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O lado humano da empresa

Por:   •  19/3/2021  •  Resenha  •  748 Palavras (3 Páginas)  •  819 Visualizações

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O livro “O lado humano da empresa” escrito por Douglas McGregor, publicado em 1980 em São Paulo, tem seu foco direcionado a abordagem da teoria comportamental, para isso o autor referência seu estudo em um massivo embasamento teórico adjunto de relatos de empíricos. A estruturação do conteúdo se mostra concisa, sendo dividida por capítulos que desenvolvem progressivamente o tema.

Ao início do primeiro capítulo “Administração e conhecimento científico” Douglas McGregor cita a necessidade do compreendimento por parte do profissional para se a utilizar de maneira competente a prática do conhecimento científico. O autor menciona as contrariedades das pressuposições dos gerentes, onde o conhecimento da experiencia pessoal muita das vezes contradiz o embasamento teórico das ciências sociais. A tentativa de controle sobre o comportamento humano é tratada como um desrespeito a lei natural, para isso são criticados os típicos planos de incentivos individuais, onde os custos muitas das vezes são maiores que a produtividade e se alcança o desenvolvimento de atitudes opostas as desejadas. Para o autor o sucesso do controle nas organizações consiste em adaptações seletivas a natureza humana, portanto, o controle só será efetivado realmente nas organizações se estiver alinhado com as características que norteiam o comportamento humano.

O capítulo 2 “Métodos de influência e controle” observa os modelos de influência característicos no controle organizacional, primariamente menciona-se a coerção física direta, onde está tem seu caráter classificado como primitivo. Seguidamente realiza-se uma observação sobre a persuasão, menciona-se que este modelo de influência é exercido no campo de vendas, onde a coerção se mostraria ineficaz. Segundo o autor, a persuasão no meio industrial ocorre na prática eufemística dos gerentes de “vender” uma ideia a alguém, contudo, se a mesma não for bem-sucedida se recorrerá a autoridade como meio de controle. Por fim é abordada a influência exercida na “assistência” profissional, esta que consiste em colocar à disposição do cliente todo conhecimento e habilidade profissional disponível. McGregor classifica o sucesso de qualquer forma de controle pela capacidade de se conseguir alterar a capacidade do outro de atingir seus objetivos o satisfazer suas necessidades, o autor também observa que o controle só é exercido se há dependência de uma das partes, contudo, ele não é exercido de forma absoluta, pois o controle eficaz consiste em “adaptações seletivas”.

Ao início do terceiro capítulo o autor inicia a sua abordagem a respeito da chamada “teoria X”, a conceituação fundamenta-se pelo ciclo constante do homem em satisfazer suas diferentes necessidades, para isso desenvolve-se uma hierarquização partindo pelas necessidades fisiológicas, seguidamente das necessidades de segurança física e sociais. Posteriormente o autor divide dois tipos de necessidades egoísticas, as relacionadas a auto-estima (competência, autoconfiança) e as relacionadas a reputação (status, aprovação). Ao topo o autor condiciona as necessidades de autorrealização, que estão relacionadas ao autodesenvolvimento das potencialidades. McGregor acreditava que as necessidades de ordem inferior dominavam as pessoas nesta Teoria. Assim, as organizações precisavam colocar a ênfase de sua gestão na satisfação dos fatores

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