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POLITICIAS DE COMBATE A INFLAÇÃO

Por:   •  8/6/2017  •  Relatório de pesquisa  •  1.043 Palavras (5 Páginas)  •  192 Visualizações

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INTRODUÇÃO

Inflação pode ser conceituada como um aumento generalizado e continuo nos preços. São movimentos dinâmicos e não podem ser confundidos com aumentos esporádicos de valores. Muitos economistas creem que as distorções provocadas por uma pequena inflação sejam sérias, mas quando ela bate níveis altos suas consequências são desastrosas para a economia tendo efeitos graves na distribuição de renda, balanços de pagamentos, investimentos empresariais e no mercado de capitais. Neste trabalho será mostrado as causas da inflação e como o governo, especificamente o governo americano, reage para domar o “dragão” que aterroriza todas as economias globais.

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INFLAÇÃO

Definida como aumento generalizado nos preços, a inflação é provocada por dois motivos:

• Inflação de demanda, considerada a clássica inflação pois diz respeito ao excesso de demanda agregada em relação à produção disponível de bens e serviços. Resumindo, “dinheiro demais à procura de poucos bens”. Quanto mais se aproxima do pleno emprego, mais se reduz a possibilidade de expansão rápida da produção fazendo com que tenha um excesso de demanda, que fará com que os preços subam.

Esse tipo de inflação está associado ao excesso de demanda agregada e como é em curto prazo, ela fica mais sensível a alterações de política econômica do que a oferta agregada que depende de mais instrumentos que provocam a redução de procura agregada por bens e serviços como elevação da taxa de juros, aumentos de impostos, redução de gastos públicos e etc.

• Inflação de custos: É associada a uma inflação tipicamente de oferta pois o nível de demanda permanece o mesmo, mas os custos de certos insumos importantes aumentam e são repassados aos preços dos produtos.

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O preço de um bem ou serviço tende a ser bastante relacionado a seus custos de produção. Se ele aumenta, provavelmente o preço do bem também aumentará. Dessa forma, a expressão inflação de custos é o aumento de preços devido a pressões ou choques autônomos, como por exemplo aumentos salarias.

Há mais outros três tipos de causas da inflação: a inercial, que é causada por expectativas e hábitos inflacionários dos agentes econômicos combinados com a existência de mecanismos institucionais que realimentam a alta de preços; a inflação de expectativas que é a consequência de um aumento de preços provocados pelas projeções dos agentes sobre a inflação; e a corrente estruturalista, que é baseada na hipótese de inelasticidade ou rigidez da oferta de bens e serviços, especialmente nos setores de produção de alimentos e de importação, característica dos países subdesenvolvidos.

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POLÍTICA MONETÁRIA

Duas grandes estratégias adotadas que tiveram bons resultados no controle da inflação:

• Sistemas de Metas de Inflação: Criada na Nova Zelândia e empregada em vários países em que estabelece uma “âncora” nominal para orientar expectativas de mercado. São fixadas para a inflação futura principalmente taxa de juros. O Brasil usa esse sistema desde 1999 quando uma meta é fixada pelo Banco Central através do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom), em reuniões a cada 45 dias e controlam a taxa de juros básica (Selic) de acordo com as expectativas do mercado.

• Núcleo de Inflação: é um índice de preços que são excluídas do índice geral as variações sazonais, transitórias ou acidentais que não provocam pressões persistentes sobre os preços. EUA adota esse sistema onde o controle da taxa de juros baseia-se nas variações do núcleo da inflação em que os preços da energia e de alimentos são excluídos do índice de preços ao consumidor e o Banco Central só atua se o núcleo se alterar, apenas se houver

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