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PORQUE MUITOS PROFISSIONAIS TÊM MEDO DE SE ARRISCAR EM UM EMPREENDIMENTO

Por:   •  23/9/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.362 Palavras (6 Páginas)  •  394 Visualizações

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ROBERIO OLIVEIRA SOUZA

PORQUE MUITOS PROFISSIONAIS TÊM MEDO DE SE ARRISCAR EM UM EMPREENDIMENTO

SALVADOR – BAHIA

2014

CEAD LAURO DE FREITAS/BA

GESTÃO PÚBLICA 2014.1 –

ROBÉRIO OLIVEIRA SOUZA - RA 8983196419

DESAFIO PROFISSIONAL

DISCIPLINAS: EMPREENDEDORISMO

ÉTICA E RELAÇÕES HUMANAS NO TRABALHO

DESENVOLVIMENTO PESSOAL E PROFISSIONAL

ADRIANA BARBOSA GONÇALVES

TUTORA A DISTANCIA

Salvador - Bahia

2014

TEMA – porque muitos profissionais têm medo de se arriscar em um empreendimen-to?

A escolha desse tema está na necessidade de compreender como diante dos grandes avanços tecnológicos, acessibilidade a informação a linhas de créditos, liberdades individuais e coletivas, mesmo assim muitos profissionais tem medo de se arriscarem em empreender um negócio.

INTRODUÇÃO:

Os avanços tecnológicos têm mudado os rumos da humanidade de forma surpreendente e ao mesmo tempo assustador. O homem está diante de um turbilhão de trans formações, mudanças e inovações numa velocidade tamanha que o coloca em conflito sobre os princípios, valores éticos e morais que norteiam sua vida criando uma sensação de urgência em se firmar como agente inserido socialmente frente as necessidades e oportunidades que lhes são apresentadas. A velocidade com que as informações e os avanços tecnológicos se apresentam fazem com que o indivíduo e as empresas tomem decisões muitas vezes precipitadas deixando de lado os valores éticos, responsabilidades individuais e coletivas deixando que um emaranhado de decisões maus planejadas conduzem suas vidas.

Embora pareça ser difícil, empreender um negócio diante de um quadro apre-sentado acima, não é bem assim. Um empreendedor é aquele que ver oportunida-des mesmo diante do caos e se firma como um aventureiro em busca de ideal de vida fundamentado naquilo que ele acredita mas com um diferencial: planejamento. O mundo como se apresenta é um celeiro de oportunidades jamais vistas. O mundo globalizado trouxe um olhar de equanimidade diante das necessidades das pessoas. As fronteiras antes fixas, hoje são virtuais e desprendem o homem da rigi-dez dos seus valores culturais demonstrando assim necessidades não só econômica mais de valores.

Ao empreendedor cabe identificar as oportunidades, compreender o proces-so, estar aberto aos novos conceitos de relações sem perder os valores éticos que dignificam a vida das pessoas e do mundo que o cerca e traçar um caminho profis-sional com um plano de negócios.

DESENVOLVENDO O TEMA

A cultura ainda predominante de estruturas fundamentadas no autoritarismo, no paternalismo, individualismo e consumismo, tem contribuído para que uma visão de mundo onde os valores éticos, a responsabilidade social e do planeta sejam vis-tas como algo distante e intangível para muitos.

O profissional que não se arrisca ver esse mundo a sua volta sempre como uma ameaça e nunca como um celeiro de oportunidades. Mesmo diante da capaci-dade de empreender um negocio a incerteza quanto ao sucesso o permeia como algo previsível sem qualquer chance de compreensão de analise ao mundo externo as suas expectativas pessimistas.

Esse comportamento é antes cultural que individual. Um bom emprego, o tra-balho informal, um empreendimento rendável sem planejamento ou sem valores éticos que são vistos como consistentes e que valem a pena. A cultura de que vale mais a penas está confortavelmente não arriscando seu capital ou expondo a vida em busca de dinheiro tem sido por muito tempo um comportamento enraizado na população brasileira haja vista os grandes investimentos em cursos para concursos públicos e o engajamento em empresas que oferecem bons salários.

Francisco de Matos cita que “subjacente a essas manifestações egocêntricas está a desvalorização humana, justificando manipulações tecnológicas, tipo se-nhor/escravo, casa grande senzala, que hoje ganham colorações novas, mas que intrinsecamente revelam uma mesma realidade. Daí a mudança ética tem que ser organizacional, passando por valores culturais. O foco deve ser o homem em digni-dade e oportunidades”.

Ser um empreendedor requer coragem para romper com estrutura psíquicas e estruturais que fixam valores equivocados condicionando o individuo a uma visão de mundo limitada. O profissional empreendedor é determinado, não se desanima com o primeiro fracasso nem deixa de ser perspicaz. Não tem medo de correr riscos. Aliando a essas qualidades está a importância de elaborar um bom plano de negocio seja ele no inicio ou quando já estiver com o empreendimento em andamento.

Com os avanços tecnológicos e a rapidez com que esses avanços mudam, trans-formam, inovam o ambiente e a vida das pessoas, os governos não mais se preocu-pam apenas em arrecadar impostos, pois a dinâmica da economia exige deles estru-turas mais eficientes, desenvolvimentos mais arrojados, apoio financeiro e intelectual e mudança de atitudes quanto aos valores éticos dos seus governantes.

A mudança de comportamento do governo brasileiro diante da necessidade de implementar políticas de apoio a micro, pequeno e médios empreendedores fez surgir na década de 90 projetos inovadores visando fortalecer o empreendedorismo no Brasil.

O SEBRAE ( Empresa Brasileira de Apoio às Micro e Pequenas

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