O Risco Operacional

A instabilidade do mercado financeiro, representada pela inconstância das taxas de juros e câmbio e pela expansão das atividades financeiras, bem como a junção atrelada a outros países reforçaram a necessidade de desenvolvimento de mecanismos que pudessem proporcionar maior estabilidade ao mercado financeiro e, desse modo aos seus investidores, clientes e governos.

O objetivo de toda empresa é a maximização de lucros e através do aumento das vendas e com apoio, dos custos em determinado nível que tal meta se torne viável. Como a alavancagem operacional é determinada pela relação das receitas de vendas e lucros antes dos juros e imposto de renda.

Este artigo propõe um comparativo de dois tipos de empresas, onde a empresa A é mais arriscada que a empresa B, e assim podemos observar parâmetros de riscos.

  Jorion (1997, p.16) considera que os riscos operacionais "referem-se às perdas potenciais resultantes de sistemas inadequados, má administração, controles defeituosos ou falha humana [...] também inclui fraude [...] e risco tecnológico."

A medida que a empresa aumenta seus custos operacionais fixos, cresce o volume de vendas necessário para se atingir o nível desejado, sendo assim, será uma boa medida do risco de negócio para a empresa.

É de suma importância ter uma estrutura de custos não só como padrão, mas com todos os aspectos executados e observados diante do risco operacional naquela operação. O custo fixo é a chave para se ter uma visão da necessidade de uma alavancagem seja ela operacional ou financeira. Então é preciso ponderar no momento da análise da estrutura de custos e saber se ela realmente será indicativa de um risco operacional.

REFERÊNCIAS

JORION, Philippe. Valor em risco: a nova referência para controlar o risco de mercado. Nova York: McGraw-Hill, 1997.