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PLANO DE CARREIRA

Por:   •  29/11/2019  •  Monografia  •  5.139 Palavras (21 Páginas)  •  120 Visualizações

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PLANO

DE

CARREIRA

Nome: Flávia Mateus de Almeida.

Data: 01/11/2019.

Capítulos:

1. Autobiografia e histórico de carreira...........................3

2. Valores pessoais.......................................................12

3. Interesses e expectativas atuais...............................12

4. Pontos fortes e fracos...............................................13

5. Objetivos futuros........................................................14

6. Estratégia e plano de ação........................................14


1. Autobiografia e Histórico de Carreira

Nasci em família humilde, meu pai tinha seis irmãos, meus avós eram separados, minha mãe não tinha família, seus pais faleceram quando ainda era uma menina, ela tinha três irmãos, que foram dados a famílias de amigos do dono da fazenda onde meu avô materno trabalhava, após sua morte.

Meu pai trabalhava como vigilante na antiga COSIPA, e minha mãe não trabalhava fora, cuidava da casa e de nós, meu avô paterno também morava conosco, era aposentado, devido a uma doença.

Morávamos de aluguel, numa edícula atrás de um sobrado, moramos lá um pouco mais de 3 anos, completei meu 1º ano lá e é incrível como me recordo de alguns detalhes da minha festinha, os donos moravam em uma parte do sobrado e a outra era também alugada para uma outra família.

Os donos da casa era um casal de senhores, que carinhosamente eu chamava de Vó Leonor e Vô Pedro, já de idade, seus filhos já casados, seus netos pequenos – que brincavam comigo, o único filho que morava com eles, era especial, tinha síndrome de down, ele foi adotado por eles, era um adolescente incrível, super carinhoso, educado e fazia um omelete maravilhoso, ainda hoje me recordo do cheiro maravilhoso, e sempre pedia para minha mãe me levar para comer seu omelete, muito delicioso, não poso me esquecer das sopas que Vó Leonor fazia, nossa cheirava longe e eram super saborosas.

A outra família que também morava no mesmo quintal, tinha uma senhora que também chamava de Vó, Vó Maria, me recordo que ia na casa dela pra comer ovo frito com farinha e na estante da sala tinha uma  ampulheta, que eu adorava ficar virando e ver a areia passar de uma lado para outro, para mim era fascinante.

Não recordo direito, o que houve, mais tivemos que mudar de lá.

Nova casa, novos amigos, fomos morar no final de uma rua – ultima quadra, no quintal era a nossa casa, quintal grande, podíamos brincar na rua, pois não tinha trânsito, era só os carros dos moradores mesmo.

Todos se conheciam e tinha bastante criança pra brincar, era uma delícia, meus pais sempre gostaram de festa e como era filha única, todo ano tinha uma super festa pra comemorar meu aniversário e convidávamos além da família, a rua toda.

Perto de completar quatro anos, minha mãe me matriculou no ensinou infantil, nossa eu chorava muito antes de entrar na escola, até que um belo dia, já tinha me acostumado, um menino puxou o brinco da minha orelha, nossa nunca mais voltei ao ensino infantil, meus pais pagavam uma professora particular para me dar aula, para quando fosse para primeira série, já soubesse ler e escrever, lembro bem o nome da professora, era Geni. Ingressei na primeira série sem problemas, e tenho amigas até hoje daquela época.

Infelizmente meu avô não morava mais conosco, pois a casa só tinha um quarto, ele foi morar com seu filho mais novo que era solteiro.

Todos os finais de semana íamos para casa dos meus tios, irmãos do meu pai, que moravam em outras cidades.

Vivemos esta casa até meus nove anos, quando o irmão mais novo do meu pai, propôs pra que fossemos morar na edícula onde ele morava com meu avô, já que tinha construído uma casa na frente, não iriamos pagar mais aluguel.

Então nos mudamos, nesta casa tinha dois quartos, um menor onde meu avô já estava, e o outro bem maior, onde dormia com meus pais.

Após um tempo minha mãe ficou grávida, e ganhei uma irmãzinha, minha irmã tinha meses e minha mãe engravidou novamente, agora veio um irmão. Duas crianças pequenas, minha mãe quase enlouqueceu.

A escola em eu estudava era estadual e iria passar para o município, então tive que mudar de escola, e com isso novos amigos, que tenho amizade até hoje também, fiquei nesta escola até acabar o ensino fundamental, era uma boa aluna, mais não soube aproveitar bem os estudos, era muito bagunceira, era um terror.

Meu avô teve um AVC, onde ficou acamado, e minha mãe com duas crianças pequenas e eu também era uma criança, não tinha condições de cuidar dele e a casa também não era apropriada, para suportar um senhor que não andava mais, não falava, então meu avô foi morar com  seu filho mais velho, a casa desse meu tio era bem maior, dando maiores condições para  cuidar do meu avô, após quase dois anos acamado, veio a piora e, foi hospitalizado e teve seu segundo AVC, veio a falecer.

Eu e meus irmãos passamos a ocupar o quarto que era dele, por problemas familiares, tivemos que nos mudar novamente, voltando a pagar aluguel.

Tinha uns doze anos, fomos morar numa casa linda, parecia casa de boneca, era de esquina, tinha uma praça na outra esquina, um quintal enorme cheio de plantas e arvores, e tinha uma piscina pequenininha. A casa era pequena, apenas com um quarto, mais seu quintal era enorme, para alegria dos meus irmãos. Acabei meu ensino fundamental numa escola municipal pertinho de casa e comecei meu ensino médio, numa escola estadual também no mesmo bairro, porem um pouco distante, estudava a noite.

Um belo dia meu pai chega buzinando que nem um louco sua Brasília branca, ele tinha sido sorteado num programa habitacional da CDHU, iriamos finalmente sair do aluguel e pagaríamos pela nossa própria moradia, porém a CDHU entregava os imóveis sem piso, sem azulejo, sem pintura.

Começamos então a economizar em tudo em casa, carne em casa era raro, passamos a comer ovos, legumes, o que fosse mais barato, para juntar dinheiro e fazer o acabamento do apartamento. Deixei a escola do bairro para fazer meu 2º ano do ensino médio numa escola estadual em Santos, como não tínhamos muitas escolas com ensino médio na cidade a prefeitura disponibilizava ônibus para nossa locomoção.

Mudamos novamente, agora para um apartamento, para quem sempre morou em casa, era novidade.

Nesta época eu já estava com dezoito anos, meus irmãos bem maiores e meu pai quase para se aposentar.

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