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O Projeto Integrador

Por:   •  7/9/2022  •  Trabalho acadêmico  •  1.319 Palavras (6 Páginas)  •  95 Visualizações

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3° Semestre Gestão Empresarial/2022 – EAD

Camila Fernanda Figueira

Gabriela Fernanda de Melo

Lívia Fernanda da Silva

Nathália Fernanda Ferreira Fernandes

A EDUCAÇÃO, A GESTÃO E AS CRISES

  1. INTRODUÇÃO

A crise sistêmica, isto é, a ameaça de ruína de todo um sistema financeiro, é um tópico bastante presente nos dias de hoje, tal instabilidade afeta as empresas de qualquer porte, seja ele grande, médio ou pequeno, além de abalar também a vida de todos, pois engloba a economia mundial.

Atualmente, a sociedade brasileira vive um desequilíbrio geral nas esferas econômica, social e política. No geral, as ocorrências analisadas neste trabalho podem ser descritas como situações pelos quais todos os tipos de instituições estão passando com a recessão econômica no país, o foco está em encontrar soluções para tais problemas.

É certo que o chamado risco sistêmico atinge a vida de todas as pessoas, sem exceção; visto que o mesmo apresenta grande impacto nas taxas, preços e juros, atingindo toda a economia. Para tentar driblar os seus efeitos, a gestão financeira se torna uma importante aliada, por certo que, ao estudá-la, aprende-se a lidar com as mudanças que o novo cenário traz, sem maiores provações.

Contudo, para que se tenha a noção necessária sobre como gerenciar as finanças de forma correta, é imprescindível que haja investimento na educação de qualidade, tanto nas escolas primárias, para que as crianças aprendam desde cedo como fazer bom uso do próprio patrimônio, quanto nas maiores e mais tradicionais universidades, a fim de que seus estudantes absorvam generosamente todos os conteúdos que um curso tão abrangente tem a oferecer.

Além disso, para o enfrentamento ético e seguro das circunstâncias da crise e, principalmente, para evitar os temidos riscos sistêmicos, é fundamental que o Estado realize a regulamentação do sistema financeiro de maneira justa, ou seja, que administre adequadamente sua ligação com todas as demais organizações englobadas no sistema financeiro do país e corrija as suas falhas. A partir disto, pode-se estabelecer alternativas funcionais para o acareamento da crise, como a aplicação monetária em conhecimento, citada acima, diminuindo assim, drasticamente, a chance de colapso financial.

Ainda deve-se levar em consideração a relação entre as transformações ocorridas no capitalismo do século XX e os dias atuais, tais mudanças foram extremamente importantes e impactantes, modificando desde os hábitos de consumo até os processos de trabalho.

Sendo assim, o objetivo deste projeto é evidenciar quais foram essas alterações, como elas foram sentidas e relaciona-las com o atual cenário econômico; além disso, também é importante evidenciar o quão importante a gestão e a educação são para os tempos de crise.

Os critérios analíticos a serem empregados são: pesquisa exploratória, explicativa e bibliográfica.

  1. DESENVOLVIMENTO

São notórios os sinais e marcas de mudanças radicais ocorridos em decorrência do capitalismo no século XX, tais mudanças são visíveis principalmente nos poderes do Estado, nos processos de trabalho e hábitos de consumo. Por se tratar de um sistema totalmente dinâmico e abrigar diversos hábitos e culturas, demonstra uma estabilidade aparente, porém, tal como Marx já dizia, o capitalismo é um sistema cuja propensão à crise é intrínseca. Assim como qualquer outro sistema, o capitalismo possui seus pontos negativos e suas falhas, sendo o controle exercido pelo Estado uma das principais, tal controle é aplicado de diversas formas, tais quais os meios de comunicação de grande massa, as instituições educacionais e religiosas, além do controle social das características físicas e mentais. Sendo assim, percebe-se que apesar de ser um sistema consideravelmente antigo, o capitalismo precisa passar por algumas mudanças para benefício da sociedade como um todo.

Além disso, também é importante levar em consideração o impacto da crise econômica sobre as organizações, iniciando com base na história do Brasil, é notável que o país teve momentos de estabilidade econômica, um exemplo será a produção de café. Tal produção no Brasil é responsável por cerca de um terço da produção mundial, o que faz o país ser de longe o maior produtor, sendo que o café teve saldo positivo na balança comercial, além disso, na 1ª Guerra Mundial (1914-1918), o país teve favorecimento da economia pelas exportações aos aliados, mas já com a crise de 1929 houve abalo novamente.

Uma melhoria interessante seria a financeirização da economia que, “como definido pelos teóricos regulacionistas franceses, pode ser entendida como um novo modo de regulação e de acumulação da economia capitalista atual.” (PÁDUA JARDIM DE MIRANDA; BERNARDO, 2013, p. 15). Além disso, pode ser vista como o início das inovações dentro deste sistema econômico; é ela que fez com que as organizações financeiras se tornassem preponderantes na caracterização, coordenação e execução da riqueza no capitalismo contemporâneo. Esta renovação trouxe consigo a globalização financeira que é, basicamente, a correlação entre os sistemas monetários nacional e internacional que origina a unificação econômica mundial, de modo que qualquer interferência financial que ocorra em alguma parte do planeta afete de forma homogênea todas as empresas da terra. Apesar de oferecer vantagens como a equanimidade social, este conceito apresenta alguns inconvenientes como maiores instabilidade, taxas e juros. Esta acarretou também no surgimento de um novo método de investimento: a especulação financeira; isto é, a aposta na supervalorização rápida de um patrimônio, com riscos bem maiores em relação aos investimentos comuns.

É importante citar que, em recente parceria com a CVM (Comissão de valores Mobiliários), o MEC (Ministério da Educação), criou o Programa de Educação Financeira nas Escolas, onde oferece aos professores, cursos gratuitos de educação financeira, para depois serem aplicados aos alunos como forma de mudança nas relações que tem-se com as finanças, na tentativa de mais que driblar as crises que nos assombram atualmente, educar e transformar toda a futura geração para que tensões como estas sejam evitadas.

Sendo assim, para tentar superar os numerosos impasses que as crises sistêmicas trazem para a economia global, especialmente para o sistema capitalista (que por si só já tem problemas), surgem os processos gerenciais, em outros termos, a área da gestão que se responsabiliza pelas dinâmicas de eficiência de uma corporação e têm como quatro funções básicas o planejamento e tomada de decisão; a organização; a condução; e o controle. São eles que analisam e avaliam os ambientes interno e externo; formulam objetivos e estratégias gerenciais; planejam, projetam, gerenciam e promovem os processos organizacionais e os sistemas da organização; desenvolvem e gerenciam processos logísticos, financeiros e de custos; otimizam os recursos da organização, por meio de melhorias nos processos; promovem a gestão e governança por processos e consequentemente o desenvolvimento de sistemas, a gestão do conhecimento, o redesenho e a melhoria; promovem a mudança organizacional planejada; vistoriam, realizam perícia, avaliam, emitem laudo e parecer técnico. Destes, os mais afetados pelas crises são o planejamento, a condução e o controle, pois, para serem exercidos de maneira próspera, dependem integralmente de fatores externos e severamente instáveis.

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