PESPECTIVAS FUTURA DAS ORGANIZAÇOES
Por: valjampa • 22/10/2015 • Seminário • 4.075 Palavras (17 Páginas) • 429 Visualizações
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INSTITUTO PARAIBANO DE ENSINO RENOVADO
DISCIPLINA: ESTRUTURAS ORGANIZACIONAIS
PROFESSOR: ANTONIO NICOLAU
SALA 31 A
EQUIPE:
DANIELLA MARTINS CABRAL
EDYGLAUCIA DE SOUZA SILVA CAMPOS
JOELMIR ALVES DA SILVA
JOSENILDO SANTOS DE SOUSA
LUCAS AUGUSTO OLIVEIRA
LILIANE MARTINS DA SILVA
MARIA MIGUEL ( CLEIDE )
VALDEMIR DOMINGOS DE LIRA
As Perspectivas Futuras das Organizações
É importante salientar que as mudanças estão ficando cada vez mais rápidas e que estas provocam alterações em todo ambiente global e isto também se insere nas organizações e principalmente em suas práticas administrativas.
Alguns fatores que afetam o nosso atual cenário global são: o desenvolvimento das tecnologias que na qual surgem novos produtos e serviços; a mudança de hábitos e até de cultura das populações frentes as tecnologias, ao mundo competitivo e mudanças climáticas e as facilidades nas comunicações e nos transportes que estreitam fronteiras tornando mais próximo o conceito de aldeia global, onde o sucesso de uns repercute de forma positiva ou negativa nos demais (BERNARDES & MARCONDES, 2006).
Diante destes fatores e muitos outros que nascem em conseqüência desta realidade a tarefa administrativa vem se tornando cada vez mais incerta e desafiadora, onde a visão do administrador deve estar dirigida não só dentro do seu ambiente nas suas tarefas rotineiras, mas também para o ambiente exterior, se antecipando às mudanças ao invés de esperar que elas venham para então reagir.
Na medida em que a administração se defronta com novos desafios e novas situações que se desenvolvem com o decorrer do tempo, as teorias administrativas precisam adaptar suas abordagens ou modificá-las completamente para continuarem úteis e aplicáveis. (CHIAVENATO, 2007, p.23)
Logo, adaptar-se virou sinônimo de sobrevivência nos dias de hoje. E para sobreviver diante do mercado, que com a globalização tornou-se um único, a teoria e a prática da administração deve se preocupar com certos fatores como: a Gestão do Conhecimento, Capital Humano e Capital Intelectual, Responsabilidade Social, entre outros,
O FUTURO DAS ORGANIZAÇÕES
Dinamismo, flexibilidade e inovação são pontos-chave para o futuro das organizações. Inúmeros fatores influenciarão cada vez mais este futuro, alguns deles são:
1. Mudança – ambiente cada vez mais turbulento que exigirá das organizações além da flexibilidade, jogo de cintura, alterações e melhorias contínuas.
Na velocidade com que tudo vem se desenvolvendo, transformações e mudanças acontecem o tempo todo na vida das pessoas, tanto pessoal quando profissionalmente. Com as empresas não é diferente, ainda mais no cenário atual em que as companhias precisam e trabalham incansavelmente em busca de diferenciais e melhoria contínua em processos, pessoas e, consequentemente, produtos. E isso muitas vezes exige algumas alterações, que acabam incomodando pessoas.
Nas mudanças internas fica um pouco mais simples, pois há a possibilidade, em opção da organização, de desenvolver e seguir um planejamento estratégico, preparando essas pessoas para tanto, porém quando mudanças acontecem no cenário externo, muitas vezes as novidades chegam inesperadamente, e aí a agilidade que as empresas precisam ter para conseguirem, como equipe, adaptarem-se as mudanças torna-se questão de sobrevivência.
Há de se considerar, então, que a conseqüência dessa evolução e desenvolvimento nas empresas é a resistência de quem nelas trabalham, principalmente quando a mudança afeta diretamente a cultura organizacional da empresa, que é a identidade da mesma. Mas deixar esta resistência atrapalhar o bom desenvolvimento de um projeto pode se tornar um risco preocupante.
Uma alternativa para diminuir este impacto é conseguir mostrar a equipe que a empresa realmente precisa de determinada mudança, e apontar pontos positivos para os colaboradores, ou seja, mostrar que eles também ganham algo com esta mudança, afinal, se a equipe não estiver entrosada, ao invés de um passo a frente, a organização acabará recuando.
Muitos são os fatores que causam resistência, podem ser citados o medo, a comodidade, a imaturidade, inércia, falta de autoconfiança, interesse pessoal, pouco conhecimento, ego, pensamento de curto prazo e até mesmo a rebeldia. Isso depende de cada um, pois cada colaborador possui sua própria cultura, sentimentos e interesses.
Daí surge a importância de saber lidar com cada um em algum momento de mudança, e a habilidade de cada líder de setor em saber como transmitir as novidades aos seus liderados, pois a motivação do funcionário naquele momento acaba sendo também decisiva nesse processo.
Sabe-se que é importante manter os colaboradores informados, isto é, transmitir a eles os passos que a empresa pretende alcançar, quando isso, é claro, não for colocar em risco alguma ação estratégica. Funcionários bem informados podem estar mais entrosados com a equipe, e buscarem resultados em ajuda a seu líder, e isso também pode trazer um bom resultado em um momento de mudança, pois o colaborador acaba tendo mais confiança em seus superiores e “abraça a causa”, facilitando o bom desempenho. Vale lembrar que um líder sozinho dificilmente atingirá suas metas e objetivos, ele precisa de uma equipe que caminhe no mesmo sentido ao que ele deseja.
Mudanças econômicas, tecnológicas, em organogramas, políticas, estratégicas e até mesmo operacionais são mudanças naturais e necessárias a todas as empresas que vivem em busca de melhorias, então é inevitável. A empresa cabe preparar as pessoas para a aceitação destas mudanças, e aos colaboradores cabe abrir a mente e aceitar que um ambiente que busca melhorias, tende a ser um ambiente melhor para si em algum tempo.
2. Globalização – As organizações deverão crescer em tamanho e em complexidade ampliando fronteiras e domínios.
O processo de globalização fez com que o ambiente das organizações sofresse grandes mudanças numa velocidade nunca vista antes na história da humanidade, e que até os dias atuais não foi totalmente compreendido.
Até o final dos anos 80, as empresas brasileiras contavam com um mercado protecionista, tinham poucos concorrentes e não investiam muito em inovação e, com isso, seus parques industriais estavam cada vez mais ultrapassados. No início dos anos 90, a globalização passou a ser realidade nas empresas brasileiras a partir da abertura do mercado nacional para investimento de outros países, além da estabilização econômica e implantação do plano Real.
As nossas empresas precisavam estar preparadas para a globalização, que era inevitável, e para isso, deveriam atender os consumidores internos e externos com produtos e serviços de qualidade, tendo em vista que os produtos estrangeiros contavam com uma tecnologia mais avançada que os nacionais e eram mais baratos.
Inicialmente as empresas tiveram que avaliar e mudar a estrutura organizacional de modo a se adaptarem ao novo processo que se iniciara. A cultura organizacional destas empresas também foi profundamente afetada, tendo em vista que todos que participavam da organização tiveram que romper com conceitos antigos e se voltarem para a atualidade, onde a quantidade de informações e a rapidez nas mudanças é cada vez maior.
Depois de uma reestruturação no ambiente organizacional, as empresas passaram a ter como foco principal a satisfação do cliente, que se tornou mais exigente por produtos e serviços de qualidade. Para isto, a formação do profissional para atender este cliente se tornou mais evidente, aumentando os investimentos na área de recursos humanos, que visavam o treinamento especializado, de modo a preparar o profissional de acordo com as tendências do mercado. O que vemos hoje é o aumento de universidades corporativas nas empresas, que treinam seus funcionários para as diversas áreas da organização, oferecendo cursos de graduação, pós-graduação e até mestrado, de modo a obter a eficiência máxima deste empregado, além de o reter para a organização.
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