O Protecionismo vs Liberalismo econômico

Protecionismo versus o Liberalismo econômico

O protecionismo e o liberalismo econômico são duas políticas econômicas opostas que têm sido debatidas há décadas. O protecionismo é uma política que busca proteger as indústrias domésticas, reduzindo e dificultando ao máximo, a importação de produtos e a concorrência estrangeira impondo tarifas, cotas e outras barreiras comerciais. Já por outro lado, o liberalismo defende a não-intervenção do Estado na economia, a livre concorrência e livre câmbio, e a defesa da propriedade privada.

Embora ambas as políticas tenham suas vantagens e desvantagens, seus efeitos nas economias nacionais são muito diferentes. O protecionismo pode proteger as indústrias nacionais da concorrência estrangeira, mas quem realmente acaba sofrendo com as consequências são os consumidores, pois com a diminuição da concorrência provocada pela falta do mercado estrangeiro no país, as empresas nacionais não são estimuladas para melhorar e investir em inovações, consequentemente a qualidade dos produtos decai e os preços aumentam, e o consumidor que não tem outra escolha, tem que consumir esse produto. O liberalismo econômico, por outro lado, promove a inovação e melhorias, promoção do enriquecimento individual das nações, a concorrência e preços mais baixos para os consumidores, mas também promove a desigualdade social, desempregos e fechamentos de indústrias para a concorrência estrangeira. Uma análise comparativa dos efeitos dessas políticas nas economias nacionais mostra que o liberalismo econômico tende a levar a um maior crescimento econômico, aumento da produtividade e padrões de vida mais altos, enquanto o protecionismo tende a levar a um crescimento econômico mais lento, acomodação por parte das empresas nacionais e menores padrões de vida. No entanto, o debate entre protecionismo e liberalismo econômico permanece controverso, com os apoiadores de cada política argumentando que sua abordagem é melhor para seus respectivos países, como por exemplo em Cuba, Coreia do Norte e Vietnã, a economia planificada é a utilizada.

Para complementar, entre o protecionismo e o liberalismo econômico está a economia mista, também chamada de neoliberalismo, ela é uma junção de aspectos do liberalismo e do protecionismo, ou seja, defende a liberdade de comércio, a livre concorrência e livre câmbio, e a defesa da propriedade privada como o liberalismo, mas não total e sim com pouca intervenção do Estado do protecionismo, que se atribui um papel complementar às necessidades econômicas e sociais.

Em última análise, a escolha entre essas políticas depende das circunstâncias únicas de um país, incluindo seu nível de desenvolvimento econômico, sistema político e valores sociais. Percebesse que em regimes instáveis, os líderes autoritários tendem a confiar no protecionismo para manter intacta sua aliança vencedora, enquanto os regimes autocráticos estáveis são mais propensos a adotar políticas de livre comércio no longo prazo para o benefício da economia do país.

Estudando sobre o assunto concordei com o ponto de vista do Antonio Lanzana no Programa "Em Discussão Especial", que aponta que algumas distorções no brasil não são por falta de verba e sim de gestão, e conseguimos ver isso no nosso dia a dia o nosso Brasil não evoluindo como os outros países, e sim infelizmente, decaindo em alguns aspectos como na eficiência no sistema educacional, na saúde e na geração de empregos, um cenário que o Brasil vem enfrentando há mais de uma década. Gostaria de ressaltar a frase dita pelo Adriano Gianturco cientista político também no Programa que faz a confirmação da minha pesquisa, “todos sistemas políticos e sociais são imperfeitos como nós os seres humanos somos imperfeitos”.