especialização. Com a simplificação do desenho de cargos permite as seguintes vantagens conforme Chivenato (2011, pg 60):